Cenário Mundial da Siderurgia Rudolf R. Bülher ABM Cenário Mundial da Siderurgia São Luiz - Maranhão , 27/06/05
Evolução da Produção Mundial do Aço Bruto | 1950 - 2004 Taxa de Crescimento (% ano) Ano Crescimento Fonte: IISI
Ranking Mundial por País (milhões de toneladas - 2004) Produção de Aço Bruto Ranking Mundial por País (milhões de toneladas - 2004) 20 maiores países produtores Produção mundial total = 1.056,6 milhões toneladas Fonte: IISI
EVOLUÇÃO DO CONSUMO APARENTE DE AÇO NO MUNDO 1990/2004 162 119 43 117 104 16 222 53 93 17 59 5 13 10 649 9 2000 181 143 38 43 147 28 321 124 76 26 95 6 15 18 759 16 2001 176 140 36 45 130 29 349 153 73 27 96 6 16 19 770 17 2002 176 138 38 44 133 28 398 186 72 29 107 7 17 21 820 2003 182 140 42 50 131 29 444 234 73 30 107 7 17 26 886 2004 192 146 46 52 149 33 487 265 77 32 113 8 19 28 968 18 Europa União Européia (15) Outros Países da Europa CIS (antiga URSS) (*) Nafta América Latina (excl. México) Ásia China Japão Índia Outros Países da Ásia Oceania África Oriente Médio TOTAL BRASIL (*) Rússia, ucrãnia, Kasaquistão e outros. Fonte: IISI
CONSUMO PER CAPITA DE AÇO BRUTO NO BRASIL E NO MUNDO - 2003 Coréia do Sul Kg/hab. Itália Japão R.F. Alemanha Espanha EUA México China Chile Brasil Argentina
Produção e Consumo Mundial de Aço Distribuição Geográfica Total Mundo 2004: 1,057 milhões de t (Aço Bruto) Fonte: IISI
COMÉRCIO MUNDIAL DE AÇO - EVOLUÇÃO Mundo - Exportação e Percentagem da Produção 1980 1985 1990 1995 2000 2002 2003 Exportação (106t) % da produção 140,6 171,0 171,0 246,6 306,3 301,0 318,5 24,3 28,5 26,2 37,4 40,8 37,5 36,9 Em termos gerais, vem-se observando, por várias décadas, um crescimento do comércio internacional de produtos siderúrgicos tanto em volumes como porcentagem da produção total. Não há indicações de que essa tendência possa mudar no curto / médio prazo. Do total comercializado em 2003, 64% ou 211,1 milhões de t corresponde a comércio extra regional.
PRINCIPAIS EXPORTADORES E IMPORTADORES DE AÇO Milhões de toneladas em 2003 EXPORTAÇÕES TOTAIS 1. Japão 2. Rússia 3. Ucrânia 4. Alemanha 5. Bélgica - Luxemburgo 6. França 7. Coréia do Sul 8. Brasil 9. Itália 10. Turquia 33,7 32,3 26,6 24,7 20,4 17,5 14,1 13,0 11,3 11,1 IMPORTAÇÕES TOTAIS 1. China 2. EUA 3. Alemanha 4. Itália 5. Coréia do Sul 7. Bélgica - Luxemburgo 8. Espanha 9. Formosa 10. Tailândia EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (EXP. - IMP.) 4. Brasil 30,5 28,9 25,7 12,4 7,6 IMPORTAÇÕES LÍQUIDAS (IMP. - EXP.) 3. Formosa 4. Tailândia 5. Irã 34,7 13,8 6,8 Fonte: IISI 43,2 21,3 18,1 15,6 14,8 12,9 12,1 9,4
EVOLUÇÃO DA SIDERURGIA BRASILEIRA 4a. Fase Desenvolvimento/ Atualização Tecnológica 3a. Fase 30,0 35,0 Sobrevivência 28,0 Novos Investimentos 22,0 Restruturação, Melhoria de Produto, 15,0 2a. Fase Crescimento Produtividade, Lucratividade 1a. Fase Implantação Mt/ano Economia e 5,0 Redução de Custos 2,0 0,5 Investimentos e Absorção de Tecnologia Privatização 1990 1995 2000 1960 1970 1985 1950 1940 USIMINAS COSIGUA CST BELGO MINEIIRA CSN COSIPA MENDES JR ACESITA AÇOMINAS MANNESMANN
Siderurgia Brasileira (2004) PARQUE PRODUTOR DE AÇO: 24 USINAS (11 INTEGRADAS E 13 SEMI-INTEGRADAS), ADMINISTRADAS POR 11 EMPRESAS PRESENÇA EM 9 ESTADOS DA FEDERAÇÃO FATURAMENTO LÍQUIDO - R$ 51,5 bilhões (US$ 17,6 bilhões) IMPOSTOS - R$ 9,5 bilhões (US$ 3,3 bilhões) CAPACIDADE INSTALADA - 34 milhões de t/ano de Aço Bruto 8º PRODUTOR NO RANKING MUNDIAL PRODUÇÃO (t de aço bruto) BRASIL .................................... 32,9 milhões de t MUNDIAL ................................ 1.054,6 milhões de t 3,1% - BRASIL / MUNDO AMÉRICA LATINA .................. 63,9 milhões de t 51,5% - BRASIL / AM. LATINA NÚMERO DE EMPREGADOS - 90.385 PARTICIPAÇÃO NO PIB - 3,4% INVESTIMENTOS REALIZADOS 1994-2004: US$ 13,9 Bilhões A CAPACIDADE EXPORTADORA DO SETOR CORRESPONDE A 60% DA DEMANDA INTERNA ATUAL.
Exportações Brasileiras de Produtos Siderúrgicos 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 SEMI-ACABADOS (103TM) ACABADOS (103TM) 103 TM
Destino das Exportações de Produtos Siderúrgicos - 2004 Oriente Médio 0,4% Outros Ásia 22,5% América do Norte 30,0% Europa 10,7% China 8,2% África 3,6% América Latina 24,5 % Oceania 0,1%
PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS UNID: 10 6t Mistura de Exportação (média 1998/2002) % Participação Brasileira no Comércio Mundial (média 1998/2002) % MUNDO BRASIL PRODUTOS 1998 2003 1998 2003 MUNDO BRASIL Semi-Acabados Planos Longos Tubos e Acessórios Outros 35,0 121,1 60,6 21,8 1,1 51,0 148,1 71,0 23,8 1,8 5,4 2,5 0,6 0,2 - 7,2 3,4 2,1 0,3 - 16,1 50,3 24,6 8,5 0,5 58,1 27,2 12,4 2,3 - 14,7 2,2 2,1 1,1 - Total 239,6 295,7 8,7 13,0 100,0 100,0 4,1 Fonte: IISI/Secex
Evolução e Projeção da Produção e Demanda de Aço na China 106t ? PREVISÃO Fonte: IISI - China Project 2010
Estrutura da Produção e Consumo de Produtos Siderúrgicos na China Consumo de Produtos Longos Consumo de Produtos Planos Consumo de Outros Produtos Produção de Produtos Longos Produção de Produtos Planos Produção de Outros Produtos Fonte: IISI - China Project 2010
Evolução das Importações e Exportações Chinesas de Produtos Siderúrgicos 106t Fonte: IISI - China Project 2010
China - Consumo de Minério de Ferro
Origem das Importações Chinesas de Minério de Ferro 10³ t Fonte: CISA * Exportações em 2004 (MDIC/SECEX)
Evolução de Preços de Bobina Quente no Mercado Internacional US$ / t 2000 2001 2002 2003 2004 Fonte: Metal Bulletin
Minério de Ferro - Oferta X Demanda Mundial
Carvão Metalúrgico - Oferta X Demanda Mundial
Total Coke Supply X Demand
Capesize Market Supply X Demand
Fluxo Simplificado de Produção, Gusa Sólido Sucata Minério de ferro Laminação Carvão OUTROS Produtos laminados Preparação da carga Redução Refino Lingotamento Laminação
Alto-Forno + 2,7 toneladas de insumos 2 - 2,5 t de ar 20 m3 de água GÁS DE ALTO FORNO MINÉRIO DE FERRO SINTER PELOTA 2,7 toneladas de insumos 25 % 75 % 1560 + 2 - 2,5 t de ar 20 m3 de água 10 kwh de e.e MINÉRIO DE MANGANÊS 23 CARVÃO MINERAL/ COQUE OU VEGETAL 800 GUSA ESCÓRIA 350 CALCÁREO OU CAL
SIDERURGIA COMPETITIVA - Fatores de Competitividade FATORES ESTRUTURAIS REDUTOR/ ENERGIA (carvão, gás, energia elétrica) MATÉRIA PRIMA (minério de ferro, gusa, sucata) MERCADO LOCALIZAÇÃO Qualidade Responsabilidade Social Atendimento ao Mercado Resultado Econômico Sustentável Demandas do Mercado SIDERURGIA COMPETITIVA FATORES GERENCIAIS INFRA- ESTRUTURA MARCOS REGULATÓRIOS EQUIPAMENTOS Liderança Metodologia Conhecimento Transporte Educação Comunicação Econômicos Mercadológicos Legais FATORES EMPRESARIAIS FATORES NACIONAIS
FATORES CHAVE DA COMPETITIVIDADE - SIDERURGIA BRASILEIRA - SITUAÇÃO ATUAL TENDÊNCIA Fatores Intrínsecos Minérios Redutores carvão gás natural Energia elétrica Escala da produção Fatores Estruturais Tamanho do mercado interno Acesso a outros mercados Infraestrutura/logística Fatores Econômico Financeiros Custo de Capital p/ investimento Custo de Capital de Giro Carga Tributária Outros Fatores Relevantes Tecnologia Recursos Humanos Estabilidade Econômica ***** *** - **** * ? ***** Benchmark
Cenário Atual da Siderurgia Brasileira Minério de ferro abundante e de boa qualidade; Disponibilidade de mão-de-obra; Parque industrial atualizado; Proximidade entre as usinas, o mercado consumidor e os portos; Relevantes exportações; Experiência de sucesso nas rotas integradas e semi-acabadas; Competitividade internacional - baixos custos de produção.
Cenário Prospectivo Maior demanda no consumo interno de aço; Ênfase na internacionalização; Expansão da capacidade em placas e ferro-gusa; Elevação das exportações de semi-acabados; Continuidade do processo de reestruturação interno.
Capacidade Instalada x Produção x Consumo Aparente Aço Bruto PARQUE INSTALADO Capacidade Instalada Consumo Aparente Produção 106t 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Realizado Previsto 28,2 28,3 29,5 29,9 30,6 28,9 32,9 33,3 34,1 34,0 36,2 38,4 41,5 25,7 25,1 25,2 26,2 25,8 25,0 27,9 26,7 13,4 13,3 14,5 17,0 16,1 15,6 17,5 18,5 18,3 17,7 20,1 21,9 23,8 29,6 46,3 31,1 25,9 28,1 previsto 33,0 22,5 31,6 Elasticidade e Renda: 2,1 PIB:4,5 PIB:4,0
VISÃO GERAL Crescimento global da demanda Crescimento da demanda acelerada desde 2002, em conseqüência da China Demanda continuará crescendo com taxa de crescimento global > 4% a.a. até 2010 Escassez global de matéria-prima Escassez de algumas matérias-primas básicas permanecerá por alguns anos Mudanças em regiões-chave China atingirá auto-suficiência e se tornará exportadora de forma oportunista/volátil América do Sul e Rússia/CIS continuarão sendo exportadores globalmente competitivos No longo prazo, Índia vai decolar e aumentar substancialmente sua capacidade de produção e níveis de exportação Volta do excesso de capacidade Grandes expansões de capacidade sendo planejadas, na maioria em regiões de alto crescimento e baixo custo Possivelmente, excesso de capacidade no mundo em 2010/2012 Preços do aço Preços de aço no mundo cresceram além do aumento do custo de matéria-prima Isto pode permanecer por algum tempo, mas não é sustentável ao longo prazo Consolidação Consolidação vai acelerar; porém, níveis globais de concentração não serão suficientes para permitir um estrutura e conduta favorável da indústria no nível global Essa situação será possível em certas regiões e para certas categorias de produto
PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A SIDERURGIA MUNDIAL Competição com outros materiais Suprimento de matérias-primas Restrições ambientais Excesso de Capacidade / Subsídios Volatilidade dos Mercados / Barreiras de comércio
Tendências na Siderurgia Mundial Internacionalização das Empresas Intenso Processo de Fusões e Aquisições Aumento da Escala Empresarial Mínima Mudanças na “Geografia” da Produção e Consumo do Aço Continuam
VANTAGENS/DESVANTAGENS DE PAÍSES/REGIÕES AMÉRICA DO NORTE - Excesso de capacidade regional - Baixo desempenho - Poucas vantagens estruturais EUROPA - Bom desempenho operacional mas ausência de vantagens estruturais - Crescentes limitações de matéria-prima JAPÃO/TAIWAN - Posição de alto custo e excesso de capacidade, particularmente no Japão - No curto prazo, oportunidades de exportar para China CHINA - Altas taxas de crescimento, porém diminuindo - Grandes investimentos em nova capacidade para reduzir necessidades de importação - Elevada dependência de importação de matérias primas RÚSSIA - Grande excesso de capacidade - Boa posição de custos em conseqüência de vantagens estruturais - Posição de liderança global em mercados de exportação - Baixo custo de matéria-prima está reforçando essa posição ÍNDIA - Boa perspectiva de crescimento - Alavancando vantagens do minério local BRASIL - Excelente posição estrutural de custos e bom desempenho operacional - Acesso à matéria-prima fortalecendo a posição Brasil, Rússia/CIS e Índia - Países vencedores globais
www.ibs.org.br