Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo

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Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo Estudo dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos dos recursos hídricos mediante variações do índice pluviométrico no Oeste de Santa Catarina Autores Andressa Ligia dos Santos Acadêmica de Engenharia Química, UDESC Alex Molina Manfredi Professor Doutor, UDESC  Gilmar de Almeida Gomes

INTRODUÇÃO Área de estudo e perímetro População rural. Situado entre dois grandes centros: Chapecó e São Miguel do Oeste Território de 128,7Km2 População de 19.906 habitantes, segundo (IBGE,2018); Economia baseada nos setores da indústria, agricultura e comércio, predominando o setor industrial; Para analisar a influência do clima na qualidade da água, torna-se necessário coletar amostras em diferentes épocas do ano e em diferentes índices pluviométricos.

OBJETIVO Realizar uma avaliação minuciosa da qualidade da água retirada dos reservatórios comunitários com o intuído de estudar as variações nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos em períodos com diferentes índices pluviométricos.

METODOLOGIA Meses de coleta para cada reservatório: Março, Junho, Setembro, Novembro de 2017 e Abril de 2018. Total de amostras: 40. Coletadas: em frascos âmbar e mantidas esterilizados até o momento das análises. As analises seguiram a metodologia descrita pela: Official Methods of Analysis (AOAC) e dentro dos parâmetros da legislação brasileira. Físico-Químicas: pH, cloreto, dureza e sólidos totais. Microbiológicas: coliformes totais e termotolerantes, como por exemplo a Escherichia coli.

METODOLOGIA Localização Distância (km) Altitude (m) Tipo de Ocupação Quadro 01: Distâncias dos reservatórios ao centro de Pinhalzinho, altitudes em relação ao nível do mar e tipo de ocupação do perímetro. Localização Distância (km) Altitude (m) Tipo de Ocupação Santa Lúcia 3,4 421 Aviárioa Pio X 7,5 362 Atividade Agrícolab Machado 7,0 504 Urbana Salete 7,1 409 São Paulo 1 6,4 568 Chiqueiro São Paulo 2 7,2 431 Tiradentes 9,2 485 Atividade Agrícolac Anta Gorda 5,2 390 Aviáriod Fonte: GOOGLE MAPS, 2017. auma unidade, bplantação de trigo, cplantação de milho e eucalipto e dduas unidades.

RESULTADOS 1° ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO Tabela 1: Registros de índice pluviométrico e desvios para os meses referentes às coletas de cada amostra. Figura 01: Gráfico de índice pluviométrico (precipitação em mm). Mês Ano Índice Pluviométrico (mm) Desvio (mm) Março 2017 129 20 Junho 156 7 Setembro 174 25 Novembro 176 27 Abril 2018 110 39 Fonte: Instituto nacional de meteorologia- INMET. Fonte: Instituto nacional de meteorologia- INMET.

RESULTADOS 2° MEDIDAS DE pH Figura 2: Gráfico para os valores de pH referente aos oito reservatórios em função da data de coleta. Todas amostras encontram-se dentro do patamar considerado para o consumo humano, entre (6 e 9,5). Valor maior foi de 8,4 (Anta gorda) Valor menor foi de 5,6 (Santa lúcia) Valores constantes entre os meses de junho e novembro. Variação entre os meses de março a junho de 2017 e entre os meses de novembro a abril de 2018. Destaque: Santa lúcia e Machado A variação do pH esta relacionado com a concentração de H+ . - Mais chuva = decréscimo do pH - Menos chuva= acréscimo do pH Fonte: AUTORES. Reservatórios: (■) Santa Lúcia; (●) Pio X; (▲) Machado); (▼) Salete; (◄) São Paulo 1; (►) São Paulo 2; (♦) Tiradentes e (○) Anta Gorda.

RESULTADOS Indicativo de poluição por esgoto doméstico. 3° ANÁLISES DE CLORETO Indicativo de poluição por esgoto doméstico. Indicativo de adubação utilizando dejetos animais. A água pode apresentar um sabor salino.

RESULTADOS 3° ANÁLISES DE CLORETO Figura 3: Gráfico para os valores de teor de cloreto referente aos oito reservatórios em função da data de coleta. Todas amostras encontram-se dentro do padrão de potabilidade, 250 mgL-1 . Aumento significativo com o índice pluviométrico. Maiores valores entre: Setembro e Novembro de 2017. Queda: Abril de 2018. Pio X apresentou um teor de cloreto bem acima dos demais, influência maior da localidade. - Próximo a igreja da comunidade . - Menor altitude . Fonte: AUTORES. Reservatórios: (■) Santa Lúcia; (●) Pio X; (▲) Machado); (▼) Salete; (◄) São Paulo 1; (►) São Paulo 2; (♦) Tiradentes e (○) Anta Gorda

RESULTADOS Indicativo dos íons cálcio e magnésio. 4° ANÁLISES DE DUREZA Indicativo dos íons cálcio e magnésio. Elevada dureza pode ser prejudicial para as canalizações. Forma incrustações.

RESULTADOS 4° ANÁLISES DE DUREZA Figura 4. Gráfico para os valores de Dureza referente aos oito reservatórios em função da data de coleta. Analise teve início no começo de junho. Valores encontram-se abaixo do valor máximo permitido, (250mg.L-1) . Permaneceu constante em junho a novembro, e apresentou um aumento em abril de 2018. Entre novembro e abril o desvio de chuva foi maior . Fonte: AUTORES. Reservatórios: (■) Santa Lúcia; (●) Pio X; (▲) Machado); (▼) Salete; (◄) São Paulo 1; (►) São Paulo 2; (♦) Tiradentes e (○) Anta Gorda.

RESULTADOS Exibiram valores abaixo do valor máximo, 500mg.L-1. 5° ANÁLISE DE SÓLIDOS TOTAIS Figura 5. Gráfico para os valores de Sólidos Totais referente aos oito reservatórios em função da data de coleta. Exibiram valores abaixo do valor máximo, 500mg.L-1. Salete, São Paulo 2 Tiradentes apresentaram concentração até 30 vezes maiores do que as outras localidades. Grande teor de sólidos totais representa uma quantidade de matéria suspensa ou dissolvida. Em junho de 2017, com o aumento da precipitação, aumentou a concentração nas localidades de Pio X, Machado e São Paulo 1. Fonte: AUTORES. Reservatórios: (■) Santa Lúcia; (●) Pio X; (▲) Machado); (▼) Salete; (◄) São Paulo 1; (►) São Paulo 2; (♦) Tiradentes e (○) Anta Gorda.

Coliformes Totais (NMP/100 mL) Coliformes Termotolerantes (NMP/100 mL) RESULTADOS 6° ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS COLIFORMES TOTAIS Quadro 2: Resultados obtidos pelas análises microbiológicas de Coliformes Totais realizadas nos oito reservatórios no período de coleta. Quadro 3: Resultados obtidos pelas análises microbiológicas de Coliformes Termotolerantes realizadas nos oito reservatórios no período de coleta. Localização Coliformes Totais (NMP/100 mL) Mar/2017 Jun/2017 Set/2017 Nov/2017 Abr/2018 Santa Lúcia ausente presente Pio X Machado Salete São Paulo 1 São Paulo 2 Tiradentes Anta Gorda Localização Coliformes Termotolerantes (NMP/100 mL) Mar/2017 Jun/2017 Set/2017 Nov/2017 Abr/2018 Santa Lúcia ausente Pio X Machado Salete São Paulo 1 São Paulo 2 Tiradentes presente Anta Gorda Fonte: AUTORES Fonte: AUTORES

CONCLUSÃO Todas as amostras exibiram valores dentro dos padrões estabelecidos pela legislação, mesmo com diferentes índices pluviométricos. Exceção das analises microbiológicas que indicaram presença de coliformes totais em praticamente todos os meses. Alguns parâmetros físico-químicos sofreram variação com o índice de chuva, com destaque do pH e cloreto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, S. A. et al. Estudos do fluxo químico hidrológico na região Oeste de Santa Catarina, 2009. Bulegon, R. et al. Melhoria da qualidade da água no estado de Santa Catarina. Periódico eletrônico. Fórum Nacional da Alta Paulista, v. 08, n. 02, 2012. Cardoso, L. P. et al. Problemática da qualidade da água consumida em uma escola da zona rural do município de Cerrito Alegre – RS, 2012. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 357 de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. Ministério do Meio Ambiente. 2005.  FRANCHINI, C. et al. Qualidade da água do Estado de Santa Catarina, 2015  GOOGLE. Google Earth. Version X. 2016. Pinhalzinho – SC. Disponível em: < https://www.google.com/earth/>. Acesso em: Abril, 2016.  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1° de Julho de 2018. Diretoria de Pesquisas – DPE – Coordenação de População e Indicadores Sociais – COPIS.   Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento. http://www.inmet.gov.br/portal/. Acesso em Março de 2017.  JESUS, N. B. et al. Controle da Qualidade da água do Perímetro Rural do Oeste de SC, 2014.  RICHTER, C. T. Tratamento de água: Tecnologia Atualizada. Editora Edgard Blucher. São Paulo, 2003.  SILVA, A. E. P. et al. Influência da precipitação na qualidade da água do Rio Purus. Acta Amazonica. v. 38(4), 2008, 733-742.

AGRADECIMENTOS