FORMAÇÃO EM AÇÃO GEOGRAFIA Segundo Semestre: 2012 Coordenação - Geografia do Núcleo Regional de Educação de Dois vizinhos -PR: Janilce J. D. Topanotti. Trabalhos: Elaborados pelos professores de Geografia jurisdicionado ao NRE - DVZ. Período: 13 e 14 de outubro de 2012 Municípios Envolvidos: Dois Vizinhos, Boa Esperança do Iguaçu, Cruzeiro do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Salto do Lontra, Nova Esperança do Sudoeste e São Jorge D’Oeste
I. TEATRO DE FANTOCHE I. REGIÕES DO BRASIL Inter-Regionais Introdução: O nordestino sofre com o período da estiagem principalmente do sertão - clima semiárido, tendo dificuldades de sobrevivência. Para manter sua família o sertanejo busca alternativas em outras regiões do Brasil. APRESENTAÇÃO: Fundo Musical: Asa Branca. Daí cumpadi, vim aqui mi dispidi de vois me cê to indo mais minha famia pra Su Paulo, diz que lá tem muito emprego. Veja cumpadi a vida aqui tem sua dificurdade mas se vive e lá em Su Paulo tem que te estudo, tudo é muito longe, perigoso.
É cumpadi mas eu vou arrisca, quando chove nóis vorta. Olha cumpadi, tem uma tar de desconcentração industrial que vai trazer indústria pra cá. Mas cumpadi isso vai demorá e á fome ta pegando e lá já tem industria. É verdade!! E você vai ficar na casa do cumpadi, que tar heim? Não! Aquele já foi po Su Paulo. É a vida é assim memo não da certo num lugar tem que migra pro outro até mais vê cumpadi, até mais vê. Professores Participantes: Anilda Salete da Silva, Terezinha I. M Manfroi, Eliane T. S. Martins, Arlei F. Bertuol, Marlene Piaia.
II. ACRÓSTICO Movimentos Migratórios M ovimento de pessoas que vão e vem com o O bjetivo de buscar uma V ida melhor, visando trabalho, moradia, I nclusive melhor atendimento na saúde e educação. M uitas são as motivações que levam as pessoas a migrarem E ntre regiões, estados e N ações. Porém T odos buscam transformar sua realidade. O s governantes devem adotar algumas medidas para controlar a entrada e a S aída de pessoas de seu espaço de origem
M esmo com as medidas governamentais I nternas, sabemos que G rande parte destes movimentos são clandestinos como os R egistrados no Brasil no caso dos Bolivianos e Haitianos, A s autoridades, preocupadas com o T otal de pessoas são Ó brigados a adotar um controle estimulando o R etorno destas pessoas aos seus países, onde estes devem fazer I nvestimentos possibilitando a população O portunidades S atisfatórias para mantê-los no País.
Participantes: Selene Rocker Padilha Clair Mezoni Faust Roseli Teixeira da Silva Cacília Margarete Delabetha Zenaide Fachinello Maraffon
III. JOGRAL Meu bisavó já migrou... Na Itália não dava para viver... Dois meses no oceano, Ledo engano – que aqui seria melhor... No verão – em Santos o calor Não suportou, migrou para o sul Onde se fixou. Disseram-me que a vida só fora De lutas, doenças, fome e um Dia ele parou ... Constituiu uma grande família ... Todos migraram; quase 150 anos depois, Ainda nós migramos, Uns para o norte outros não sei,
Professores Participantes: Mas é sabido que nós mortais Fomos acostumados a andar, Andar para sonhar, para não perder A vontade de ganhar, ganhar a Expectativa para viver e ter em nós O ideal de vencer ... Os sonhos também migram... Eles necessitam se renovar. Professores Participantes: Claudete Baú, Evaldo Bonin, Bertino Fritzen, Iliseu Zambonim, Rogério Chiameti, Pablo Camilo.
IV. POEMA A luta é muito grande Muitos brasileiro há Porém a vida os move Num imenso prá lá e pra cá. A vida nem sempre é fácil No Nordeste a seca impera A viagem se torna indócil O Nordeste se desespera. Em busca de água e emprego A vida segue seu curso O pai em desespero, Por seus filhos, visa um curso. O sudeste é atrativo Lutar – vencer é a hora O brasileiro é criativo Dança, samba e apavora.
O destino é um desafio A vida por um fio Ou se tenta vida nova Ou a miséria os devora Acreditar é a meta curta A migração é estrada incerta A vitória é consequência De se evitar a falência. Povo sofrido, condoído! Migra com o coração partido Deixa sua terra, seu chão. Para na mesa por o pão. A viagem é longa Mas todos se sentem bem Pois o sonho de viver melhor É, o que todos tem.
Participantes: Celia Bartnik, Luciana Bozza, Nilton Stang, Éder de Carvalho Freitas.
V. MÚSICA - Migração A formação do povo brasileiro Foi por processo de imigração. Que os imigrantes sempre procuraram Aulas ligadas com sua vocação. Assim vieram os pretos e os brancos Ricos e pobres, escravos ou não, Juntando isso ao povo nativo Surge o país da miscigenação. Do cruzamento branco, negro e índio Surge o caboclo, o mulato, o cafuzo Tantos contrastes e vários Brasis, Imenso país gigante e confuso
A ocupação do espaço brasileiro Segue os roteiros da exportação Ciclos da cana, ouro e café Deixaram marcas por todo este chão. O modelo usado de colonizar Veio atrapalhar o desenvolvimento Os imigrantes foram explorados Muitos voltaram pelo sofrimento O latifúndio e a monocultura Tomaram conta do espaço atraente E o novo país com sobra de terras Fez faltar a terra para tanta gente.
Lá na Europa estava dura – Em decorrência da transformação O homem do campo se modernizava – E concentrava a terra em poucas mãos. No meio urbano muito desemprego – Tirou sossego a modernização. Diante da crise, miséria e pobreza – migrar na incerteza foi a opção. Aqui chegando as várias etnias – se agruparam por afinidade. Formando núcleos de ocupação – bairros e vilas e também cidades. O tempo ingrato fez a inversão – a recessão aqui pega e não solta. A vida europeia está tão atraente – que o descendente está tratando a volta.
Participantes: Adelar Massaroli Ário Fiorentin Joyce Rickli Loreni S. Perim Terezinha Meurer Valdemar da Silveira Ilvanir S. Fonini Terezinha W. Alberton