Semana de Arte Moderna Objetivo: Combater a arte tradicional.

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Transcrição da apresentação:

Semana de Arte Moderna Objetivo: Combater a arte tradicional. Local: Teatro Municipal de São Paulo Datas: Nas noites de 13, 15 e 17 de fevereiro Participantes: a) Pintores: Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro; b) Escritores: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Menotti del Picchia, Graça Aranha, Plínio Salgado;

c) Músicos: Guiomar Novaes, Heitor Villa-Lobos, Ernâni Braga; d) Arquiteto: Antônio Moya; e) Escultores: Víctor Brecheret. * 1ª noite:Conferência de Graça Aranha (A Emoção Estética na Arte Moderna) - Declarou que o Brasil deveria realmente entrar no século XX e, para isso, precisaria compreender a arte moderna; - Expôs que todas as tendências passadistas eram responsáveis pela estagnação cultural do Brasil;

Villa-Lobos decepcionou-se com o público que vaiou sua música quebrada, de ritmos irregulares; * 2ª noite: Guiomar Novaes apresentou um espetáculo de piano não muito chocante e Minotti del Picchia realizou uma conferência sobre arte, estética e modernismo; - Ronald de Carvalho lê “Os Sapos” de Manuel Bandeira, poema de nítidas críticas ao parnasianismo;

- Foram expostas 84 obras modernas - Foram expostas 84 obras modernas. Anita Malfatti mostrou as telas que tanto haviam irritado Lobato (A Mulher de Cabelos Verdes, O Homem Amarelo); Outros artistas expõem suas obras: telas de Di Cavalcanti, projetos arquitetônicos de Antônio Moya, esculturas de Víctor Brecheret; * 3ª noite: a mais calma de todas, com público menor, menos “chocado”;

Modernismo - 1ª Fase * Ideia: tentativa de rompimento com o passado e de descobrimento de uma tendência moderna (Momento Demolidor); * Autores “tateando no escuro” em busca de características que os unissem; * Liberdade artística (anárquico, irreverente); * Liberdade na atitude: atitude combativa em relação ao passado, crítica pública e artística aos ideais ultrapassados, ironia, deboche; * Liberdade formal.

- Nacionalismo: volta às origens, procura de uma “língua brasileira” (a língua falada pelo povo nas ruas), paródias, valorização do índio verdadeiramente brasileiro; - Liberdade formal: utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas, incorporação da fala coloquial e até de manifestações linguísticas consideradas incultas, ausência de pontuação, simultaneidade de cenas, num procedimento semelhante ao da pintura cubista, enumeração caótica de ideias, formando verdadeiras “colagens”;

- Atitude combativa diante de valores que consideravam falsos; - Valorização de fatos e coisas do cotidiano; - Incorporação das conquistas do progresso; - Reescritura de textos do passado, de forma lírica ou paródica; - Aproximação entre a linguagem da poesia e da prosa; - Emprego de períodos curtos, com predominância de coordenação, na prosa; - Metalinguagem.

Abaporu, Tarsila do Amaral Manifesto Antropófago: canibalismo cultural, deglutir o estrangeiro e transformá-lo em matéria nacional; “Tupy or not tupy. That’s the question.”

O capoeira - Qué apanhá sordado. - O quê. - Qué apanhá O capoeira - Qué apanhá sordado? - O quê? - Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada. Oswald de Andrade Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. Oswald de Andrade

Poética Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto [expediente protocolo e manifestações de apreço ao [Sr. diretor Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no [dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo Abaixo os puristas Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis (...)

“Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá.” Oswald de Andrade

“Quando o português chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português” Oswald de Andrade