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Transcrição da apresentação:

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O Iluminismo na França Prof. Everton da Silva Correa

Para conhecer um pouco mais os salões de Paris e os maiores nomes do Iluminismo francês, vamos analisar a pintura a seguir.

Leitura da tragédia ‘O órfão da China’ no salão de madame Geoffrin ou Uma noite no salão de madame Geoffrin, óleo sobre tela de Anicet-Charles Lemonnier representando as famosas reuniões literárias organizadas pela senhora Geoffrin no século XVIII, em Paris.

Pintado em 1822 pelo artista francês Lemonnier, o quadro representa um encontro que teria ocorrido em 1755 na casa de madame Marie-Thérèse Geoffrin (1699-1777). Na realidade, a obra é uma grande fantasia do pintor, pois ele agrupou em uma mesma cena personagens que jamais se encontraram, ou que nunca estiveram ao mesmo tempo nos salões de madame Geoffrin.

Do ponto de vista da arte isso é o que chamamos de “licença poética”, recurso pelo qual um artista modifica a realidade para dar realce a aspectos que considera importantes. Dessa forma, o artista seleciona informações segundo seu critério para falar de determinado assunto.

A intenção de Lemonnier ao pintar essa tela era “fazer ver” algumas das personagens mais importantes do Iluminismo francês. O fato de algumas delas nunca terem se encontrado nos salões de madame Geoffrin não tinha importância nesse contexto.

Agora voltemos à imagem para vermos a intenção do artista ao produzi-la.

Comecemos pela anfitriã. Sentada à direita, na primeira fileira, ela olha para o observador, ou seja, para todos aqueles que contemplam a cena representada na tela. Madame Geoffrin – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier.

Ela convidava pessoas para jantar em sua casa desde 1740. Às segundas-feiras, recebia grupos de artistas e de apreciadores das artes. Às quartas-feiras, era a vez dos “homens de letras”, escritores e pessoas interessadas em discutir obras literárias recém- publicadas. Além de escritores e artistas, madame Geoffrin também recebia burgueses, aristocratas, embaixadores e visitantes estrangeiros.

Observe a pintura: madame Geoffrin e seus 53 convidados aparecem agrupados em semicírculo. Os quadros nas paredes podem revelar como a anfitriã gostava de arte. O luxo do ambiente sugere que ela era muito rica. De fato, ela era um mecenas.

Alguns convidados estão de pé; outros, sentados Alguns convidados estão de pé; outros, sentados. Provavelmente o jantar já havia servido. O momento, agora, estava reservado para a leitura de uma obra específica, chamada O órfão da China, escrito por Voltaire em 1755.

Voltaire, cujo nome de batismo era Jean-Marie Arouet (1694-1778), foi um dos mais importantes iluministas franceses. Escritor e filósofo, ele criticava duramente a monarquia absolutista francesa por limitar as liberdades individuais. Também condenava o fanatismo religioso, que provocava guerras religiosas e impedia os seres humanos de pensar com clareza. Henri-Louis Cain ao lado do busto de Voltaire – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier.

Na pintura, Voltaire não é representado entre os convidados presentes na leitura: Suas ideias levaram-no muitas vezes à prisão e ele foi obrigado a viver no exterior por vários anos. Por isso, Lemonnier resolveu representá-lo por meio de um busto, colocado quase no centro da tela.

Observe como a estátua está mais alta do que a linha formada pela cabeça dos convidados. Simbolicamente, o pintor usou esse artifício para representar com as ideias de Voltaire, pensador reconhecido como inovador, deveriam dominar o encontro.

Abaixo do busto há uma mesa coberta com uma toalha de veludo verde. Sentado diante dela, o ator Henri-Louis Cain (1729-1778), também conhecido como Lekain, lê o texto da peça teatral de Voltaire, que na ocasião não tinha sido impressa.

As folhas soltas na mão de Lekain indicam que o livro ainda estava em sua forma manuscrita, ou seja, escrito à mão. Ao seu lado esquerdo está representada a atriz Claire-Josèphe Léris (1723-1803).

Montesquieu – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier. Sentado bem no canto direito da tela, de casaco escuro, está representado outro grande iluminista: Charles Louis de Secondant (1689-1755), conhecido como barão de Montesquieu. Montesquieu – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier.

Montesquieu criticava os costumes morais, religiosos e políticos da França. Segundo ele, as leis não deveriam ser elaboradas de acordo com os desejos dos governantes, e sim com base na realidade social e histórica de cada povo.

Rousseau – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier. Em pé, à esquerda da atriz Claire-Josèphe Léris, está representado Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Um dos pensadores mais originais do Iluminismo. Sua crítica ao absolutismo era a mais radical entre os iluministas. Rousseau – detalhe da pintura de Anicet-Charles Lemonnier.

Para ele, o verdadeiro soberano era o povo; o governante era apenas um funcionário do povo. Na qualidade de verdadeiro soberano, o povo deveria manifestar diretamente sua “vontade geral” por meio da maioria dos votos em assembleias, e não por intermédio de representantes políticos eleitos. Hoje, chamaríamos isso de democracia direta.

Voltemos à tela representando a sala de estar de madame Geoffrin.

Repare em dois homens: um deles, de casaco vermelho, à direita do ator Lekain; o outro, de pé, por trás do homem sentado de casaco verde.

Eles são a representação, respectivamente, de D’Alembert Diderot

Denis Diderot (1713- 1784) era mestre em artes e escritor. Jean Le Ron D’Alembert (1717-1783) estudou filosofia, Matemática, Direito e Medicina. Denis Diderot (1713- 1784) era mestre em artes e escritor. Juntos, foram convidados por um editor para dirigir uma publicação que se tornou um marco do Século das Luzes: a Enciclopédia.

Jogo http://www.projetotelaris.com.br/Paginas/Infografico .aspx?Conteudo=18448&novocontexto=TELARIS

Da Enciclopédia à Wikipédia Na lousa Da Enciclopédia à Wikipédia (Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 21, 8º ano)

FIM AZEVEDO, Gislane Campos. Projeto Teláris: História. São Paulo: Ática, 2012. p. 17-21.