Operadores Relacionais, Lógicos e comandos de condição

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Operadores Relacionais, Lógicos e comandos de condição Algoritmos – Aula 3 Operadores Relacionais, Lógicos e comandos de condição

Expressões Lógicas Denomina-se expressão lógica aquela cujos operadores são lógicos e/ou relacionais e cujos operandos são relações e/ou variáveis e/ou constantes do tipo lógico. operando lógico operador lógico constante lógica variável lógica expressão relacional não expressão lógica

Operadores Relacionais Os operadores relacionais são utilizados para realizar comparações entre dois valores (constantes, variáveis ou expressões aritméticas) de mesmo tipo primitivo. O resultado obtido de uma expressão relacional é sempre um valor lógico.

Operadores Lógicos Os operadores lógicos mais utilizados são:

Comando de Atribuição Permite-nos fornecer um valor a uma certa variável, onde o tipo dessa informação deve ser compatível com o tipo da variável. O comando da atribuição possui a seguinte sintaxe: identificador expressão ; expressão aritmética expressão lógica atribuição Exemplo: lógico: A, B; inteiro: X; A  verdadeiro; X  8 + 13 div 5; B  5 = 3;

Comandos de Entrada e Saída Sintaxe do comando da entrada de dados: entrada de dados leia variável ( ) , ; Exemplos: leia (X); leia (A, XPTO, NOTA);

Saída de Dados Sintaxe do comando da saída de dados: Exemplos: , saída de dados escreva ( variável ) ; constante expressão Exemplos: escreva (Y); escreva (B, XPTO, MEDIA); escreva (“Bom Dia ”, NOME); escreva (“Você pesa ”, X*2, “quilos.”);

Blocos Um bloco é definido como um conjunto de ações com uma função definida. Algoritmo seria um bloco !? Serve também para definir os limites nos quais as variáveis declaradas em seu interior são conhecidos. Para delimitar um bloco, utiliza-se os delimitadores: inicio e fim, como segue: blocos inicio ação fim ; ,

Exemplo de Bloco inicio {início do bloco (algoritmo)} | | {declaração de variáveis} | {seqüência de ações} fim. {bloco (algoritmo)}

Estrutura Sequencial O Fluxo de Controle segue a mesma sequência linear da nossa escrita, ou seja: De cima para baixo; Da esquerda para direita Cada ação é seguida de um ; Objetiva separar uma ação da outra Indica que a próxima ação da sequência deve ser executada

Estrutura sequencial // declaração de variáveis // corpo do algoritmo Algoritmo 3.1 – Modelo geral início // declaração de variáveis // corpo do algoritmo ação 1; ação 2; ação 3; . ação n; fim. // fim do algoritmo

Estrutura sequencial // declaração de variáveis Algoritmo 3.2 - Média Aritmética início // declaração de variáveis real: N1, N2, N3, N4, // notas bimestrais MA; // média anual // entrada de dados leia (N1, N2, N3, N4); // processamento MA ¬ (N1 + N2 + N3 + N4) / 4; // saída de dados escreva (MA); fim.

Estruturas de Seleção São aquelas que permitem alterar o Fluxo de Execução, de forma a selecionar qual parte deve ser executada Essa “decisão” de execução é tomada a partir de uma condição, que pode resultar apenas em Verdade ou Falsidade Uma condição é representada por expressões relacionais ou lógicas As estruturas de seleção podem ser classificadas em simples, compostas ou encadeadas

Seleção Simples se <condição> então início // início do bloco verdade comando 1; comando 2; ... comando n; fim; // fim do bloco verdade fimse; Quando a <condição> for verdadeira o “bloco verdade” é executado Quando a <condição> for falsa o “bloco verdade” não é executado

Seleção Simples início // declaração de variáveis Algoritmo 3.3 - Média Aritmética com Aprovação início // declaração de variáveis real: N1, N2, N3, N4, // notas bimestrais MA; // média anual // entrada de dados leia (N1, N2, N3, N4); // processamento MA ¬ (N1 + N2 + N3 + N4) / 4; // saída de dados escreva (MA); se (MA >= 7) então escreva (“Aluno Aprovado !”); fimse; fim.

Seleção Composta se <condição> então início // início do bloco verdade comando 1; comando n; fim; // fim do bloco verdade senão início // início do bloco falsidade fim; // fim do bloco falsidade fimse; Quando a <condição> for verdadeira o “bloco verdade” é executado Quando a <condição> for falsa o “bloco falsidade” é executado

Seleção Composta Algoritmo 3.4 - Média Aritmética com aprovação e reprovação início // declaração de variáveis real: N1, N2, N3, N4, // notas bimestrais MA; // média anual leia (N1, N2, N3, N4); MA ¬ (N1 + N2 + N3 + N4) / 4; escreva (MA); se (MA >= 7) então escreva (“Aluno Aprovado !”); escreva (“Parabéns !”); fim; senão escreva (“Aluno Reprovado !”); escreva (“Estude mais !”); fimse; fim.

Seleção Encadeada Ocorre quando uma seleção tem como ação uma outra seleção Uma seleção encadeada pode ser: Heterogênea: Quando não é possível identificar padrão de comportamento Homogênea: Quando é possível identificar padrão de comportamento se – então – se: quando depois de cada então ocorre outro se se – senão – se: quando depois de cada senão ocorre outro se

Seleção Encadeada Dados três valores A, B, C, verificar se eles podem ser os comprimentos dos lados de um triângulo Caso positivo, verificar se compõem Triângulo equilátero Triângulo isósceles Triângulo escaleno A B C

Seleção Encadeada Dados três valores A, B, C, verificar se eles podem ser os comprimentos dos lados de um triângulo Caso positivo, verificar se compõem Triângulo equilátero – três lados iguais Triângulo isósceles – dois lados iguais Triângulo escaleno – todos os lados diferentes A B C

Seleção Encadeada Triângulo: (A<B+C) e (B<A+C) e (C<A+B) É equilátero? É isósceles? É escaleno? Ações V F “Equilátero” - “Isósceles” “Escaleno” “Não é triângulo” Triângulo: (A<B+C) e (B<A+C) e (C<A+B) Equilátero: (A=B) e (B=C) Isósceles: (A=B) ou (B=C) ou (A=C) Escaleno: (A<>B) e (B<>C) e (A<>C)

Seleção Encadeada Heterogênea início inteiro: A, B, C; // tamanho dos lados leia (A, B, C); se (A<B+C) e (B<A+C) e (C<A+B) então se (A=B) e (B=C) então escreva (“Triangulo Equilátero”); senão se (A=B) ou (B=C) ou (A=C) então escreva (“Triângulo Isósceles”); escreva (“Triangulo Escaleno”); fimse; escreva (“Estes valores não formam um triângulo”); fim. Algoritmo 3.5 – Tipos de Triângulo

Seleção Encadeada Homogênea se – então – se se <Cond1> então se <Cond2> então se <Cond3> então se <Cond4> então W; fimse; É equivalente a: se <Cond1> e <Cond2> e <Cond3> e <Cond4> então W; Cond1 Cond2 Cond3 Cond4 Ação V W

Seleção Encadeada Homogênea se X=V1 então C1; fimse; se X=V2 então C2; se X=V3 então C3; se X=V4 então C4; se X=V1 então C1; senão se X=V2 então C2; senão se X=V3 então C3; senão se X=V4 então C4; fimse; se – senão – se X=V1 X=V2 X=V3 X=V4 Ação V F C1 C2 C3 C4 X=V1 X=V2 X=V3 X=V4 Ação V - C1 F C2 C3 C4

Seleção de Múltipla Escolha Seleções encadeadas homogêneas se-senão-se são bastante frequentes para o tratamento de listas de valor Para simplificar a escrita, pode-se utilizar o comando escolha. Adaptando o algoritmo anterior: escolha X caso V1: C1; caso V2: C2; caso V3: C3; caso V4: C4; fimescolha;

Seleção de Múltipla Escolha Construa um algoritmo que, tendo como dados de entrada o preço de um produto e seu código de origem, mostre o preço junto de sua procedência Caso o código não seja nenhum dos especificados, o produto deve ser encarado como importado Siga a tabela de códigos abaixo Código de origem Procedência 1 Sul 2 Norte 3 Leste 4 Oeste 5 ou 6 Nordeste 7, 8 ou 9 Sudeste 10 até 20 Centro-oeste 25 até 30

Seleção de Múltipla Escolha início real: Preço; inteiro: Origem; leia (Preço, Origem); escolha Origem caso 1: escreva (Preço, “ – produto do Sul”); caso 2: escreva (Preço, “ – produto do Norte”); caso 3: escreva (Preço, “ – produto do Leste”); caso 4: escreva (Preço, “ – produto do Oeste”); caso 7, 8, 9: escreva (Preço, “ – produto do Sudeste”); caso 10..20: escreva (Preço, “ – produto do Centro-Oeste”); caso 5, 6, 25..50: escreva (Preço, “ – produto do Nordeste”); caso contrário: escreva (Preço, “ – produto importado”); fimescolha; fim. Algoritmo 3.6 – Múltipla Escolha