Pedofilia Trabalho realizado por: Catarina Ramos - nº11

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Transcrição da apresentação:

Pedofilia Trabalho realizado por: Catarina Ramos - nº11 Inês Cabral - nº20 Nádia Fernandes – nº23

Introdução Neste trabalho iremos falar de um tema relacionado com o PES (Projecto de Educação Sexual), a pedofilia. Quando pensamos neste tema, devemos pensar em duas grandes questões, sendo elas: “Qual o lugar da criança na sociedade?” e “Qual a atitude dos adultos em relação às crianças?”. O tema é muito grave, e até se pode considerar desumano, por isso deve ser levado muito a sério.

Pedofilia A palavra pedofilia (também designada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) vem do grego “παιδοφιλια” (paidophilia) onde “παις” (criança) e “φιλια” (amizade/ afinidade/amor/afeição/atracão). A pedofilia é a perversão sexual, em que um adulto/adolescente possui uma atracção sexual principalmente por crianças pré-púberes (antes da criança entrar na puberdade) ou então por crianças em puberdade. Os adolescentes entre os 16 e os 17 anos também se podem chamar de pedófilos se possuírem uma preferência sexual bastante virada para crianças com pelo menos cinco anos a menos.

Pedofilia é crime? Apesar de as leis dependerem do país em questão, considera-se que um delito tipificado de violação é cometido quando a criança possui idade inferior ou igual a 16 anos e o adulto possui uma idade superior a 18 anos. Muitas vezes os delitos tipificados de violação não correspondem à definição de pedofilia.

Como tratar a pedofilia? Considera-se que a pedofilia é bastante resistente à intervenção psicológica, sendo também que os tratamentos têm uma taxa de casos bem sucedidos bastante baixa. O tratamento pode ser voluntário, ou imposto após graves consequências. As técnicas utilizadas no tratamento possuem um sistema de 12 passos, sendo que ao mesmo tempo o “doente” é medicado para diminuir os níveis de testosterona. A prisão, mesmo a longo prazo, não modifica os desejos/fantasias sexuais dos pedófilos.

Sinais de alerta da pedofilia É difícil perceber quando uma criança está a ser abusada sexualmente, principalmente quando não mostra hematomas visíveis, mas os médicos, psicólogos e pedopsiquiatras têm formas de detectar estas situações indirectamente. De um modo geral é importante os pais prestarem atenção a hematomas físicos e feridas a nível genital ou anal, e se forem encontrados, devem ser “investigados” por uma equipa médica. Para além disso, quando uma criança é abusada sexualmente começa a mostrar um conhecimento mais real de actos sexuais, podendo pôr em questão terem sido vividos, e começa também a ter um conjunto de comportamentos e atitudes caracterizadas pela regressão (marcada por comportamentos infantis/ansiosos como choro constante, tiques nervosos, voltar a chuchar no dedo, entre outros).

Características de um pedófilo Um pedófilo preocupa-se bastante com fantasias sexuais relacionadas com crianças, embora por vezes não realize o acto sexual. Existem pedófilos que apenas possuem atracção por crianças, com idades específicas, enquanto que outros possuem atracções tanto por crianças como por adultos. Tanto os pedófilos como as vítimas da pedofilia podem ser de ambos os sexos. Os pedófilos podem abusar de crianças das suas famílias ou de crianças da sua comunidade, sendo que utilizam a força ou enganam a criança para a submeter sexualmente e tendem a fazer-lhes ameaças para estas não os denunciarem.

Características de um pedófilo Existem 3 factores fundamentais que definem um pessoa como pedófilo, sendo eles: -A pessoa tem uma grande atracção sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de carácter sexual por crianças menores de 13 anos durante um período de, pelo menos, seis meses. -A pessoa decide concretizar os seus desejos sexuais ou, por outro lado, o seu comportamento começa a ser afectado pelos mesmos, causando stress ou dificuldades pessoais. -A pessoa tem mais de 16 anos e é pelo menos 5 anos mais velha do que a criança (que por sua vez, como já foi referido, possui uma idade inferior a 13 anos). Uma pessoa pode ser considerada pedófila apenas devido a possuir fantasias/desejos sexuais, desde que cumpra os 3 factores fundamentais acima referidos.

Como actuar? Identificar o agressor sexual é um passo essencial embora muito difícil. O agressor pode ser alguém que seja muito próximo da vítima, que a criança conheça bem e que a manipula ou mantém sob ameaça, ou também pode ser uma pessoa com um poder extraordinário para enganar e chantagear a criança. Estas circunstâncias fazem com que o abuso sexual seja contínuo, o que mais tarde terá consequências emocionais/físicas irreparáveis.

Como actuar? Normalmente a maioria das crianças que sofre de abuso sexual mantém-se calada, não revelando a ninguém o seu problema, sendo que por vezes chegam a ser tão imaturas que nem entendem o quão grave é a situação e passam-se a culpar a elas mesmas. Isto costuma ocorrer com crianças inseguras e que possuem baixa auto-estima, pois não confiam nos outros e têm medo que a sua imagem saia magoada, embora também receiem a separação de membros da família ou até mesmo a vingança do agressor sexual. O caso complica-se ainda mais quando o abusador sexual é conhecido ou frequenta a mesma casa.

Consequências da pedofilia A pedofilia tem consequências na infância das crianças e na sua adolescência, como por exemplo: -Insucesso escolar; -Perturbações do comportamento; -Fobias relacionadas com sexualidade; -Dificuldades na identidade feminina; -Rejeição da imagem corporal; -Estado depressivo (considerado grave); -Perturbações alimentares (anorexia); -Delinquência; -Prostituição;

Vídeo sobre a pedofilia Clique para ver vídeo

Conclusão Finalizamos assim o nosso trabalho, esperando que tenham gostado e acima de tudo que tenham ficado a saber mais sobre o assunto. Esperemos que tenham percebido a gravidade do assunto, e que se tiverem conhecimento de algum caso, o denunciem, pois as crianças são seres humanos que fazem parte da sociedade como qualquer um de nós e devem ser respeitadas e tratadas de forma adequada.