Segundo Reinado Economia.

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Módulo: 24 – Expansão Cafeeira e Crise do Escravismo
Transcrição da apresentação:

Segundo Reinado Economia

Café Inicialmente para consumo local no Rio de Janeiro durante o século XVIII Revolução Industrial favoreceu o consumo – estimulante para os trabalhadores e símbolo de consumo para a burguesia emergente Produção comercial Vale do Paraíba (até 1850) – acesso fácil, terra disponível, clima propício e proximidade com o porto do Rio de Janeiro. Plantation – técnicas rudimentares e predatórias; conflitos por propriedades na região – Barões do Café. Declínio: escravismo e esgotamento das terras Oeste Paulista (a partir da década de 1850) – maior disponibilidade de terras, “terra roxa”, novidades tecnológicas (arado e despolpador), utilização de trabalho livre – burguesia cafeeira “moderna”

Café Principal consumidor: EUA. Ingleses consumiam pouco. Complexo cafeeiro – Reaparelhamento dos portos do RJ e de Santos, evolução dos transportes (burros para ferrovias), mecanismos de crédito, incentivos do governo central através de títulos de nobreza. Enriquecimento do Sudeste enquanto o Nordeste entrava em decadência.

A Questão da Mão de obra Lavoura cafeeira demandava enorme contingente de escravos. Pressões inglesas – fim do tráfico significaria maior mercado consumidor para os produtos britânicos. 1810 – Tratado de Aliança e Amizade 1831 – Feijó extingue o tráfico (“para inglês ver”) 1845 – Bill Aberdeen – aumento das pressões contra o tráfico 1850 – Lei Eusébio de Queiroz Lei de Terras – Posse da terra só poderia ocorrer através de contrato de compra e venda, sancionado pelo governo. – Impedimento do acesso a terra para libertos, pobres e imigrantes. Centralização da Guarda Nacional Código Comercial

A Questão da Mão de obra Declínio da escravidão resultou na busca por alternativas para a força de trabalho. Tráfico interprovincial - paliativo Imigrantes europeus foram a solução Europa passava por crises econômicas, sociais e políticas, principalmente na Alemanha e na Itália. Desejo racista de “branqueamento da população” Regime de parceira – Senador Nicolau Campos Vergueiro – Fazenda de Ibicaba. Tradição escravista impediu o sucesso do empreendimento. Revolta dos parceiros alemães e suíços. Regime de colonato – vinda de italianos subvencionada pelo governo paulista a partir da década de 1870, como reflexo da lei do Ventre Livre (1871) Imigração para as fronteiras – Alemães e Italianos no Sul do País para garantir as fronteiras do Império.

Expansão e modernização econômica Tarifa Alves Branco (1844) – fim dos privilégios alfandegários dos ingleses – protecionismo econômico Reorientação dos capitais antes voltados para o tráfico negreiro Modernização dos transportes – Ferrovias e Portos 1854 – Baía da Guanabara a Fragoso 1855 – Central do Brasil – Rio de Janeiro para atender o Vale do Paraíba Santos-Jundiaí, Leopoldina, Curitiba-Paranaguá, Recife-São Francisco Melhorias urbanas Iluminação a gás e elétrica, bondes, telégrafo.

Expansão e modernização econômica Industrialização incipiente Entraves mão de obra urbana insuficiente Mercado interno minúsculo Pressões internacionais Irineu Evangelista de Souza – Barão de Mauá Banco Mauá investiu em indústria têxtil, transportes, melhorias urbanas, navegação e construção naval, instalação do cabo submarino entre o Brasil e a Europa Pressões internacionais e políticas econômicas que privilegiavam o setor agrário dificultaram a vida de Mauá Ruptura com a estrutura econômica colonial até então existente e base para uma nova correlação de forças no país.