TRATAMENTO DE ÁGUA OBJETIVO:

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TRATAMENTO DE ÁGUA OBJETIVO: Evitar a poluição da água por detritos, impurezas e mesmo lançamentos de origem doméstica, agrícola ou industrial.

1. Floculação Floculação é o processo no qual a água recebe substâncias químicas, que pode ser o sulfato de alumínio, sulfato ferroso, entre outras. Este produto faz com que as impurezas da água reajam com a substância química - coagulação, formando compostos mais pesados, flocos, para serem facilmente removidos no processo seguinte. Os alcalinizantes, como o hidroxido de cálcio e de sódio,  o carbonato de sódio, são usados para conferir a alcalinidade necessária para a coagulação. Em algumas estações não é adicionado nenhum produto pois a alcalinidade natural da água já é suficiente. Já as substâncias coadjuvantes, como os polieletrólitos por exemplo, são utilizadas para melhorar a capacidade de floculação. 2. Decantação Na decantação, como os flocos de sujeira são mais pesados do que a água, caem e se depositam no fundo do decantador. O período médio de retenção da água nesses tanques é de três horas. 3. Filtração Nesta fase, a água passa por várias camadas filtrantes, compostas por areias de granulometria variada, onde ocorre a retenção dos flocos menores que não ficaram na decantação. A água então fica livre das impurezas. Estas três etapas: floculação, decantação e filtração recebem o nome de clarificação. Nesta fase, todas as partículas de impurezas são removidas deixando a água límpida. Mas ainda não está pronta para ser usada. Para garantir a qualidade da água, após a clarificação é feita a desinfecção.

Floculadores Alguns fatores que influenciam numa boa floculação: - pH - tempo de mistura - temperatura - grau de agitação da água

Decantadores O decantador pode ser dividido em quatro zonas: Zona de turbilhonamento: É a zona situada na entrada da água; observa-se nesta zona uma certa agitação onde a localização das partículas é variável. Zona de decantação: Nesta zona não há agitação e as partículas avançam e descem lentamente. Zona de ascensão: Os flocos que não alcançam a zona de repouso seguem o movimento da água e aumentam a velocidade. Zona de repouso:  onde se acumula o lodo. Esta zona não sofre influencia da corrente de água do decantador em condições normais de operação. O decantador deve ser lavado quando a camada de lodo tornar-se muito espessa. A decantação é o preparo para a filtração, quanto melhor for a decantação, melhor será a filtração. A saída da água é feita junto à superfície, e comumente por calhas dispostas. Decantadores horizontais são mais simples, geralmente retangulares ou circulares, que tem boa profundidade e volume , onde retém-se a água por longo tempo, o necessário para a deposição dos flocos. Decantadores verticais: tem um menor tempo de retenção da água, porem é necessário equipamentos como módulos tubulares que dificultam a saída dos flocos.

Filtros Durante a filtração ocorrem os seguintes fenômenos: ação mecânica de coar; sedimentação de partículas sobre grãos de areia; floculação de partículas, que estava em formação, pelo aumento da possibilidade de contato entre elas; formação de partículas gelatinosas na areia, promovida por microorganismos que aí se desenvolvem (filtro lento). Na lavagem, a areia que constitui o leito filtrante deverá ser posta em suspensão ou expansão na água. A velocidade ascensional da água deverá ser suficiente para expandir a areia, mas insuficiente para carrega-la para a calha de coleta de água de lavagem. A lavagem e feita quando a entrada de água é maior que a saída provocando o acúmulo de água no filtro (afogamento). Se a operação for bem conduzida a água filtrada apresentará: remoção de materiais em suspensão e substâncias coloidais, redução de bactérias presentes em até 90%, e alteração das características da água, deixando-a límpida.

4. Cloração/ Desinfecção A cloração consiste na adição de cloro na água clarificada. Este produto é usado para destruição de microorganismos presentes na água, que não foram retidos na etapa anterior. O cloro é aplicado em forma de gás ou em soluções de hipoclorito, numa proporção que varia de acordo com a qualidade da água e de acordo com o cloro residual que se deseja manter na rede de abastecimento. O cloro é utilizado para desinfecção, para reduzir gosto, odor e coloração da água, e é considerado indispensável para a potabilização da água. O cloro é um produto perigoso e exige cuidado no seu manuseio. A associação do cloro com algumas substâncias orgânicas, os chamados trialometanos, ou compostos orgânicos clorados, podem afetar o sistema nervoso central, o fígado e os rins, e também é conhecido como um composto cancerígeno, teratogênico e abortivo. 5. Fluoretação A fluoretação é uma etapa adicional. O produto aplicado tem a função de colaborar para redução da incidência da cárie dentária. O flúor é aplicado na água usando como produtos fluossilicato de sódio ou ácido fluossilicico. 6. Análises laboratoriais Cada Estação de Tratamento de Água (ETA) possui um laboratório que processa análises e exames físico-químicos e bacteriológicos destinados à avaliação da qualidade da água, desde o manancial até o sistema de distribuição. Além disso, pode existir um laboratório especial que faz a aferição de todos os sistemas e também realiza exames como a identificação de resíduos de pesticidas, metais pesados e plâncton. Esses exames são feitos na água bruta, durante o tratamento e em pontos da rede de distribuição, de acordo com o que estabelece a legislação em vigor. 7. Bombeamento Concluído o tratamento, a água é armazenada em reservatórios e segue até as residências através de canalizações  rede de distribuição.

Desinfecção/ Correção pH/ Fluoretação O cloro é aplicado na água por meio de diversos tipos de dosadores, que são aparelhos que regulam a quantidade do produto a ser ministrado, dando-lhe vazão constante. A correção do pH é um método preventivo da corrosão do encanamento. Consiste na alcalinização da água para remover o gás carbônico livre e para provocar a formação de uma película de carbonato na superfície interna das canalizações. Para a formação da camada ou película protetora eleva-se o pH da água ao ponto de saturação (geralmente utiliza-se o HIDROXIDO DE CALCIO). A fluoretação é a adição, por meio de dosadores, de flúor na água, sendo normalmente usados o fluoreto de sódio, o fluossilicato de sódio  o ácido fluossilícico.

Reservatórios atender as variações de consumo ao longo do dia, mesmo nos casos extraordinários, como os horários de máximo consumo em dias muito quentes; promover a continuidade do abastecimento no caso de paralisação da produção de água; manter pressões adequadas na rede de distribuição; garantir uma reserva estratégica em casos de incêndio. Os reservatórios são normalmente construídos em: concreto armado, aço, fibra de vidro, alvenaria e argamassa armada. Os reservatórios são sempre um ponto fraco no sistema de distribuição de água. Para evitar sua contaminação, é necessário que sejam protegidos com estrutura adequada, tubo de ventilação, impermeabilização, cobertura, sistema de drenagem, abertura para limpeza, registro de descarga, ladrão e indicador de nível. Sua limpeza e desinfecção devem ser realizadas rotineiramente. Quanto a capacidade de reservação, recomenda-se que o volume armazenado seja igual ou maior que 1/3 do volume de água consumido referente ao dia de maior consumo.