UMA INDÚSTRIA DE DEFESA COMPETITIVA, COMO ELO FUNDAMENTAL DA ECONOMIA: Visão do MDN MGEN Gravilha Chambel Diretor-geral de Armamento e Infraestruturas.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PÓLO DAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO
Advertisements

Ser referência mundial na promoção da qualidade e gestão para a competitividade da sua região Versão 02/09/2008 Promover a competitividade no Rio Grande.
A ORTODOXIA DO DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
15 de Maio Quadro Comunitário de Apoio III.
CGEE CONTRATO DE GESTÃO LINHAS DE ATIVIDADE AÇÕES AÇÕES EM CURSO AÇÕES NOVAS.
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
Planejamento e Gestão de Unidades Arquivísticas
Participação do ICP no âmbito da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico.
O GESTOR DE DESPORTO NA ERA DA MUDANÇA.
Brasília, 29/11 a 1º/12/ NEGÓCIO NORMATIZAÇÃO, ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO E DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS EM DEFESA DA SOCIEDADE, CONCESSÃO.
PLANOS DE NEGÓCIOS ESTRUTURA E ESTRATÉGIA DE ELABORAÇÃO
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Movimento Brasil Competitivo
III CONGRESSO INTERNACIONAL BRASIL COMPETITIVO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, TECNOLÓGICO E DE COMÉRCIO EXTERIOR HORIZONTE 2008 Brasilia, 06 de julho de 2006 INICIATIVA NACIONAL DE INOVAÇÃO PROGRAMAS.
Ser referência mundial na promoção da qualidade e gestão para a competitividade da sua região
Reestruturação e Consolidação de cadeias de suprimentos
HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO
GPPAA/DPP1 Linhas de Orientação Estratégica Comunitária Desenvolvimento Rural Programação
BRASIL MAIOR + BRASIL SEM MISÉRIA DESENVOLVIMENTO
São Paulo, 27 de Setembro de 2013 Agenda de Políticas para Inovação.
1ª Jornada Internacional da Gestão Pública “O caso MDIC”

ESTRATÉGIA DA PRODUÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA BTID NACIONAL
Abril  2014 Acordo de Parceria A Investigação e Inovação no Domínio da Competitividade e Internacionalização: oportunidades mobilizadoras Diretora.
Auto-diagnóstico do CID
PROPOSTAS PARA O FUTURO DO ENSINO SUPERIOR POLITÉCNICO PORTUGUÊS CNE | 24 de abril de 2013.
Utilização de Contrapartidas na Dinamização da Inovação Tecnológica Utilização de contrapartidas associadas a grandes compras na dinamização da inovação.
Panorama sobre Plataformas Tecnológicas com interesse para a área da Construção José Bonfim (Fundação para a Ciência e Tecnologia e GPPQ) Universidade.
O FSE no financiamento de estratégias de empregabilidade e de coesão social 29 de maio de 2013 Universidade dos Açores.
Talentos para Inovação
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Gestão, Inovação e Competitividade na Agricultura
Ministério da Defesa Nacional Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa I&D de Defesa Oportunidades para a Base Tecnológica e Industrial Luís.
Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa
Congresso Internacional de Investigação Científica em Enfermagem IV Terceira, 5, 6 dez
Inovação Tecnologia Intelligence Empreendedorismo Associativismo Internacionalização Formação Qualificação Portugal Pólo de Competitividade Engineering.
UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. PO ASSISTÊNCIA TÉCNICA/FSE REGULAMENTO (CE) N.º 1083/2006, 11 de Julho, DO CONSELHO | Artigo 46.º 1. Por iniciativa.
Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas
Conferência ‘As Empresas e a Regeneração Urbana’
Premissas Dados das Microrregiões.
OS DESAFIOS DO FINANCIAMENTO DA INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO DOS BENS INTANGÍVEIS DA PI Ana Comoane Nampula, de Fevereiro de 2006.
Comitê Q Papel e Estrutura Reunião em 25 Janeiro de 2005.
ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO PARA A COMPETITIVIDADE GLOBAL O papel da assistência empresarial do IAPMEI SINERCLIMA, 25 de Fevereiro de 2010.
Perspectivas da Indústria Brasileira
Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia Contributo para a Análise dos Factores Críticos de Sucesso para a Dinamização da Cooperação Inter - Empresarial.
Rede de Incubação e Empreendedorismo da Região Centro RIERC
A RIS3 do Centro de Portugal
INOVAÇÃO NA POLÍTICA INDUSTRIAL
Oportunidades e desafios no setor farmacêutico
CONFERÊNCIA ANUAL AIP/AJEco - QUE FUTURO PARA A INDÚSTRIA PORTUGUESA - IBEROMOLDES Henrique Neto.
Desenvolvimento Rural : um novo quadro de oportunidades
Relato de missão ao exterior Grupo B – Portugal - IPQ, ISQ, CATIM RELATO DE VISITA Centro de Apoio Tecnológico a Indústria Metalomecânica Grupo B Alexandre.
Num contexto particular...
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA UNIÃO EUROPEIA Fundos Europeus Estruturais e de Investimento COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
GPPQ – Gabinete de Promoção do 7º Programa-Quadro de I&DT 7º Programa-Quadro de I&DT – GPPQ – Plataforma da ConstruçãoCoimbra | 13 Dezembro º Programa-Quadro.
Iniciando na logística empresarial
Planejamento da Divisão de tecnologia Balanços dos Meetings 2006 Aprovação da Proposta de Diretrizes Nacionais para TIC Divisão de Tecnologia Agenda.
Pequenos Frutos: uma bolha ou um futuro? Ciclo de Conferências: PDR2020 e Empreendedorismo Agrícola Hugo Costa Diretor de Serviços de Programação e Políticas.
1 ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS
Agarra a oportunidade e volta à universidade. A. ENQUADRAMENTO/CONTEXTO Neste momento de grave crise económica, são muitas as famílias que não conseguem.
Programa de Modernização da Gestão Thaner Castro Nogueira
Seminário de Lançamento da 1ª Convocatória para Apresentacão de Projetos INTERREG MAC Angra do Heroísmo, 29 de janeiro de 2016 CONVOCATÓRIA.
Gestão dos Serviços, Programas e Projetos – Eixo 4 – Valéria Reis Ribeiro Representante da Legião da Boa Vontade – LBV Conselheira Nacional de Assistência.
Cenário Interno Foco na Visão de futuro Compromisso com qualidade Apropriação de competências Crescimento da instituição Diversidade de temas e eixos.
Os pólos de competitividade franceses – Mazé Maria José Torquato Chotil – 26 de março de Os pólos de competitividade franceses - O contexto - A.
Vantagens Competitivas Sustentadas na Economia Global Rui Vinhas da Silva Presidente da Comissão Diretiva Europarque Santa Maria da Feira | 31 março 2016.
SISTEMA FIEMA FIEMA, SESI, SENAI e IEL. Parceiro das indústrias do Maranhão na busca pela competitividade, tanto no mercado nacional quanto internacional.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
Transcrição da apresentação:

UMA INDÚSTRIA DE DEFESA COMPETITIVA, COMO ELO FUNDAMENTAL DA ECONOMIA: Visão do MDN MGEN Gravilha Chambel Diretor-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa 29ABR2014 Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Sumário Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa - Enquadramento - Caracterização da BTID nacional - Estratégia de desenvolvimento da BTID - Conclusões e Desafios

Sumário - Enquadramento - Caracterização da BTID nacional - Estratégia de desenvolvimento da BTID - Desafios e oportunidades Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

MDN/DGAIED Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Missão A DGAIED tem por missão conceber, propor, coordenar, executar e apoiar as atividades relativas ao armamento e equipamentos de defesa, e ao património e infraestruturas necessários ao cumprimento das missões da defesa nacional. Atribuições Contribuir para a definição, planeamento, coordenação e acompanhamento da execução das políticas de defesa, nos domínios do armamento e equipamento das Forças Armadas, das infraestruturas militares e civis necessárias à defesa nacional, da investigação e desenvolvimento na área das ciências e tecnologias de defesa, da base tecnológica e industrial de defesa, do ambiente, qualidade e normalização, e dos sistemas de informação geográfica e serviços de cartografia; (…) Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

DGAIED - Princípios transparênciaisençãoética Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

A DGAIED e a BTID - Papel de Charneira - Informação em Cascata - Promover Networking Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Indústria de Defesa Europeia -Foco estratégico dos EUA passou para a Ásia -Europa tem de assegurar mais responsabilidades na sua segurança -Novos equipamentos são tecnologicamente complexos e onerosos -Cortes orçamentais têm reflexo directo nos programas industriais e em particular nos de I&D: -A cooperação na UE ainda é uma exceção -Esta situação tem efeitos negativos na indústria e na economia Indústria de defesa europeia emprega 1,5 milhões de pessoas são empregos directos e altamente qualificados Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Indústria de Defesa Europeia A política industrial de defesa europeia visa: – criar mercado único de equipamentos de defesa – desenvolver a base tecnológica e industrial de defesa europeia Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

EDTIB – É um objetivo a atingir, ainda não é uma realidade. Estratégia para a EDTIB aprovada em 2007 visava: -Integração gradual das BTID nacionais -Obter auto-suficiência em SoS “Security Of Supply” -Maior coordenação -Menos duplicações Implementação da estratégia europeia apresenta diversos desafios Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

EDTIB - Outros fatores importantes - Procura europeia diminuiu - Aumentou a industrialização global - Maior dependência e mais diversificada - Dependência de cadeias de abastecimento civis - Preferir comprar barato ainda que não se garanta a segurança dos fornecimentos (SoS) - Exportações – capacitam futuros competidores Globalização Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

A EDTIB é caracterizada por dependências internacionais e políticas nacionais em lugar de políticas europeias - 20% dos países dispõe de 80% da EDTIB - Países produtores compram internamente - Países não produtores, tanto compram na UE, como fora dela - As indústrias dos países apresentam graus variáveis de consolidação, competência, capacidades e competitividade Duplicação e fragmentação Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Sumário - Enquadramento - Caracterização da BTID nacional - Estratégia de desenvolvimento da BTID - Desafios e oportunidades Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

“ O conjunto das empresas e entidades do sistema científico e tecnológico nacional, públicas ou privadas, com capacidade para intervir em uma ou mais das etapas do ciclo de vida logístico dos sistemas e equipamentos de Defesa e de outros domínios civis como a Segurança, a Aeronáutica, o Espaço e o Mar” Caracterização da BTID nacional Definição de BTID Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

+ de 90% são PMEs competitivas competentes mercado global inovação duplo uso flexibilidade Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Caracterização da BTID nacional

Cadeia de valor BTID Integrador de sistemas Sistemas Subsistemas Componentes Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Caracterização da BTID nacional

BTID – Agregados empresariais por setores Aeronáutico Conhecimento e economia do mar Toolnet Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Caracterização da BTID nacional

Sumário - Enquadramento - Caracterização da BTID nacional - Estratégia de desenvolvimento da BTID - Conclusões e Desafios Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Plano de Armamento (capacidades) Estratégia I&D de Defesa ESTRATÉGIA de desenvolvimento da BTID Divulgação de oportunidades e de potencialidades Reforço dos investimentos (e.g. em I&D) Adaptação da legislação interna Desenvolvimento de capacidades (articulação com NATO/ EDA) Regulador/ Dinamizador Cliente BTID e Mercado de Defesa PAPEL DO ESTADO (MDN) Investidor Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

 Visão  Objetivos estratégicos  Roteiro - Objetivos operacionais  Anexos “Estratégia de Desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa” Estrutura Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

“ Desenvolvimento, consolidação e reforço de uma Base Tecnológica e Industrial de Defesa (BTID), em articulação com a EDTIB, apta a satisfazer, com base em competências distintivas e de forma competitiva, requisitos e capacidades de Defesa e de outros domínios, como a Segurança, a Aeronáutica, o Espaço e o Mar” “Estratégia de Desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa” Visão Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

VISÃO Objetivos Operacionais (implementação) Objetivos Estratégicos Centros de Excelência, Consórcios Aposta na I&D e na Inovação Enfoque nas tecnologias emergentes e de duplo uso Papel das PMEs Nichos de competência Estruturação em rede Eixos de Intervenção da Estratégia Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Definir prioridades de reequipamento e identificar oportunidades Afirmar e reforçar papel das PME no desenvolvimento nacional Maior participação da BTID no reequipamento das FA Articular medidas de política pública em prol da BTID Reforçar participação em programas internacionais Visão Objectivos Estratégicos Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Sumário - Enquadramento - Caracterização da BTID nacional - Estratégia de desenvolvimento da BTID - Conclusões e Desafios Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa

Conselho Europeu de Dezembro de 2013 sobre PCSD Ações prioritárias identificadas: -Aumentar a eficácia, a visibilidade e o impacto da PCSD; -Intensificar o desenvolvimento de capacidades; -Reforçar a indústria de defesa europeia. Uma oportunidade e um desafio Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Conclusões e Desafios

-Defesa é um mercado de elevada exigência e complexidade tecnológica -O desenvolvimento da BTID concorre: -Para criar emprego altamente qualificado -Para reforçar o papel das PME e do SCTN -Os investimentos na Defesa têm um efeito multiplicador sobre outros setores económicos Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Conclusões e Desafios

-Reforçar o investimento em Investigação e Desenvolvimento -Apostar em atividades de TRL (technical readiness level) elevado -Investir em produtos de duplo uso -Diversificar fontes de financiamento -Envolver a indústria nas atividades de I&D, em particular as PME, promovendo mais sinergias entre os CIM, o SCTN e a Indústria -Lançar programas de armamento com participação da indústria nacional Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Conclusões e Desafios

-Fazer as PME nacionais entrarem no radar dos grandes players -Aumentar as atividades de cooperação bilateral, EU (EDA, CE, ESA), NATO -Promover a participação em iniciativas de P&S, Smart Defence e cooperativas Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Conclusões e Desafios

Sistemas autónomos Sistemas de comunicações Cyber Defence Mar Novos materiais Espaço Combatente … Áreas prioritárias Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa Conclusões e Desafios