Otimização tático-estratégica de metas ambientais e de negócio conflitantes em cadeias de suprimento verdes Gabriel Alves Jr. Orientador:

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Transcrição da apresentação:

Otimização tático-estratégica de metas ambientais e de negócio conflitantes em cadeias de suprimento verdes Gabriel Alves Jr. Orientador: Dr. Paulo Maciel Co-Orientador: Dr. Ricardo Massa

Agenda Contexto Proposta Métricas Modelos Ferramenta Estudo de Caso Conclusões Links Referências

Contexto Cadeia de suprimentos verdes –Mudanças para melhorar o processo podem impactar métricas ambientais

Contexto Análise de ciclo de vida –Não lida com métricas temporais –Alto grau de detalhamento dos parâmetros –Porta a porta é capaz de gerar o berço a berço

Classificação dos Indicadores de Sustentabilidade Contexto Indicador de Sustentabilidad e Objetivo Subjetivo Objetivo Subjetivo Objetivo Subjetivo Ambiente Econômico Social

Visão do Framework Proposta Modelos Ferramentas Métricas Framework

Métricas Exergia –Eficiência da energia (depende da fonte e do sistema) –Permite comparar fontes diferentes –Pouco suporte/dados Global Warming Potential (GWP) –Compara o impacto de diferentes recursos com os efeitos do CO 2 –Considera a origem/destinação dos recursos –Bom suporte/apelo prático

Métricas Esquema gráfico para a definição dos rewards Exergia –Consumo energético GWP –Detritos –Consumo de energia em separado

Métricas Operacionais –Utilização/disponibilidade de recursos; –Disponibilidade de estoque; –Gargalos na manufatura; –Pedidos pendentes; –Lead-time dos pedidos; –Produtividade; –Impacto das políticas de estoque; –Impacto das falhas.

Métricas Ambientais –Quantidade absoluta/relativa de recursos e fontes energéticas consumidos; –Quantidade absoluta/relativa de detritos gerados; –Quantidade absoluta/relativa de exergia consumida nas operações; –Quantidade absoluta/relativa de CO 2 eq (GWP) emitidos nas operações.

Modelos Produtor Intermediário Transporte Consumidor Componentes –Logística de entrada e saída (puxada/empurrada), e reversa –Manufatura (baseados em Desrochers) –Stochastic Reward nets (SRNs)

Parâmetros Ambientais dos Componentes Modelos Element InputsOutputs

Modelo de Otimização –Goal Programming –Metas definidas empiricamente, ou por outro modelo de otimização –Pesos (ω x ) definidos empiricamente ou com AHP –Visa à redução do consumo de energia e recursos, geração de detritos, destruição de exergia, geração de GWP e objetivos de negócio (bo) Modelos

Ferramenta Protótipo para auxiliar a modelagem / análise

Linha de produção Estudo de Caso

OBJETIVO: Estudar efeito das falhas na linha Cenário 1: –Sem falhas Cenário 2: –Falhas –Eq. de manutenção com 1 recurso Cenário 3: –Cenário Atual –Falhas –Eq. de manutenção limitada Estudo de Caso 1

Indicadores Operacionais Estudo de Caso 1

Indicadores Ambientais Estudo de Caso 1

Estudo de Caso 2 OBJETIVO: Otimizar a utilização das máquinas da linha de produção considerando um possível aumento de 45% na demanda –A demanda precisa ser atendida com um desvio negativo de no máximo 10% –Deve-se definir a quantidade e o tipo das máquinas utilizadas em cada etapa da linha de produção (ex.: na fase de embalagem a vácuo pode-se utilizar 2 máquinas de grande porte e uma de pequeno porte).

Estudo de Caso 2 Os cenários foram criados utilizando o GP apresentado considerando os seguintes critérios –Cenário 1: atual (referência) –Cenário 2: otimizado, considerando metas ambientais –Cenário 3: otimizado para demanda maior, sem considerar metas ambientais –Cenário 4: otimizado para demanda maior, considerando metas ambientais Análise de sensibilidade feita com SRNs

Utilization Gap acumulado Estudo de Caso 2 Demanda de 4 ton/h Demanda de 5,8 ton/h

Estudo de Caso 2 Throughput do sistemaGWP relativo Consumo relativo de eletricidade Consumo relativo de água

Comparação dos cenários –AHP poderia ser utilizado para “extrapolar” os dados encontrados informando qual é o melhor cenário Estudo de Caso 2 Demanda de 4 ton/hDemanda de 5,8 ton/h

Estudo de Caso 2

Parte do relatório gerado a partir do programa apresentado nos slides anteriores. Resultados não correspondem à análise apresentada nos slides anteriores Os pesos ao lado podem ser utilizados no GP do modelo de otimização apresentado

Conclusões Modelo componentizado –Propriedades garantidas permitindo análise pela EMC L-Invariantes – limitação estrutural e conservação T-Invariantes – repetitividade e consistência –Álgebra formal –“what-if”

Conclusões Métricas de desempenho ambiental e operacional –Exergia provê resultados confiáveis para a utilização de diferentes fontes de energia e maquinário –GWP é uma métrica já bastante aceita comercialmente e utilizada no LCA –Impacto de mudanças no processo/falhas sobre indicadores ambientais

Conclusões Estudos de caso reais e de validação –Cadeias de suprimentos (novos em andamento) –Avaliação de diferentes políticas de estoque –Linha de produção –Avaliação da exergia e GWP

Links Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC): United States Environmental Protection Agency (EPA): – Energy Information Administration (EIA, US): Department for Environment, Food and Rural Affairs (DEFRA, UK): Carbon Trust, UK: Ministério de Minas e Energia (MME, BR): Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT, BR): World Energy Council: Green Peace: –

Referências D. Simchi-Levi, P. Kaminsky, and E. Simchi-Levi, Designing and managing the supply chain: concepts, strategies and case studies. McGraw-Hill, “Environmental Protection Agency – EPA”, 2007, last access 10/jan/2009. [Online]. Available: WEC, 2007 Survey of Energy Resources. World Energy Council, Ministério de Minas e Energia, “Resenha Energética Brasileira – Exercício de 2008”, Ministério de Minas e Energia, “Balanço Energético Nacional – Exercício de 2008”, Empresa de Pesquisa Energética, last access 14/mar/2009. [Online]. Available: DEFRA - Department for Environment, Food and Rural Affairs, “Environmental Key Performance Indicators – Reporting Guidelines for UK Business”, V. Veleva, M. Hart, T. Greiner, and C. Crumbley, “Indicators of sustainable production,” Journal of Cleaner Production, vol. 9, no. 5, pp. 447 – 452, B. M. Beamon, “Designing the green supply chain,” Logistics Information Management, vol. 12, no. 4, pp. 332–342, R. Cash and T. Wilkerson, “GreenSCOR: Developing a Green Supply Chain Analytical Tool,” 2003, LMI - Logistics Management Institute. J. Cascio, The Iso Handbook. ASQ Quality Press, IPCC, Climate Change 2001: The Scientific Basis. Cambridge University Press, IPCC, 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Available: G. Bolch, S. Greiner, H. de Meer, and K. S. Trivedi, Queueing Networks and Markov Chains: Modeling and Performance Evaluation with Computer Science Applications, 2nd ed. New York, NY, USA: John Wiley and Sons, G. Balbo, “Introduction to Stochastic Petri Nets,” LNCS 2090, pp. 84–155, M. A. Marsan, G. Balbo, G. Conte, S. Donatelli, and G. Franceschinis, Modelling with Generalized Stochastic Petri Nets. John Wiley and Sons, A. Zimmermann and M. Knoke, TimeNET 4.0 User Manual, 2007, ∼ timenet. A. A. Desrochers and R. Y. Al-Jaar, Applications of Petri Nets in Manufacturing Systems: Modeling, Control, and Performance Analysis. Institute of Electrical & Electronics Enginee, N. Viswanadham and N. R. S. Raghavan, “Performance analysis and design of supply chains: a Petri net approach,” Journal of Operations Research Society, pp. 1158–1169, 2000.