História da comunicação.

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Flávia Motta Representações Sociais do Desenvolvimento Humano Flávia Encarnação Motta Mestranda do PPGP - UFES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA.
Transcrição da apresentação:

História da comunicação. “ A linguagem é nossa via de acesso ao mundo e ao pensamento, ela nos envolve e nos habilita, assim como a envolvemos e a habilitamos” Marilena Chaui.

História da comunicação. Apresentação Profª Elisângela. Como nos relacionamos com a linguagem no nosso cotidiano?  

A importância social da linguagem “Dizer que somos seres falantes significa dizer que temos e somos linguagem, que ela é uma criação humana (uma instituição sociocultural) , ao mesmo tempo que nos cria como humanos ( seres sociais e culturais). Ter experiência da linguagem é ter uma experiência espantosa: emitimos e ouvimos sons, escrevemos e lemos letras, mas, sem que saibamos como, experimentamos sentidos, significados, significações, emoções, desejos, idéias”. Marilena Chaui (filósofa brasileira). Convite à Filosofia

Objetivo – compreender pontos relevantes da História da Comunicação para construir uma reflexão sobre a importância desse processo na vida do homem, dentro dos seguintes aspectos: Somente o ser humano é uma “animal político”; ( Aristóteles) Somente ele é dotado de linguagem; Os outros animais possuem voz (phone) e, com ela, exprimem dor e prazer; O ser humano possui a palavra (logos) e , com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes.

Comunicação - campo de questões sobre a linguagem (leva em conta o homem na sua história – relaciona a linguagem à sua exterioridade.)

Não há neutralidade nem mesmo no uso mais aparentemente cotidiano dos signos – o simbólico é irremediável e permanente, não podemos ter a ilusão de sermos consciente de tudo.

Há imprevisibilidade na relação do sujeito com o sentido (há interferência do inconsciente, da ideologia).

A linguagem é linguagem porque faz sentido A linguagem é linguagem porque faz sentido. E a linguagem só faz sentido porque se inscreve na história. Há uma determinação histórica que faz com que só alguns sentidos sejam lidos e outros não.

O homem não é isolável nem de seus produtos (cultura), nem da natureza. Na perspectiva da AD tomar a palavra é um ato social com todas as suas implicações: reconhecimento, relações de poder, constituição de identidade, atribuição de sentidos.

Leia: Chegou o café Parmalat O café à altura do nosso leite.

A AD teoriza a interpretação - considera que a leitura é produzida: o leitor não apreende meramente um sentido que está no texto, ele atribui sentido(s) ao mesmo.

Formação ideológica é o conjunto de atitudes, crenças, valores, representações – a realidade é sempre apercebida de forma pessoal pelo sujeito.

LEIA:

Uma das diferenças marcantes entre o ser humano e os outros animais é a faculdade da linguagem. A linguagem é a faculdade muito antiga da espécie humana e, segundo os estudiosos, deve ter precedido os elementos mais rudimentares daquilo que, em Antropologia, é conhecido sob o nome de cultura material.

Linguagem é o sistema de signos capaz de representar, por meio de alguma substância significante( som, cor, imagem, gesto), significados básicos que resultam de uma interpretação da realidade e da construção de categorias mentais que representem os resultados dessa interpretação.

Quando nascemos os discursos já estão em processo e nós é que entramos nesse processo. Eles não se originam em nós. Todo discurso nasce em outro. As palavras significam pela história e pela língua. O que é dito em outro lugar também significa em “nossas palavras”.

Formulação dos discursos - (formações discursivas) –Entre os exemplos de linguagem cabe destacar as línguas naturais(Inglês, Chinês, Francês, Português, Russo, Guarani...que são sistemas de signos lingüísticos. Os signos lingüísticos são os elementos de significação nos quais se baseiam as línguas. Nossos sentidos são construídos sobre essa memória de que não detemos o controle.

As formações discursivas são formações componentes das formações ideológicas. O sujeito ao produzir linguagem também está reproduzindo nela e retoma sentido(s) preexistentes.

As palavras podem mudar de sentido ao passarem de uma formação discursiva para outra.

LEIA:

Na reflexão sobre leitura, alguns fatos se impõem em sua importância: Almeida Júnior – Moça - 1870 Na reflexão sobre leitura, alguns fatos se impõem em sua importância: a)  leitura, tanto quanto a escrita, faz parte do processo de instauração do(s) sentido(s); b)  o sujeito leitor tem suas especificidades, suas formações discursivas, suas história; c)   há múltiplos e variados modos de leitura.

Se a linguagem funciona desse modo, o que é importante considerar durante a nossa práxis? Abrir uma perspectiva de trabalho (uma prática comunicativa) considerando que a linguagem não se dá como evidência , oferece-se como lugar de descoberta . Lugar de discurso. Lugar de utilizar as várias linguagens.

Leitura no Cotidiano Norman Rockwell, Regra de ouro, 1961. Nada existe Se não percebo, Olho, mas não vejo! O que eu vejo E como eu olho É que transformam o meu olhar Em ver, ler, perceber... Em amar, em viver! Ver com olhos amáveis Ler com amor Viver vivendo Sentindo Lendo Amando O que se vê! Olhar a cidade Sentir as pessoas Ler tudo Ver melhor Viver mais! Leia! Norman Rockwell, Regra de ouro, 1961.

O homem precisa se comunicar... É na palavra que as coisas se manifestam. O poder está na palavra. O homem precisa se comunicar...