IMPACTO FINANCEIRO ROL

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IMPACTO FINANCEIRO ROL METODOLOGIA DE CÁLCULO

Reajuste Por Tipo de Plano Fonte: Caderno de Informação da Saúde Suplementar – Set/2014 SIB/ANS -06/2014 2 2

HISTÓRICO DOS REAJUSTES

HISTÓRICO DOS REAJUSTES

Reajustes

Antecedentes da Metodologia Atual CSS de 21/11/2007: foi apresentado estudo da GGEFP com o cálculo do impacto ex-ante de procedimentos incorporados na atualização do ROL advinda da RN 167/2008. Conclusão do estudo: Falta de padronização das informações, necessidade de melhoria nos dados de custo e frequência e dificuldade das OPS em recuperar informação histórica. Proposta discutida na CSS: Acompanhamento do impacto da atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde após a sua implementação.

MEDICAÇÃO ORAL PARA CÂNCER (37) + 50 procedimentos EM AVALIAÇÃO REAJUSTE 2015 RN 325 - A PARTIR DE MAI/2013: BOLSAS DE COLOSTOMIA RN 338 - A PARTIR DEJAN/2014: MEDICAÇÃO ORAL PARA CÂNCER (37) + 50 procedimentos RN 325 - A PARTIR DE MAIO/2013: RN 349 A PARTIR DE MAI/2014: MEDICAMENTOS PARA EFEITOS COLATERAIS (CÂNCER)

Metodologia Atual Y :Fator fora da governabilidade (fator exógeno) Mede a variação de tendência no comportamento da curva de despesa. Exemplos: Incorporação de um novo ROL de procedimentos médicos; Morbidades epidêmicas ou pandêmicas; Fenômenos extraordinários que afetem o custo das operadoras. Metodologia de apuração criada e adotada em 2008

Cenário de quebra estrutural Modelagem Despesa médica [Z(t)] Tendência sem considerar a mudança Evento exógeno pode mudar o perfil da despesa a > 0 m2 Tendência considerando a mudança m1 a = 0 tempo to

Indicador de Eventos Exógenos Identificação de Tendência e Mudança Estrutural Irregular Ajuste polinomial Série Original == == Séries de Tendência Tendência antes Z(t) =a0 + a1* t +...an*tn Tendência depois Z’(t)=Z(t)+ b*D + c*D*t Sugestão de Reajuste Tendência depois [Z’(t)]/ Tendência antes [Z(t)] Sazonalidade Ciclo

Indicador de Eventos Exógenos Análise de Séries Temporais A análise econométrica de séries temporais pode ser usada para estimar Y a partir dos dados de despesa médica per capita deflacionada. Ajuste Polinomial captura a Tendência antes e depois do evento exógenos e remove os componentes para análise da tendência: Sazonalidade, ciclo, irregular Teste de hipótese com a variável ´dummy´ para avaliar quebra estrutural ARIMA Projeta série original antes e depois do evento exógenos Metodologia atual da GGEFP: Leva em consideração uma base de cerca de 600 OPS distribuídas entre as modalidades MG, CM, AG e SES. Foi criada e apurada pela 1ª vez em 2008.

Considerações Finais Necessidade de revisão da metodologia atual de acordo com o avanço dos estudos do novo modelo de reajuste dos planos individuais, o qual sugere a criação de um índice de custos dos planos individuais a partir dos dados do DIOPS . Contudo, conforme apontado na Nota nº 1180/2011/GGEFP/DIPRO, há necessidade de melhoria das informações do DIOPS. Na última revisão do Plano de Contas das OPS, a GGEFP propôs a realização de Procedimentos Previamente Acordados –PPA por tipo de carteira (individual e Coletiva) e segmentação assistencial, o que deverá propiciar uma maior confiabilidade das informações. Vislumbra-se a possibilidade de extração dos dados de frequência e custo médio dos novos procedimentos do ROL a partir da base de dados da TISS. Os dados dos beneficiários expostos a estes procedimentos deverão ser igualmente confiáveis. Desafio: Disseminar uma cultura de realização de análises de custo-efetividade e de impacto financeiro consistentes e “realistas” no Mercado de Saúde Suplementar de acordo com os melhores padrões internacionais.

Obrigada! Rosana Neves Gerente-Geral Econômico-Financeiro e Atuarial dos Produtos Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos