Proposta de Carreira 28 de maio de 2012 1. Histórico das Carreiras em anos recentes 1. Histórico das Carreiras em anos recentes Situação anterior a maio.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Carreira Única dos Trabalhadores (as) em Educação
Advertisements

RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC
CARREIRA DOCENTE Reestruturação tem prazo de discussão até novembro.
Software Básico Silvio Fernandes
CAPÍTULO I ÂMBITO DE ABRANGÊNCIA
ADUFAC 19 AGO PROJETO DO GOVERNO 1. O projeto dispõe sobre a estrutura do Plano de Carreira, configurando, de certo modo, uma nova carreira, com.
Secretaria de Estado da Educação. PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO.
PROPOSTA : ÀS AULAS SUPLEMENTARES E ABONOS
VALORIZAR OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA GARANTIR A QUALIDADE DO ENSINO.
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Julho/2013
RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS Maio/2013
Perspectivas da Economia Brasileira para 2009 e de outubro de 2009 Simão Davi Silber
Maiores salários dos SPFs (em regime de 40 horas) R$ X categorias.
LEGISLAÇÃO EVENTOS DE CRESCIMENTO NA CARREIRA DE NÍVEL SUPERIOR.
Razão e Proporção Razão: é o quociente indicado (exato) entre dois números racionais, sendo que o segundo número é diferente de zero. Como você pode perceber,
Análise da Oferta de Mercado
Férias Coletivas Conceitos Iniciais Requisitos para concessão
Provas de Concursos Anteriores
PROGRESSÕES JUDITE GOMES
Gil Vicente Reis de Figueiredo
Carreira Docente Análise dos “aspectos conceituais” da proposta de 13 de julho.
Situação atual. SINTPREVS/PA (6º Congresso Estadual) Diretrizes de Carreira Belém, 1º de junho de 2012.
ASPECTOS LEGAIS DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA APOSENTADORIA Porto Alegre dezembro de 2009 Magadar R.C.Briguet.
Análise da proposta salarial MEC para Ensino Superior Ricardo Rondinel Prof. de Economia.
Análise da Nova Proposta de Malha Salarial do Governo para Ensino Superior Ricardo Rondinel Professor de Economia da UFSM.
AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NO GOVERNO RELATÓRIO DA OCDE
2012. QUAL O SEU OBJETIVO? Avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos.
Apontamento dos problemas encontrados na
Plano de Cargos e Carreira no Setor Público
Luiz Henrique Schuch Vice –presidente do ANDES-SN
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO A negociação coletiva no setor público federal MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Brasília,
MEDIDA PROVISÓRIA N.º 431/2008 ___________________________________ CARREIRA DO MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO.
Planos de Carreira e Remuneração
Educação – Piso Nacional da Educação Porto Alegre, 22 e 23 de Novembro de 2012.
RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS RSC Reunião do GT Carreira Docentes 30/01/2013 Instituições Participantes Governo: MEC (SETEC e SESu) e MP (SRT.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 08.
Quase dois meses de greve e, finalmente, em 13 de julho, o Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, apresentou.
Reunião da PROPG/UFSC com os Coordenadores de PPGs
Reajuste salarial e Incorporação das gratificações
A CONQUISTA DO PLANO DE CARGOS I Antecedentes....
APOSENTADORIAS NO SERVIÇO PÚBLICO
CARREIRA DOCENTE QUE FUTURO?!
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Farmacêutico Fórum de Tendências Aliança do Brasil Bruno de Paula Rocha São Paulo, 06 de dezembro de 2006.
Carreira Docente dos Professores Federais Brasil 2014 Prof. Dr
1 2 Observa ilustração. Cria um texto. Observa ilustração.
Proposta de Carreira 11 de novembro de Histórico das Carreiras em anos recentes 1. Histórico das Carreiras em anos recentes Situação anterior.
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Grupo de Trabalho de Carreira e Condições de Trabalho ANÁLISE, SÍNTESE E CONTRIBUIÇÕES A PROPOSTAS DE REFORMULAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE Análise das propostas.
REUNIÃO BOLSISTAS CIDADÃ E ARTIGO 170. Localização: em frente à Biblioteca Contatos: (49) /1089/1049/1038
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Campus de Caraguatatuba Aula 2: Somatório e Produtório
1 RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS 2013 Brasília, janeiro de 2014 SPPS – Secretaria de Políticas de Previdência Social.
Rio Verde - Goiás - Brasil
PCCR A Lei 8.442/2007 e suas alterações (Lei 8.700/2008, Lei 9.240/2010 e Lei /2014) instituí o Quadro de Pessoal Técnico Administrativo da Universidade.
CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
RAZÕES PARA NÃO ACEITAR O ACORDO FECHADO ENTRE GOVERNO E PROIFES Analise realizada com base nos termos do acordo assinado em 03 de agosto de 2012.
Proposta salarial para a campanha salarial 2007 LÓGICA DA PROPOSTA: EIXO EXPLICATIVO GERAL: Baseia-se na visualização de um piso mínimo e um teto máximo,
Contribuição ao debate de Carreira no Judiciário Federal Vera Miranda.
Gestão do Conhecimento
SUBSÍDIO LEI Nº /2010 LEI Nº /2011
Planos Acadêmicos dos Departamentos Procedimentos para sua elaboração Vice-Reitoria Acadêmica PUC-SP.
PROPOSTA DA NOVA CARREIRA DO MAGISTÉRIO
16ª SEMANA NACIONAL EM DEFESA E PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA EDUCAÇÃO: ATIVOS x APOSENTADOS - REALIDADE PREVIDENCIÁRIA REDE ESTADUAL – AL. ►Consultor Técnico.
CONDSEF ASMETRO-SN SRT-MPOG 19 de maio de 2015 “ A vitória vem da luta, a luta vem da força, a força vem da união”. Mesa de Negociação.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO - Proposta - Plano de Carreira e Cargo do Magistério Superior Federal MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Brasília, Secretaria.
Proposta do ANDES-SN. ANTECEDENTES PUCRCE E CONSTITUIÇÃO 88.
Secretaria de Estado de Educação Nov/2010 REUNIÃO com representantes das escolas.
PCC - Caixa - Plano Cargo Comissionado PLANO DE CARGOS EM COMISSÃO DA Caixa (PCC) Grandes Temas.
Parâmetros para uma contraposta para a carreira docente da EBTT.
Transcrição da apresentação:

Proposta de Carreira 28 de maio de

Histórico das Carreiras em anos recentes 1. Histórico das Carreiras em anos recentes Situação anterior a maio de 2006 Carreira do Ensino Superior Durava 6 anos para quem entrasse como Adjunto 1 – por essa razão, havia um imenso contingente de docentes (ativos e aposentados) estagnado em Adjunto 4 Havia diferenciação entre ativos e aposentados Os degraus entre as classes e níveis de VB eram totalmente irregulares Os valores das remunerações estavam fortemente rebaixados O vencimento básico era muito baixo frente à remuneração total 2

Situação anterior a maio de 2006 Carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) Era a Carreira de 1º e 2º graus, com salários em média 22% inferiores aos da Carreira do Magistério Superior, para a mesma titulação, regime de trabalho e classe similar Durava 6 anos para mestres e doutores, que entravam em E1 e podiam progredir apenas até E4 Os degraus entre as classes e níveis de VB eram, da mesma forma, totalmente irregulares O vencimento básico era igualmente muito baixo frente à remuneração total Várias IFES impediam a progressão de docentes sem doutorado ou mestrado para as classes D e E 3

Situação posterior a 2006 Carreira do Ensino Superior Em 2006, a partir das negociações havidas: Foi criada a classe de professor Associado, podendo os docentes da ativa passar apenas para o nível 1 Os aposentados foram re-enquadrados na mesma posição em que estavam Houve elevação dos incentivos à titulação Houve redução do diferencial entre as remunerações de ativos e aposentados Em 2008, como conseqüência do Termo de Acordo assinado pelo PROIFES, alcançou-se: Paridade entre ativos e aposentados Incorporação da GAE, com aumento percentual do VB Fim do caráter produtivista da GED Reajuste salarial significantemente superior à inflação 4

Situação posterior a 2006 Carreira do EBTT Em 2006, a partir das negociações havidas: Foi criada a classe de professor Especial, nível único Não apenas os professores da ativa tiveram acesso à nova classe com também os aposentados e pensionistas Em 2008, como conseqüência do Termo de Acordo assinado pelo PROIFES (e posteriormente pelo SINASEFE), alcançou-se: Incorporação da GAE, com aumento percentual do VB Equiparação estrutural e remuneratória com a Carreira do Magistério Superior, passando docentes com igual titulação e regime de trabalho a ganhar o mesmo, em classes e níveis equivalentes. Reajuste salarial significantemente superior à inflação 5

2. Perfil do corpo docente: Apresentamos a seguir a evolução do perfil do corpo docente do EBTT e MS, de abril de 2006 até julho de Os dados indicados adiante mostram que, após a implantação das novas classes de professor especial (EBTT) e professor associado (MS): 1.Os aposentados do EBTT foram corretamente enquadrados, em sua imensa maioria, primeiro na classe de professor especial e depois na classe D4-S (equivalente a associado 1, no MS), permanecendo até hoje situados, em relação ao teto da Carreira, em posições relativas próximas às anteriores; 2.Os aposentados do MS, ao contrário, foram indevidamente retidos na classe de adjunto e hoje se encontram totalmente defasados, não apenas no tocante à sua posição na Carreira, que foi relativamente rebaixada, mas também em termos salariais, recebendo muito menos que seus colegas do EBTT em circunstâncias semelhantes. 6

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: abril/06, ativos 7

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: dez/06, ativos 8

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: jul/10, ativos 9

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: abr/06, aposentados 10

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: dez/06, aposentados 11

2. Perfil do corpo docente Carreira do Ensino Superior: jul/10, aposentados 12

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: abr/06, ativos 13

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: set/07, ativos 14

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: jul/10, ativos 15

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: abr/06, aposentados 16

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: set/07, aposentados 17

2. Perfil do corpo docente Carreira do EBTT: jul/10, aposentados 18

3. Proposta do PROIFES para reestruturação das Carreiras do MS e EBTT 3.1 Princípios Adequar as Carreiras (MS e EBTT) aos tempos atuais, evitando represamentos e tornando o tempo de progressão compatível com o de permanência na ativa, permitindo ao professor chegar ao topo da carreira em cerca de 18 anos (levando em conta, portanto, os prejuízos causados aos docentes pela Reforma da Previdência e pela criação do FUNPRESP) Reconhecer as contribuições dos professores mais antigos (ativos e aposentados) estabelecendo regras de transição justas Corrigir as distorções ocorridas quando da criação da classe de associado, no que se refere a docentes ativos e aposentados Respeitar a diversidade das IFES, seja ela regional ou por área de conhecimento, estabelecendo estrutura flexível que permita aos docentes alcançar, por mérito acadêmico, a classe e o nível mais alto da Carreira 19

3.1 Princípios Buscar a convergência entre a Carreira do ES e a do EBTT, implantada em 2008, visando total isonomia remuneratória e estrutural entre ambas Manter os Regimes de 20h, 40h e Dedicação Exclusiva (cuja regulamentação deve ser debatida), deixando claro que este último é o preferencial, posto que necessário ao exercício indissociável do ensino, pesquisa e extensão, com qualidade Valorizar a Carreira do ES e do EBTT, com elevação do teto e do piso salarial dos docentes, equiparando-os aos dos servidores da Carreira de Ciência e Tecnologia 20

3.1 Princípios Valorizar o mérito acadêmico, mantendo os cargos isolados de Professor Titular em ambas as Carreiras, cujo salário deverá ser igual ao da última classe e nível alcançáveis sem a obrigação de prestar concurso; Instituir mecanismos que possibilitem a um docente pleitear progressão acelerada, considerado o conjunto de todas as suas atividades (e de forma nenhuma apenas o número de aulas dadas), de forma a viabilizar a mobilidade de docentes entre IES nacionais ou estrangeiras; Estabelecer padrões lógicos para as diferenças entre as remunerações de classes e níveis, com percentuais definidos entre os respectivos degraus, bem como relações numéricas claras para os valores das Retribuições por Titulação, permitindo a dedução de toda a malha a partir de poucos parâmetros. 21

3.2 Estrutura Composição dos salários As remunerações que serão a soma de duas parcelas: Vencimento Básico, VB, e Retribuição de Titulação, RT. O VB será igual para docentes na mesma classe e nível, independentemente da titulação. Os docentes em regime de Dedicação Exclusiva e 40h receberão, respectivamente, o triplo e o dobro da remuneração dos docentes em regime de 20h. Interstício para progressão Será de 18 meses (à semelhança do que já no EBTT). Lógica simples para construção das tabelas O Vencimento Básico terá diferenciais fixos entre classes e níveis iguais (os valores serão mostrados na proposta de tabela salarial) A Retribuição de Titulação será um percentual fixo do VB: a RT será de 10% do VB para os que possuírem aperfeiçoamento; 20% para os que possuírem especialização; 40%, para os mestres e 80%, para os doutores. 22

3.2 Estrutura Flexibilidade Devem ser criados mecanismos que permitam o livre fluxo de docentes, seja internamente ao Sistema de IFES, seja viabilizando a contratação de professores de outras IES nacionais e estrangeiras, sem prejuízo da carreira profissional desses docentes. Isto significa que docentes poderão progredir tendo como referência seu histórico acadêmico, com regras claras e homogêneas. No caso de um docente que vai de uma IFES para outra não deve haver descontinuidade, devendo o docente ser enquadrado, na nova instituição, exatamente na mesma classe e nível em que estava na anterior. Devem ser pensadas formas de progressão acelerada para o caso de docentes que se destaquem pelo exercício competente e dedicado do conjunto de suas atividades – ensino, pesquisa e extensão. 23

3.3 Tabelas remuneratórias propostas As tabelas propostas pelo PROIFES têm por referência os valores atualizados do teto das remunerações da Carreira de Pesquisa em Ciência e Tecnologia. Os dados, válidos para jul/2009, estão disponíveis em em_11/tab_57_2011.pdf), e são: 24

3.3 Tabelas remuneratórias propostas Os valores da tabela anterior, uma vez atualizados pelos índices de inflação calculados pelo DIEESE entre jul/2009 a set/2011, num montante total de 14,50%, passam a ser os seguintes – válidos para out/2011: 25 ATIVO (100 pts) CLASSEPADRÃOGraduadoAperf/Esp.MestreDoutor lll10.119, , , ,53 TITULARll9.787, , , ,08 l9.467, , , ,58 lll9.009, , , ,50 ASSOCIADOll8.715, , , ,04 l8.430, , , ,35 lll8.025, , , ,21 ADJUNTOll7.764, , , ,14 l7.512, , , ,87 ASSISTENTElll7.152, , , ,55 DEll6.922, , , ,75 PESQUISAl6.699, , , ,48

3.3 Tabelas remuneratórias propostas As tabelas remuneratórias propostas pelo PROIFES consideram diferenciais entre o vencimento básico das diferentes classes e níveis conforme expressos no quadro abaixo. Os quocientes entre RT e VB, para as diversas titulações, estão também aí indicados – conforme referência anterior. O Valor do piso (VB auxiliar 1 / D1-1, graduado, 20h, adotado aqui é R$ 1.719,10, de forma a gerar, aplicada a lógica indicada, um teto para as Carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no valor de R$ ,58 (=Titular nível III doutor C&T – valores atualizados até janeiro de 2013) 26

3.3 Tabelas remuneratórias propostas (jan/2013) 27

3.5 Histórico do valor real dos salários dos docentes Apresentamos a seguir a trajetória do valor real dos salários dos professores do ensino público superior federal entre janeiro de 1995 e dezembro de 2012, ilustradas por dois casos: 1.Professor adjunto 4, doutor, aposentado, com 25 anuênios; 2.Professor adjunto 4, doutor, ativo, que progrediu para associado 1 em maio de 2006 e assim sucessivamente. Adotamos os seguintes procedimentos e hipóteses: 1.Os valores numéricos dos salários foram deflacionados pelos índices calculados pelo DIEESE, a partir de janeiro de A previsão de inflação entre outubro de 2011 e dezembro de 2012 foi tomada como sendo de 6,5% ao ano. 3.O valor simbólico real dos salários de janeiro de 1995 foi estipulado como sendo 100 e os valores salariais reais para os demais meses são referidos a esse número. 4.Já foi considerado o acordo assinado em setembro deste ano, que deverá entrar em vigor em março de Os pontos do gráfico em vermelho referem-se ao Governo Dilma. 28

3.5 Histórico do valor real dos salários dos docentes 29

3.5 Histórico do valor real dos salários dos docentes 30

3.6 GT Carreira: proposta do Governo (15/maio/2012) Haverá duas carreiras, de MS e EBTT, mantendo-se o paralelismo entre classes e níveis, teto e piso; Está descartada a criação de uma nova classe; No MS e no EBTT permanecem as classes atuais – auxiliar, assistente, adjunto e associado e D1, D2, D3 e D4, respectivamente; Serão mantidas jornadas de 20, 40 e DE, com regulamentação da DE; O ingresso se dará no início da tabela no MS (auxiliar) e no EBTT (D1); Serão mantidas as atuais regras de progressão e promoção (MS/EBTT); Haverá divisão das classes em níveis; A progressão entre níveis se dará por avaliação de desempenho; A promoção entre classes se dará com interstício de 18 meses, por avaliação de desempenho do docente; Gil Vicente Reis de Figueiredo31

3.6 GT Carreira: proposta do Governo (15/mai/2012) Para chegar à última classe do MS (associado) as regras serão: 1. Ter alcançado o último nível da classe de adjunto; 2. Ter sido aprovado em processo de avaliação de desempenho; 3. Ter participado de programas de PG/pesquisa nos 2 anos prévios; 4. Ter obtido o título de doutor. Para chegar à última classe do EBTT (D4) as regras serão: 1. Ter alcançado o último nível da classe D3; 2. Ter sido aprovado em processo de avaliação de desempenho; 3. Ter obtido o título de doutor ou equivalência de conhecimento técnico/tecnológico adquirido; Será mantido em ambas as carreiras o cargo isolado de Professor Titular, com acesso por meio de concurso público; A composição remuneratória será dada pela soma de VB+RT; As regras do estágio probatório serão dadas pela Lei e avaliação especial de desempenho do docente; O corpo docente incluirá professores visitantes, visitantes estrangeiros e substitutos; Poderá haver retribuição por projetos institucionais (de ensino, pesquisa e extensão), em ambas as carreiras; A CPPD será institucionalizada em termos de lei. Gil Vicente Reis de Figueiredo32

3.7 Contra-proposta do PROIFES Haverá duas carreiras, de MS e EBTT, mantendo-se o paralelismo entre classes e níveis, teto e piso; Está descartada a criação de uma nova classe; No MS permanecem as 4 classes atuais: auxiliar, assistente, adjunto e associado; No EBTT existirão também 4 classes, porém com os mesmos nomes das classes do MS, sendo abandonada a atual nomenclatura (D1, D2, etc.); Serão mantidas as jornadas de 20, 40 e DE – sendo este o regime a ser privilegiado; A regulamentação da DE será debatida e implantada após a reestruturação das Carreiras; O ingresso se dará no início da tabela no MS (auxiliar) e no EBTT (D1); Serão mantidas as atuais regras de progressão e promoção; Gil Vicente Reis de Figueiredo33

3.7 Contra-proposta do PROIFES Haverá divisão das classes em níveis – o PROIFES propõe diminuir a extensão da carreira proposta pelo governo (22,5 anos), reduzindo o número de níveis. Redução do número de níveis em cada classe, de forma a se ter uma carreira de não mais de 18 anos de extensão A promoção de uma classe para outra se dará após o último nível da classe anterior, por meio de avaliação de desempenho do docente que leve em conta suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e outras de interesse de sua instituição; A progressão de um nível para outro se dará por meio de avaliação de desempenho; O interstício entre níveis e classes, em ambas as carreiras, deverá ser compatível com proposta em que a extensão dessas carreiras não ultrapasse os 18 anos; Gil Vicente Reis de Figueiredo34

3.7 GT Carreira: contra-proposta do PROIFES Para chegar à última classe do MS as regras serão: 1. Ter alcançado o último nível da classe de adjunto; 2. Ter sido aprovado em processo de avaliação de desempenho, consideradas as atividades do docente em ensino, pesquisa, extensão e outras de interesse institucional; 3. Ter participado de programas de pós-graduação e pesquisa nos 2 anos anteriores; 4. Ter obtido o título de doutor; Para chegar à última classe do EBTT as regras serão: 1. Ter alcançado o último nível da classe D3 de adjunto; 2. Ter sido aprovado em processo de avaliação de desempenho, consideradas as atividades do docente em ensino, pesquisa, extensão e outras de interesse institucional; 3. Ter obtido o título de doutor/equivalência de conhecimento técnico/tecnológico adquirido; Será mantido em ambas as carreiras o cargo isolado de Professor Titular, com acesso por meio de concurso público; Gil Vicente Reis de Figueiredo35

3.7 GT Carreira: contra-proposta do PROIFES A composição remuneratória será dada pela soma VB+RT; As regras do estágio probatório serão dadas pela Lei e avaliação especial de desempenho do docente; O corpo docente incluirá professores visitantes, visitantes estrangeiros e substitutos; Poderá haver retribuição por projetos institucionais (de ensino, pesquisa e extensão), em ambas as carreiras; A CPPD será institucionalizada em termos de lei; Haverá equiparação remuneratória de teto e piso salarial das Carreiras de MS e EBTT com a de Ciência e Tecnologia, devidamente atualizada; a definição de valores numéricos e da sistemática de implantação será debatida até 30 de junho, para vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013; O enquadramento de docentes ativos e aposentados que, por conta da inexistência da classe de associado, ficaram retidos por mais de 2 anos na classe de adjunto 4 será definido de forma a reparar as injustiças cometidas quando da criação da classe de associado. Gil Vicente Reis de Figueiredo36