II ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Novos Desafios na Pós-Graduação em Medicina José Roberto Lapa e Silva Faculdade de Medicina da UFRJ Coordenador.

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Relações PG, pesquisa e graduação Pós-graduação RH alto nível Pesquisa e desenvolvimento Produtos Conhecimentos RH Serviços FormaçãoGraduaçãoContinuada.
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II ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Novos Desafios na Pós-Graduação em Medicina José Roberto Lapa e Silva Faculdade de Medicina da UFRJ Coordenador da Área de Medicina 1 CAPES

Desenvolvimento da pesquisa na área médica do Brasil A área médica do país vem experimentando um enorme progresso nos últimos 20 anos Superou a Física com maior no. de publicações em revistas indexadas no JCR Isso resulta em enorme competitividade, vista pelo crescimento da demanda por financiamento, sempre muito maior que a oferta

Brazil Medicine Phys&Astron Biochem Genetics Immunol

Brazil Medicina Genetics BiochemImmunol Phys&Astron Neurosci

Time-trend in international publications

Time-trend in highly prestigious multidisciplinary scientific journals.

ÁREAS ALTAMENTE CONSOLIDADAS

Avaliação Distribuição dos Programas de DOUTORADO avaliados por conceito

Avaliação Distribuição dos Programas por Conceito Primeira vez que sistema informatizado e o Qualis foram empregados

Avaliação – Medicina 1 Distribuição dos Programas por conceito NÍVEL: M/D=49, D=4, M=14, P=3 REGIÕES: SE=46, S=14, NE=7, CO=

Distribuição percentual dos conceitos nos 4 últimos períodos (Medicina I) Spector 2004 Lapa 2007

Nota 7 = 1 Programa Nota 6 = 7 Programas Nota 5 = 13 Programas ______ 35.6% Nota 4 = 16 Programas Nota 3 = 22 Programas Medicina I = 59 Programas 11 Programas apenas MESTRADO 10 Programas apenas MESTRADO nota 3

Nota 7 = 3 Programa Nota 6 = 8 Programas Nota 5 = 22 Programas ______ 49.3% Nota 4 = 21 Programas Nota 3 = 13 Programas Medicina I = 70 Programas 14 Programas apenas MESTRADO 5 Programas apenas MESTRADO nota 3

DESAFIOS PARA A PG NAS ÁREAS DE MEDICINA Manter a elevada competitividade (banalização versus rigor na avaliação): - VAMOS TER QUE ELEVAR O SARRAFO!!! 2. Ninguém será deixado para trás: - VISITA AOS PROGRAMAS EM DIFICULDADE 3. Dar maior organicidade à Área de Medicina 1: - AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS NAS ATIVIDADES DA ÁREA - REALIZAR REUNIÕES PERIÓDICAS

AFUNILAMENTO DO FINANCIAMENTO O Manual do PROEX estabelece que a CAPES apoiará ATÉ 7% DOS PROGRAMAS CREDENCIADOS : x 0,07 = 174 PROGRAMAS APOIADOS PELO PROEX = 181 BATEMOS NO TETO!

REFORMULAÇÃO DO QUALIS Discussão iniciada em 2007 Pontos gerais aprovados na reunião do CTC ampliado em abril Qualis continua o referencial para avaliação - Classificação dos periódicos aprovada pelo CTC - Cada área define o que é periódico - Os periódicos serão classificados em 8 estratos, A1 (o mais alto), A2, B1, B2, B3,B4, B5, C (=0) - A1 + A2 não deve ser superior a 20% dos periódicos - Doc Critérios do Qualis de Periódicos de cada área, define os critérios de cada estrato.

ETAPAS DE VALIDAÇÃO Envio ao CTC do documento de área (30/07/08) Atualização do WebQualis da Medicina 1 (30/07/08) Discussão dos critérios para a avaliação dos programas (11/08/08) Dispositivo de transição para o presente triênio (11/08/08) Simulação para os programas ativos com novo critério (20/08/08) Aprovação pelo CTC-ES (09/08)

SIMULAÇÃO PARA MEDICINAS 1 E 2

Proposta de classificação de periódicos áreas de Medicina 1 e 2

PREMISSAS CTC 09/2008 Não aceitação de mais de 20% da produção nos estratos A. Em nenhuma situação a proporção da produção classificada em A1 poderia exceder a proporção em A2 Nenhum estrato da classificação deveria conter mais do que 30% da produção Deveriam ser povoados pelo menos 5 estratos da classificação As diferenças entre os pesos atribuídos a cada estrato não poderiam ser inferiores a 15 pontos.

RESULTADO DA APRECIAÇÃO PELO CTC 09/2008 Medicina I- inicialmente a soma de A1 e A2 ultrapassava o valor de 20%. Foi sugerido ao coordenador de área a utilização de pontos de corte mais altos de modo que a primeira condição fosse respeitada. Com o acatamento da sugestão a proposta foi aprovada pelo CTC. Critério adotado: A1 a B2 – fator de impacto (JCR) ou H (Scopus); B3 – Medline; B4 – Scielo; B5 - Lilacs

EXERCÍCIO BASEADO NAS PREMISSAS

Estratos Med 1 aprovados CTC 09-08

Conceito Seis artigos JCR, pelo menos 3 QIA (FI>1 ) Seis artigos JCR, pelo menos 1 A1 (FI>3,8 ) e 3 B1 (>1) Seis artigos JCR B1 (>1), pelo menos 2 A1 (FI>3,8 ) 6 Quatro artigos JCR, pelo menos 2 QIA (FI>1 ) Quatro artigos JCR, pelo menos 1 A2 (FI>2,3 ) e 2 B1 (>1) Quatro artigos JCR B1 (>1), pelo menos 2 A2 (FI>2,3 ) 5 Três artigos PubMed, pelo menos 1 JCR Três artigos PubMed, pelo menos 1 B1 (FI>1) Três artigos JCR, pelo menos 1 B1 (FI>1) 4 Três artigos SciElo, pelo menos 1 PubMed Três artigos SciElo, pelo menos 1 JCR Três artigos PubMed, pelo menos 1 JCR 3 Três artigos Rev. Soc. LILACS, pelo menos 0,5 PubMed Três artigos Rev. Soc. LILACS, pelo menos 1JCR Três artigos SciElo, pelo menos 1JCR 80% DOS DOCENTES PERMANENTES DEVEM PUBLICAR (1):

Conceito Seis artigos JCR, pelo menos 3 QIA (FI>1 ) Seis artigos JCR, pelo menos 1 A2 (FI>2,7 ) e 3 B1 (>1) Seis artigos JCR B1 (>1), pelo menos 1 A1 (FI>4,2 ) 6 Quatro artigos JCR, pelo menos 2 QIA (FI>1 ) Quatro artigos JCR, pelo menos 2 B1 (>1) Quatro artigos JCR B1 (>1), pelo menos 2 A2 (FI>2,7 ) 5 Três artigos PubMed, pelo menos 1 JCR Três artigos PubMed, pelo menos 1 B2 (FI>0,01) Três artigos JCR, pelo menos 1 B1 (FI>1) 4 Três artigos SciElo, pelo menos 1 PubMed Três artigos SciElo, pelo menos 1 B3 Três artigos PubMed, pelo menos 1 JCR 3 Três artigos Rev. Soc. LILACS, pelo menos 0,5 PubMed Três artigos Rev. Soc. LILACS, pelo menos 1 B3 Três artigos SciElo, pelo menos 1JCR 80% DOS DOCENTES PERMANENTES DEVEM PUBLICAR (2):

OBRIGADO E BOM ENCONTRO