Silicose no Brasil Atividade Autor Desenho Taxas

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Transcrição da apresentação:

Silicose no Brasil Atividade Autor Desenho Taxas Várias Mendes, 1978 Prevalência estimativa do nº de Região Sudeste silicóticos: Brasil- 30.000 Cerâmica Oliveira, 1988 Transversal 3,9% prevalência SP Cavadores Holanda, 1995 Transversal 27% prevalência de poços CE Jateadores Com. Tec. Est. Transversal 23,6% prevalência de areia RJ Algranti, 1998

Silicose em MG: Dados históricos Mina da Passagem 1942: Prevalência Silicose: 12% Prevalência TBC: 9% Mina Morro Velho 1951: Prevalência Silicose: 33% Prevalência TBC: 7%

Ocorrência da Silicose em MG Região de Nova Lima (mineração): 4500 - 7816 casos nos últimos 15 anos NUSAT: 1989-97: 578 casos INSS - MG 1997: 39 casos Montes Claros MG 1995 : 150 casos HC- UFMG 1989-00: 129 casos Norte MG (garimpo Itinga) 21 casos

Garimpos e Lapidações no Norte de MG Número de expostos: cerca de 20.000 Características dos expostos: Amostra do município de Itinga: . Lapidários: n=33 idade: 11-37a; sexo fem=5; TE: 1-18a . Garimpeiros: n=158 silicose prev=13%, sexo fem=2, med. idade=55 a

ADP- UFMG: Perfil do grupo Total: 306 pacientes silicóticos (cat. 1,2 e 3) = 129 42% não silicóticos (cat. 0) = 177 58% x idade: 50,04 + 12,51 anos x tempo de exposição =15,46 + 8,2 anos Sexo: 300 masculinos 6 femininos Tabagistas e ex-tabag.=202 (66%) 11,6 a/m

Ramo de atividade profissional mineração 201 - 66% cerâmica 29 - 9,5% lapidação 29 - 9,5% metalurgia 24 - 7,9% pedreiras 7 - 2,3% garimpo 6 - 2% jateamento de areia 4 - 1,3% construção civil 4 - 1,3% n=306

Silicose x contrato de trabalho Formal n= 254 (mineiro, metalúrgico, ceramista) Informal n= 46 (lapidário, garimpeiro, pedreira, construção civil) Classificação radiológica 0 1 2 3 Formal 62% 22% 8% 8% Informal 39% 15% 17% 28% p=0,000035

Comparação de variáveis

Categoria radiológica x função pulmonar Cat. radiológica CVF% VEF1% Cat.0 n= 172 98 89 Cat.1 n= 62 89 78 Cat.2 n= 29 85 75 Cat.3 n= 33 70 57 p= 0,00000 p= 0,00000

Prevalência de TBC e DPOC segundo o acometimento radiológico pela silicose

Co-morbidades encontradas no grupo (n=306) TBC: 57 (19%) DPOC: 44 (15%) PNM: 31 (11%) Asma: 15 (5%) Insuficiência cardíaca: 17 (6%) Ca broncogênico: 4 (1,3%) Aspergiloma intracavitário: 2 Doenças auto-imunes: 12 (4 colagenoses, 2 dist. tireóide, 2 de pele, 1 uveíte, 3 doenças renais)

Casuística de Perícia Cível Desenho do estudo: transversal, de comparação de dois instrumentos de detecção (1997-1999) RX 4500 62 1500 TCAR 130 ? + 68 ? -

Distribuição dos 130 pacientes em relação a classificação do RX- OIT Categoria n % Freqüência acumulada 0/0 21 16,15 Grupo A 0/1 34 42,31 n=65 ----------------------------------------------------------------------------- 1/0 13 52,31 1/1 24 70,77 1/2 10 78,46 2/1 7 83,85 2/2 7 89,23 Grupo B 2/3 4 92,31 n=62 3/2 5 96,15 3/3 5 100

Situação Previdênciária 11 aposentados por invalidez acidentária (silicose): . 6 sem silicose confirmada . 5 com silicose confirmada: 1 com espirometria dist.acentuado; 1 com dist, leve; 3 espirom. normais 114 recebendo Auxílio-Acidente por Silicose: . 66 com silicose confirmada (58%) . 48 sem silicose confirmada (42%)

Médias segundo grupo de classificação radiológica Idade Tempo de Tempo de Índice de (anos) exposição afastamento exposição (anos) (anos) Grupo A 57,0 15,3 16,3 0,62 (não silicóticos) Grupo B 57,8 16,3 15,9 0,78 (silicóticos)

Proporções em relação ao grupo de classificação radiológica Não-Silicóticos Silicóticos % % Bronquite crônica 13 17 Enfisema 5 21 TBC 9 23 ICC 24 12 HAS 65 45 D. auto-imunes 4 3 Ca pulmão 2 1

Proporções de co-morbidades em relação a categoria radiológica TBC 9% 32% 6% 10% Bronquite cronica 13% 19% 11% 10% Enfisema 5% 13% 28% 40% LCFA 29% 37% 39% 40%