Salmonella Márcia Regina Garcia
Características Família: Enterobacteriaceae; Gênero: Salmonella; Bastonetes Gram negativos; Maioria das espécies é móvel por flagelo; Anaeróbias facultativas; Não formadoras de esporos.
Características de desenvolvimento Temperatura: Aa: pH: Ótima: de 35 a 37°C; Crescimento: 5 a 47°C 0,97 (0,94 a 0,99); Não cresce a <0,93, mas sobrevive Ótima: de 7,0 a 7,5; Crescimento: de 3,8 a 9,5
Veículos de Transmissão Intestino do homem e de outros animais de sangue quente ou frio; Portadores ou doentes; Água doce; Alimentos: carnes e derivados, leite e derivados, ovos, frutos do mar, saladas, chocolate.
Salmonella em aves Como tudo começou? Até início da década de 90: raramente acontecia; 1993: detecção em matrizes no Brasil; Efeitos na produtividade: A presença de salmonella no intestino de aves sem sinais clínicos é comum; Não afeta a produtividade dos lotes.
Salmonella – enfermidades no homem Febre tifóide - Salmonella Typhi Febres entéricas - Salmonella Paratyphi (A, B, C) Enterocolites (outros sorotipos)
Febre tifóide Doença infecciosa aguda, sistêmica, transmissível, cosmopolita, causada por Salmonella Typhi. No Brasil ocorre de forma endêmica o ano todo, com maior prevalência nos meses de verão; Causada pela ingestão de água ou alimentos contamaminados; Período de incubação: de 1 semana a 1 mês.
Febre tifóide Sintomas: anorexia, dores de cabeça e abdominais, febre. Podem ocorrer convulsões, delírios e calafrios; a letalidade situava-se em torno de 20 - 25% na era pré-antibiótica atualmente corresponde a 1% - 2%.
Febre tifóide eliminação de grande quantidade de bactérias viáveis nas fezes e urina após a segunda semana de doença. 1/3 dos pacientes continuará eliminando o agente por mais de 6 semanas. 5% por um ano e 2% torna-se-ão portadores crônicos
Febres entéricas Salmonella Paratyphi A, B, C Infecção bastante semelhante à febre tifóide, embora com um quadro clínico menos severo
Enterocolites Período de incubação: 12 - 36h Sintomas: diarréia, febre, dores abdominais, vômitos Grupos de risco: septicemia Duração da enfermidade: 4 a 5 dias Pode haver o desenvolvimento de algum quadro crônico posteriormente artrite reumatóide, por exemplo.
Medidas de controle Controle da disseminação entre animais; Eliminação de portadores ou limitar presença em ambiente de manipulação; Evitar consumo de ovo cru; Evitar contaminação cruzada; Armazenar alimentos em temperatura adequada; Higiene pessoal; Sanitização de equipamentos e utensílios.