O Pastor e A Igreja: Uma Relação Desafiadora

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Transcrição da apresentação:

O Pastor e A Igreja: Uma Relação Desafiadora TEOLOGIA PASTORAL A Excelência do Ministério Cristão O Pastor e A Igreja: Uma Relação Desafiadora Unidade III

Introdução No cenário atual, a igreja e o pastor vivem numa expectativa mútua, onde os membros esperam ser visitados e curados pelos pastores, e estes, desejam ser valorizados e amados por suas ovelhas. Porém, para que esse relacionamento seja frutífero e abençoado por Deus, é necessário compreender a dinâmica dessa relação.

Capítulo 1: A Autoridade Pastoral Autoridade pastoral é uma doutrina relevante às igrejas e aos obreiros, por isso, neste capítulo, apresentaremos o conceito e a fonte da autoridade pastoral, bem como os desafios sofridos por aqueles que exercem essa posição na Casa de Deus. 1.1 – Conceito de Autoridade Pastoral A autoridade pastoral pode ser definida como o poder especial que Deus concede ao pastor para que possa servi-Lo como o guia espiritual, moral e intelectual do rebanho, sempre em submissão à voz do Espírito Santo e À sã doutrina da Palavra de Deus.

Capítulo 1: A Autoridade Pastoral 1.2 – A Fonte da Autoridade Pastoral A autoridade pastoral tem a sua fonte na própria Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo e na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Portanto, biblicamente, podemos afirmar que o obreiro verdadeiro tem a marca da Santíssima Trindade no seu ministério, mostrando-nos a dimensão de sua responsabilidade e o nascedouro da autoridade pastoral. 1.3 – Modelos de Autoridade A palavra modelo significa padrão, mas também pode significar algo concreto, que pode ser tocado ou algo abstrato que só pode ser imitado, como um desenho. Neste ponto apresentaremos os modelos de autoridade que foram destacados por Max Weber: Autoridade Carismática, Autoridade Tradicional e Autoridade Legal.

Capítulo 1: A Autoridade Pastoral 1.4 – Os desafios da Autoridade Pastoral A atividade pastoral tem o seu aspecto romântico, e não pode negá-lo, porém, aqueles que exercem o pastorado com o amor que têm de estar preparados para suportarem pelo menos seis desafios: insubmissão, desobediência, rebelião, falta de respeito, murmuração, solidão e incompreensão dos liderados e companheiros de liderança. 1.5 – Os Propósitos Bíblicos da Autoridade Pastoral A Bíblia apresenta os propósitos, a dimensão e os sacrifícios que permeiam a autoridade pastoral. Essa autoridade provém de Deus com a finalidade de que os obreiros possam edificar o Corpo de Cristo, a Igreja.

Capítulo 1: A Autoridade Pastoral 1.6 – Autoridade e Obediência na Igreja Local A obediência e a autoridade se entrelaçam, pois nenhuma igreja local sobrevive sem esses dois elementos. Quando cada crente obedece ao líder espiritual, a igreja se fortalece e cresce. 1.7 – A Perda da Autoridade Pastoral e Suas Conseqüências A autoridade pastoral é uma investidura espiritual que pode ser perdida mediante a falta de vigilância daqueles que militam no bom combate da fé. Nisso, compreendemos que o obreiro perde a autoridade diante do rebanho quando deixar de exercer a liderança dentro da própria família.

Capítulo 2: O Pastor e a Administração da Igreja A Igreja no seu aspecto institucional, organizacional e local, carece de administração e liderança eficaz. A Bíblia relata-nos grandes lições de administração e organização, além de nos mostrar pessoas que se tornaram administradores eminentes, como: José, Moisés, Davi, Salomão e Neemias. 2.1 – O que é Administração Eclesiástica No tocante à administração eclesiástica pode-se dizer que é o ato de planejar, organizar e direcionar a igreja local, nos seus mais variados aspectos: humano, espiritual e material.

Capítulo 2: O Pastor e a Administração da Igreja 2.2 – Princípios para uma Administração Eficaz Para que se desenvolva uma administração eclesiástica eficaz é necessário se observar alguns princípios norteadores, que também são aplicados na administração pública. São eles: Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Razoabilidade, Transparência e Eficiência. 2.3 – A Igreja e sua Organização A igreja é ao mesmo tempo organismo e organização. O primeiro diz respeito aos membros do Corpo de Cristo, o segundo refere-se ao aspecto material. A organização da igreja consiste em distribuir e delegar tarefas entre seus membros, cuja finalidade é edificar o Corpo de Cristo e anunciar a mensagem da Cruz.

Capítulo 2: O Pastor e a Administração da Igreja 2.4 – A Igreja e os Departamentos A igreja pode ser organizada em departamentos e ministérios, cuja finalidade é atender as necessidades de diversos seguimentos e faixas etárias. Esses departamentos precisam estar interligados para que a igreja local não sofra divisões e atrofiamentos. Secretaria da Igreja, Departamento Financeiro, Departamento Pessoal, Departamento de Patrimônio e Construção, Departamento de Educação Cristã, Departamento de Oração e Visitação, Departamento Infantil, Departamento de Adolescentes, Departamento de Jovens, Departamento de Homens, Departamento de Mulheres, Departamento de Assistência Social, Departamento de Missões e Evangelismo, Departamento de Música, Departamento de Arte, Departamento de Comunicação e Imprensa.

Capítulo 2: O Pastor e a Administração da Igreja 2.5 – O Pastor como Administrador O pastor da igreja é o administrador geral do rebanho, pois todos os departamentos estão submissos a sua autoridade liderança. 2.6 – A Administração de Neemias Na vida do líder Neemias encontramos virtudes que podem ser aplicadas na administração das igrejas e dos obreiros. Confira na relação abaixo: Oração e Jejum, Iniciativa, Superação, Unidade, Decisão, Aprendizagem Bíblica e Organização de Pessoal.

Capítulo 3: O Pastor e o Rebanho Biblicamente, o pastor e o rebanho devem ter um relacionamento saudável e edificante porque pastorear é um ofício sagrado cuja finalidade é levar pessoas a terem comunhão com Deus. 3.1 – Princípios Bíblicos do Relacionamento Pastor A Bíblia apresenta-nos, pelo menos, cinco princípios que regem o relacionamento entre o pastor e a ovelha. O primeiro princípio, a obediência, é citado em (Hb. 13.17).

Capítulo 3: O Pastor e o Rebanho 3.2 – Elementos que Destroem a Harmonia entre o Pastor e o Rebanho Neste ponto abordaremos cinco elementos que destroem a comunhão entre o pastor e o rebanho. O primeiro elemento destruidor é a desconfiança, o segundo é o “lobismo”, o terceiro hipocrisia mútua, em quarta a indiferença mútua, em quinto e último a raiz de amargura. 3.3 – O Aconselhamento Pastoral O conselheiro é uma pessoa capacitada pelo Espírito Santo para acudir os aflitos de alma, por isso, podemos afirmar que o aconselhamento é integrado da conjuntura ministerial, porque como conselheiro o pastor pode encorajar, corrigir, redargüir e fortalecer o aconselhando.

Capítulo 3: O Pastor e o Rebanho 3.4 – A Visitação Pastoral A visitação faz parte da natureza da Igreja e do trabalho pastoral, conforme nos orienta o apóstolo Tiago em ( Tg. 1.27). 3.5 – A Privacidade Pastoral Privacidade Ministerial consiste em o pastor ter o seu espaço, direito e momento respeitados pela igreja. Na medida em que o pastor é uma pessoa pública, também tem a necessidade de desfrutar momentos a sós com sua família.

Capítulo 4: O Pastor e os Obreiros A Bíblia é o manual de relacionamentos para o ministério, pois, nela aprendemos lições maravilhosas acerca da conduta do líder em relação aos seus cooperadores. 4.1 – O Pastor como Modelo de Vida para os Obreiros O apóstolo Paulo orientou Timóteo a “conservar o modelo das sãs palavras” (2Tm 1.13). A expressão “sãs palavras” significa: “palavras que curam”, “palavras sadias”, “palavras edificantes”.

Capítulo 4: O Pastor e os Obreiros 4.2 – O Respeito aos Obreiros A conduta do pastor em relação aos obreiros é um assunto de grande relevância, tendo em vista que alguns acabam se perdendo neste particular. É comum encontrarmos nas igrejas pastores desgastados com os obreiros e estes entediados com o pastor. 4.3 – O Tratamento do Apóstolo Paulo com os Obreiros Nas Epístolas Paulinas encontramos que Paulo realçava as qualidades de seus obreiros, elogiando-os com amor: ao jovem Timóteo, Paulo se referiu como “homem de Deus” e “meu amado Filho” ( 1Tm 6.11; 2 Tm 1.2).

Capítulo 4: O Pastor e os Obreiros 4.4 – A Função dos Obreiros Auxiliares A liderança da igreja tem o dever de treinar as pessoas que integram o ministério, a fim de que não cometam erros e equívocos. 4.5 – Pastor e Obreiros: Uma Relação de Confiança O Ministério é um serviço de alta confiança perante Deus e a igreja local. Quando o obreiro é consagrado e ordenado, o líder espera contar e confiar no seu caráter e trabalho. Quando o líder viaja e deixa outro obreiro conduzindo o rebanho, espera voltar e encontrar a igreja bem, sem problemas e sem conspiração. Isso é confiança.

Capítulo 5: O Pastor e o Culto A Bíblia Sagrada é o nosso guia litúrgico por excelência, porque nela encontramos os elementos necessários para oferecermos a Deus um culto verdadeiro, com adoração sincera e verdadeira. 5.1 – Culto: uma abordagem conceitual Teologicamente, culto pode ser definido como ao ato e a atitude de adorar e glorificar a Deus em espírito e verdade, independente das circunstâncias da vida.

Capítulo 5: O Pastor e o Culto 5.2 – Os Elementos do Culto O culto a Deus possui 5 elementos indispensáveis: hinos, leitura bíblica, oração, contribuição e mensagem bíblica. 5.2.1 – Hinos 5.2.2 – Leitura Bíblica 5.2.3 – Oração 5.2.4 – Contribuição 5.2.5 – Pregação Bíblica

Capítulo 5: O Pastor e o Culto 5.3 – O Ministro e a Organização do Culto O ministro do evangelho exerce uma função importante na preparação e na organização de cultos e cerimônias. O ministro do Deus deve organizar as liturgias da igreja com muito cuidado, espiritualidade e bom senso. 5.4 – Vocábulos Bíblicos referentes à Adoração Alguns vocábulos gregos que são aplicados como sinônimos de culto e adoração perfeita a Deus: Proskunein, Latreia, Leitourgia, Homologein, Doksázo, Eukaristéo, Psalmós, Timáo, Epainon, Eusebein. Essas palavras nos auxiliam na compreensão da doutrina bíblica do culto e das cerimônias.