ESTADO MODERNO Organização Social

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Transcrição da apresentação:

ESTADO MODERNO Organização Social Concepção e Organização Política ESTADO MODERNO Organização Social Idéias Econômicas

O Sistema sócio-econômico e político das sociedades da Europa Ocidental na época foi denominado, a partir do século XVIII, de ANTIGO REGIME. O “Estado Moderno Europeu” nos aparece como uma forma de organização do poder historicamente determinada. O Estado Moderno, que representou a superação de concepções políticas medievais, de um lado tendo como base concreta a nação, ele se opunha às idéias universalistas que pretendiam organizar todos os povos ou pelo menos os europeus, sob o poder de um único Império, cada senhor feudal era um chefe de Estado. A história do surgimento do estado Moderno é a história destra tensão, do sistema policêntrico e complexo dos senhorios de origem feudal se chega ao estado territorial concentrado e unitário através da chamada racionalização da gestão do poder e da própria organização política imposta pela evolução das condições históricas materiais.

1º Estado Eclesiástica (alto clero) Graficamente, a sociedade do Antigo Regime pode ser identificada da seguinte maneira: REI 1º Estado Eclesiástica (alto clero) Nobreza de sangue ou de espada 2° Estado Leiga togadas ou de título

Alta 3º Estado Burguesia Média Baixa Banqueiros e grandes comerciantes Comerciantes e Profissionais liberais 3º Estado Burguesia Média Baixa Pequenos comerciantes Pequenos produtores Baixo Clero Trabalhadores da Cidade Servos Trabalhadores do campo Camponeses Livres

Convencionou-se chamar de Idade Moderna o período histórico que se estende de 1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos) até 1789 (início da Revolução Francesa). No plano econômico, essa época foi marcada pelo desenvolvimento do capitalismo comercial (ou mercantil), forma inicial do sistema capitalista. Como qualquer marco, estes precisam ser considerados com o devido cuidado. Na verdade, devem servir apenas como pontos de referência, pois os processos históricos não são como fenômenos físicos cujo começo, meio e fim podem ser determinados com rigor. Além de ser resultado da ação humana, cada momento da história tem seus antecedentes e seus desenvolvimentos ulteriores. Assim, o mundo moderno não surgiu abruptamente, pronto e acabado, naquele ano de 1453, nem desapareceu para sempre em 1789. ele foi, de fato, gerado no decorrer de um longo processo de transição que teve suas raízes fincadas no século XII e cujos desdobramentos vão até a eclosão da Revolução Industrial, em meados do século XVIII. Foi só após essa revolução que a sociedade capitalista assumiu seus contornos definitivos.

Como vimos, no sistema feudal predominavam as relações de produção Como vimos, no sistema feudal predominavam as relações de produção. No capitalismo, definem-se as relações assalariadas de produção; há a nítida separação entre aqueles que detêm os meios de produção e os que apenas possuem de seu a força de trabalho. Além desse elemento essencial, o capitalismo também se caracteriza pela produção destinada ao mercado, pelas trocas monetárias, pela organização racional e sistemática do trabalho e pelo espírito de lucro. Dos fins da Idade Média até hoje, a sociedade capitalista passo, por quatro fases bem distintas: Pré-Capitalismo Capitalismo Comercial Capitalismo Industrial Capitalismo Monopolista-Financeiro

As lutas religiosas que laceraram a Europa nos séculos XVI e XVII devem ser consideradas como matriz e ponto necessário de passagem da nova forma de organização do poder expressamente político. Desde a sua pré-história, o estado se apresenta precisamente como a rede conectiva do conjunto de tais relações, unificadas no momento político da gestação do poder, mas com a fundação política do poder, que se seguiu ás lutas religiosas. A origem “Senhoril” do poder monárquico foi na verdade de tal maneira marcada que depressa condicionou o processo de formação do aparelho estatal por causa da absoluta insuficiência das estradas privadas do príncipe para a instauração de uma administração eficiente e sobretudo para a criação de um exército estável. O desenvolvimento constitucional do Estado Moderno devia desenvolver-se contra as categorias sociais, em função da eliminação do seu poder político e administrativo, mais ainda; talvez seja possível afirmar que se pode falar de estado Moderno em sentido próprio apenas quando o dualismo constitucional típico do “estado por categorias sociais” foi definitivamente alojado. O estado moderno significava precisamente a negação de tudo isto, a instauração de um nível diferente da vida social, a delimitação de uma esfera rigidamente separada de relações sociais, gerenciada exclusivamente de uma forma política.

Encontra infinitos dados na história cultural e religiosa do ocidente nos séculos XVII e XVIII constitui o terreno de base no qual se constitui em primeiro lugar, a tomada de consciência por parte do indivíduo da identidade e da característica comum de seus interesses privados. O estado continuou a existir em sua dimensão histórica, no plano institucional bem pouco mudou na passagem do antigo para o novo regime. É em relação a este Estado, fundado sobre o direito, a ponto de ter sido levado a coincidir com o ordenamento jurídico que respeita o indivíduo, e seus direitos naturais e também a sociedade e suas leis naturais, sobretudo no campo da economia, que foi proposta a definição de “instrumento de domínio da classe dominante”. Depois de cinqüenta anos,m os meios técnicos de gestão da ordem social e econômica se refinaram bastante.

BIBLIOGRAFIA ARRUDA, José Jobson de A. BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. NADAI, Elza; NEVES, Joana. História Geral. Editora Saraiva. PILETTI, Nelson.