INTEGRAÇÃO DO CONHECIMENT0 E DA SOCIEDADE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.
Advertisements

Bem-vindos!.
Informática na Educação
Maria Regina de Carvalho Teixeira de Oliveira
CERNAS 2004/2005 Elementos para análise de caracterização e desempenho Henrique Pires dos Santos, 2006 Bolseiro de Gestão de Ciência e Tecnologia CERNAS.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
INTEGRAÇÀO DO CONHECIMENT0 E DA SOCIEDADE
GT Engenharias Profa. Ofélia de Q. Fernandes Araújo – UFRJ Prof. Mário Yoshikazu Miyake – IPT Prof. Vahan Agopian - USP.
Apresentação do Campus Porto Alegre
Bacharelado em Ciência e Tecnologia: Apectos Gerais
Prof. Dr. Walter Martins Rodrigues
Bacharelado em Ciência e Tecnologia da UFERSA: Aspectos Gerais
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Disciplina:
Bacharelado em Sistemas de Informação
1 Orientações gerais sobre o ENADE Orientações gerais sobre o ENADE Fundamentação ENADE ENADE É pautado em preceitos da Constituição (Art.
Desafios e oportunidades do EAD
UFABC O projeto acadêmico Luiz Bevilacqua Maio 2007.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EXPERIÊNCIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFRN
VESTIBULARES DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DE SP USPUNICAMPUNESPUNIFESPUFSCARUFABC.
Secretaria de Educação Básica
APRESENTAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Prof. Ms. Taisir Mahmudo Karim
Diretrizes Curriculares Centro Paula Souza
PRÊMIO MERCOSUL PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Edição 2013 Tema: Educação para a Ciência Proposta Brasileira de Linhas de Pesquisa XLVIII RECyT - Reunião.
ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
CURSO DE MATEMÁTICA Uma avaliação
Curso Técnico em Meio Ambiente
POLÍTICA EDUCACIONAL E FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES
UNIP/Brasil Maior IES – Instituição de Ensino Superior do país
O foco da Engenharia de Computação
PLENÁRIA FINAL.
Pacto do Ensino Médio e o REM
Salas de Matemática.
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
Curso de Especialização em Educação a Distância
Talentos para Inovação
Panorama sobre O Sistema de Educação Superior no Brasil
Apresentação do Curso de Ciência da Computação
Histórico Primeiro Vestibular: final de 2000 Início da Primeira Turma: 2001/1 Portaria de reconhecimento: Portaria SESU Nº 403 de 25/07/2006 Turno do Curso:
Pós Graduação em Docência do Ensino Superior
I ENCONTRO EDUCACIONAL – IFSP
Uni GEO Excelência no Ensino Superior Excelência no Ensino Superior Apresentação para Diretores de Cursos de Informática e Computação 04 de setembro de.
1º Colóquio Internacional Sobre Epistemologia e Educação em Engenharia
A Matemática na Educação Básica As Ciências (relações) Novas Tecnologias e a Informática Profissionais (Formação) Profissionais (Formação) Ambientes.
Criação dos Conselhos Somente após a criação dos Sistemas Municipais de Ensino pela CF de 1988, registrou-se um estímulo à criação de Conselhos Municipais.
Estudar no Algarve? Área Projeto | Daniela Leote | Helyana Moitalta | Lília Pontes | 12E.
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes Enade 2014 Pró-Reitoria de Ensino, de Pesquisa e de Extensão Reunião com os Campi Gerências, Coordenações de.
Integração para o Fortalecimento da Pós-Graduação: Experiências das IES Paranaenses Aldo Nelson Bona Reitor da UNICENTRO Berenice Quinzani Jordão Reitora.
A realidade atual do ensino de ciências no ensino médio: avaliação.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ PRO REITORIA DE GRADUAÇÃO
BOAS VINDAS Instituto de Ciência e Tecnologia ICT – UNIFESP – SJC Por: Armando Z. Milioni Diretor Acadêmico do Campus Em: 21 de fevereiro de 2011.
EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.
Educación em Física em Brasil: Evaluación y Perspectivas Nelson Studart
BRASIL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Luiz Dourado CNE/CAPES/UFG
III ENCONTRO DE COORDENADORES INSTITUCIONAIS DO PIBID TEMA “GESTÃO DO PROGRAMA, ADMINISTRAÇÃO DAS BOLSAS E RELAÇÃO INSTITUCIONAL”. Maio/2013- Brasília,
PAINEL REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E SUPERVISÃO NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: ONDE ESTAMOS, PARA ONDE VAMOS. PALESTRANTE: Jorge Rodrigo Araújo Messias DEBATEDORES:
O Futuro da Licenciatura a partir das normativas do Ensino Médio
3ª Reunião Técnica de Formação MEC A Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica no SNE Interfaces da Política Nacional.
UFABC – Universidade Federal do ABC.
Prof.ª Dr.ª Deuzimar Costa Serra CESCD-UEMA
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º QBQ1151 Introdução à Bioquímica (2T) QFL1212
PARFOR – UNEB Formação de Professores em Exercício
LEGENDA: Requisito Forte: Exige aprovação para cursar as disciplinas seguintes. Disciplina Conjunto: Exige matrícula simultânea e avaliação em separado.
Programa de Pós- Graduação Virtual Prof. Luiz Nacamura Júnior Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação.
Instituto Nacional Politécnico de Lorraine. O conjunto da Universidade de Lorraine: estudantes com mais de 500 diplomas em: 150 menção nível L;
Documentos e Propostas legais
O Brasil que queremos e o Ensino Superior: Desafios e Oportunidades. Isaac Roitman Núcleo de Estudos do Futuro / UnB Comissão Senado do Futuro 28 de novembro.
Transcrição da apresentação:

INTEGRAÇÃO DO CONHECIMENT0 E DA SOCIEDADE Profª. Drª. Adelaide Faljoni-Alario Vice-Reitora da UFABC UFRB - 05/12/08

SÉCULO XXI QUE UNIVERSIDADE QUEREMOS? QUE SOCIEDADE QUEREMOS? QUE SEJA MELHOR!

UFABC – 2005 Harvard University – 2007 Univ. California - Mercedes – 2007 Princeton University – 2008

SÉCULO XX Década de 60: Inquietação A geração de conhecimento explode, em quantidade e qualidade. Como formar o novo cidadão para este mundo novo, esta sociedade nova?

A INTELECTUALIDADE ACADÊMICA PENSA ...! BRASIL UnB, UNICAMP, Reforma Universitária Institutos de Pesquisa: locais de geração do conhecimento Centrado no gerador de conhecimento O aprendiz recebe as informações no local de geração É muito nobre

DÉCADA DE 90: Professor Luiz Bevilacqua prega: A Ciência é interdisciplinar; Este conceito deve ser passado ao estudante universitário logo no início de sua formação.

TENTATIVAS ... Luiz Bevilacqua – UFRJ Ada Pellegrini Grinover e Adelaide Faljoni-Alario – USP Outros atores ...

INTERDISCIPLINARIDADE Ensino centrado no estudante; O jovem busca sua formação; Precisa de tempo e orientação; O professor é somente orientador: mostra as fontes e como apropriar-se dos conhecimentos; Mostra os caminhos do pesquisar e os caminhos do criar.

NOVEMBRO 2004 Professor Nelson Maculan, então Secretário de Educação Superior do MEC, procura professor Bevilacqua: Solicita um PROJETO INOVADOR para uma Universidade para o século XXI Professor Bevilacqua aceita o desafio.

SOLICITA COMISSÃO Portaria SESu de 18 de março de 2005; 40 docentes renomados foram convidados; 30 docentes aceitaram, oriundos de diversas Instituições: USP, IPT, UFMG, UFRJ, PUC-RIO, UnB, UNICAMP e outras instituições

ESSA COMISSÃO ELABOROU O DOCUMENTO: “UFABC – Universidade de ponta para o século XXI: Arquitetura Acadêmica para a Universidade Federal do ABC, Brasília, 2005”.

O Projeto da Universidade ressalta a importância de uma formação integral, que inclui a visão histórica da nossa civilização e privilegia a capacidade de inserção social no sentido amplo.

O Projeto ...... procura levar em conta as mudanças no campo da ciência, propondo uma matriz interdisciplinar, caracterizada pela interseção de várias áreas do conhecimento científico e tecnológico.

O Projeto ……. tem como proposta reduzir as assimetrias regionais, locais, dentro da própria IES. tem compromisso com Ensino Fundamental e Médio através da Formação de Professores. e mais ainda com a inserção do Egresso no magistério e na pós-graduação (Pesquisa em Ensino)

o projeto tem como meta a criação de um ambiente acadêmico favorável ao desenvolvimento social, buscando soluções para os problemas regionais e nacionais, cooperação com outras instituições de ensino e pesquisa, instâncias do setor industrial, poder executivo, legislativo e judiciário.

CONCEPÇÃO INOVADORA Educação Superior: inovação, competitividade, repercussão sobre a empregabilidade Mobilidade garantia da qualidade e portabilidade das bolsas Sustentabilidade (PPA – Projeto Pedagógico Acadêmico) Modernização Evitar o consevadorismo pedagógico Desviar da reprodução acrítica das estruturas estabelecidas

UFABC: Projeto Multi-campi Multi-campi: Em 10 anos, 3 ou 4 campi Primeiro campus: Santo André, concentração: Ciência e Tecnologia Previsão: 10.000 alunos sendo 7.500 de Graduação e 2.500 de Pós-Graduação 2º campus: 2008 - São Bernardo do Campo pedra fundamental - 18/outubro/2008.

UFABC - Projeto Pedagógico Ingresso comum no Bacharelado em Ciência e Tecnologia e não em cursos específicos BC&T em 3 anos 1 ano adicional - Bacharelado e/ou Licenciatura 2 anos adicionais - Engenharias

Projeto Pedagógico (cont.) Benefícios do modelo: Combate à evasão (*) Competitividade (sadia) estudantes buscam disciplinas optativas e livres que comporão seu histórico escolar no BC&T e nas carreiras profissionalizantes (*) A evasão em alguns cursos de bacharelado científico em universidades públicas paulistas chega a ser superior a 60%

6 EIXOS Estrutura da matéria Processos de Transformação Energia Informação e Comunicação Representação e Simulação Humanidades

O Projeto Pedagógico (cont.) Formação universitária: Interdisciplinaridade; Autonomia de aprendizado; Capacidade de interação com grupos heterogêneos; Domínio de língua inglesa e dos meios informáticos; O educando é protagonista de sua formação.

Se o educando é o protagonista... Deve ser ativo; Deve elaborar seu aprendizado; Apropriar-se dos conhecimentos; Elaborar seus próprios saberes. PORTANTO: Somente 4 horas diárias de aulas, mas o aluno é orientado a ficar em período integral na UFABC.

BC&T 40% de disciplinas básicas obrigatórias, em 06 grandes eixos; 30% de disciplinas optativas: Bloco de disciplinas de formação profissional básica; podem ser profissionalizantes: engenharias, física, química, matemática, computação, biologia; 30% de disciplinas livres: Buscar uma formação mais abrangente.

Cursos Oferecidos Bacharelado em Ciência e Tecnologia (comum a todos os alunos) Bacharelados e Licenciaturas Biologia, Física, Matemática e Química Bacharelado Ciências da Computação

Cursos Oferecidos Engenharias Ambiental e Urbana Aeroespacial Bioengenharia Energia Gestão Informação Instrumentação, Automação e Robótica Materiais

Pós BC&T: Cursos pós BC&T (UFABC/outra IES) Mercado de trabalho (grandes empresas ou micro-empresas próprias) Pós-Graduação

Estrutura Organizacional 3 Grandes Centros (sem Departamentos): Ciências Naturais e Humanas Matemática, Computação e Cognição Engenharias, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Implantação GRADUAÇÃO 2006 / 2007 – 1500 VAGAS (BC&T) PÓS-GRADUAÇÃO 09 cursos (Energia, Nanociências, Informática, Química, Física e Matemática)

BACHARELADO EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA PRIMEIRO ANO – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 1º TRIMESTRE Bases Computacionais Base Experimental das Ciências Naturais Estrutura da Matéria Bases Matemáticas Origem da Vida e Diversidade dos Seres Vivos 2º Natureza da Informação Fenômenos Mecânicos Transformações nos Seres Vivos e Ambiente Funções de Uma Variável Geometria Analítica 3º Processamento da Informação Fenômenos Térmicos Transformações Químicas Equações Diferenciais Ordinárias Bases Epistemológicas da Ciência Moderna

BACHARELADO EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA SEGUNDO ANO – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS 4° TRIMESTRE Comunicação e Redes Fenômenos Eletromagné-ticos Transformações Bioquímicas Funções de Várias Variáveis Estrutura e Dinâmica Social 5° TRIMESTRE Energia: Origem, Conversão e Uso Física Quântica Probabilidade e Estatística Ciência, Tecnologia e Sociedade 6° TRIMESTRE Interações Atômicas e Moleculares

BACHARELADO EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA TERCEIRO ANO – NENHUMA DISCIPLINA OBRIGATÓRIA 7° TRIMESTRE 8° TRIMESTRE 9° TRIMESTRE

Exemplo de curso pós BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Engenharia de Materiais

Engenharia de Materiais PRIMEIRO ANO : MATÉRIAS OBRIGATÓRIAS do BACHARELADO EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA 1º TRIMESTRE Base Experimental das Ciências Naturais Bases da Ciência Moderna Linguagens de Programação Fenômenos Mecânicos Funções de Uma Variável 2º Física do Contínuo Transformações Químicas Metodologia e algoritmos computacionais Fenômenos Térmicos Equações Diferenciais Ordinárias 3º Formação de grupos sociais Transformações Bioquímicas Funções de várias variáveis Fenômenos Eletromagnéticos Introdução à Probabilidade e à Estatística

Engenharia de Materiais SEGUNDO ANO : MATÉRIAS OBRIGATÓRIAS do BACHARELADO EM CIÊNCIA & TECNOLOGIA + DISCIPLINAS DE OPÇÃO LIMITADA + DISCIPLINAS DE LIVRE ESCOLHA 4° TRIMESTRE Relatividade e Física Quântica Disciplina de Opção Limitada: Introdução às Engenharias Geometria Analítica Sistemas de Informação Disciplina de Livre Escolha 5° TRIMESTRE Relações Internacionais e Globalização Termodinâmica p/ Engenharia Álgebra Linear Materiais e Propriedades 6° TRIMESTRE Energia e Meio Ambiente Mecânica dos Fluidos Fundamentos de Desenho e Projetos Circuitos Elétricos e Fotônica

Engenharia de Materiais QUARTO ANO : DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DA ESPECIALIDADE + DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CENTRO DE ENGENHARIA + DISCIPLINAS DE LIVRE ESCOLHA 10° TRIMESTRE Materiais Metálicos Materiais Poliméricos Materiais Cerâmicos Engenharia Unificada II Disciplina de Livre Escolha 11° TRIMESTRE Química Orgânica de Materiais e Biomateriais Química Inorgânica de Materiais Materiais Compósitos Termodinâmica Estatística de Materiais 12° TRIMESTRE Propriedades Mecânicas e Térmicas Propriedade Elétricas, Magnéticas e Ópticas Reciclagem e Ambiente Reologia

Engenharia de Materiais QUINTO ANO : DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DA ESPECIALIDADE + TRABALHOS OBRIGATÓRIOS (DIRETRIZES DO MEC) + DISCIPLINAS DE LIVRE ESCOLHA 13° TRIMESTRE Seleção de Materiais Caracterização de Materiais Trabalho de Graduação I Disciplina de Livre Escolha 14° TRIMESTRE Estágio Profissional I Trabalho de Graduação II 15° TRIMESTRE Estágio Profissional II Trabalho de Graduação III

B D A C F E

Muito obrigada! www.ufabc.edu.br adelaide@ufabc.edu.br