Mina Seinfeld de Carakushansky

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Ética e Direito Aula 4.
Advertisements

Trabalho de Geeografia Alunos: Beatriz Nantes e Leonardo Paião
Jovem X RISCO EMOÇÃO Dr. Jairo Bouer Março de 2004.
FUNDAÇÃO FACULDADE FEDERAL DE CIENCIAS MÉDICA DE PORTO ALEGRE - FFFCMPA SISP DROGAS LÍCITAS: ÁLCOOL E TABACO; ILÍCITAS: COCAÍNA, MACONHA, ESTIMULANTES.
Os Fatos sobre o tabaco.
A escola e a prevenção ao uso de drogas
PROGRAMA DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS
UNIJUÍ – UNIVESIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DCS – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROGRAMA DE PESQUISA EM CIÊNCIAS SOCIAIS.
SEMINÁRIO LIDANDO E PREVENINDO COM A DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA EMPRESA
Democracia e Política Social
Políticas Públicas e Álcool
© 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard
Saúde Mental Comunitária e Atenção Primária
(Perigo ambiental do planeta, principalmente 3o.Md)
REDUÇÃO DE DANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS
Trabalho Infantil.
USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS
Evolução Histórica da Saúde Ambiental
Projeto De Bem com a Vida Depto. Recursos Humanos.
Toxicodependência Drogas Praticas de acção social 2006/2007.
DROGAS, NOÇÕES BÁSICAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Álcool.
Alcoolismo e o Comportamento Suicida
Faculdade de Medicina da USP
SOCIEDADE DE CONSUMO. O último século pode ser caracterizado pelo desenvolvimento tecnológico, associado a um crescimento sem precedentes na produção.
DIRETORIA DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS
A questão das drogas Aula FGV Julita Lemgruber 30 de agosto de 2012.
Drogas na adolescência
Quem é o jovem brasileiro?
Edite Estrela Presidente da Delegação Socialista Portuguesa no PE; Vice-Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Género; Membro.
Relatório anual 2010: a evolução do fenómeno da droga na Europa
Alcoolismo.
UNIÃO EUROPÉIA A BANDEIRA AZUL, SALPICADA DE ESTRELAS DOURADAS, JÁ PODE SER VISTA JUNTO ÀS BANDEIRAS NACIONAIS DE ALGUNS PAÍSES EUROPEUS. É A BANDEIRA.
A ameaça do Crime Organizado à Segurança Pública no Brasil Fórum Centro de Liderança Política Junho de 2010 Leandro Piquet Carneiro Instituto de Relações.
1 Jovens Urbanos 3ª edição Resultados da Avaliação Econômica Jovens Urbanos 3ª edição São Paulo março/2010.
A Formação da Rede Consumo Seguro e Saúde das Américas
O FUTURO DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
Longevidade.
EPIDEMIOLOGIA DO USO DE ÁLCOOL, TABACO E OUTRAS DROGAS NO BRASIL
Visão equivocada População vulnerável adolescentes e crianças Visão equivocada População vulnerável adolescentes e crianças.
proposta Veja quem tem razão...
IMAGENS DO TIBETE. IMAGENS DO TIBETE REVOLUÇÃO DA CORÉIA.
 2012 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Joanna Cohen, PhD Diretora, Instituto para Controle Global do Tabaco Professora de prevenção a doenças,
Droga?. Droga? Droga? O que é droga? A OMS define droga como: “Qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre.
União Europeia Unidade na diversidade.
Unidade 2: Impacto da Epidemia de HIV/SIDA na África Subsahariana
OS PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E O EXEMPLO SUECO Marcos Zaleski
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Rastreamento das mortes e doenças relacionadas ao tabaco.
A medicalização da educação
Vulnerabilidades para que o adolescente se envolva com drogas
I LEVANTAMENTO NACIONAL
 2007 Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health Seção B Analisando o futuro: Resumo dos principais avanços.
Que políticas e legislações têm sido desenvolvidas por Portugal e pela União Europeia em matéria de consumo e tráfico de drogas leves O contador Almada.
2007 RELATÓRIO MUNDIAL sobre DROGAS. Uso ilícito em nível mundial, 2005/06 – sem modificações em relação a 2004/05.
TABAGISMO E DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS
DROGAS NO MEIO LABORAL E TESTES ANTIDROGAS.
A 5 anos dos ODM, Brasil atinge duas metas País reduziu pobreza e fome e controlou doenças, como preveem os Objetivos do Milênio; esgoto e óbito materno.
O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar
A população européia A Europa não é um continente muito grande, mas apresenta grande variedade étnica, linguística e cultural.
DROGAS LEGALIZAR OU NÃO
DROGAS LEGALIZAR OU NÃO
DROGAS ILÍCITAS  .
Políticas Públicas sobre drogas Rafael Franzini Representante do Escritório de Ligação e Parceria do UNODC Políticas Públicas sobre drogas Rafael Franzini.
REDAÇÃO – ENEM/2016 ESTRUTURA E TEMAS.
Crescimento populacional no mundo e no Brasil
CARLOS ALBERTO PEIXOTO BAPTISTA CRMPR / CREMESP / CREMESC Coordenador Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas Médico – Universidade.
APRESENTA A humanidade consome drogas ha milhares de anos, mas foi somente a partir do século XIX que os governantes vêm tentando controlar a produção,
Capítulo 4- Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
Problemas com álcool e drogas Ações preventivas na comunidade Relevância A mortalidade brasileira é das dez mais altas do mundo para os jovens de 15 a.
Transcrição da apresentação:

Mina Seinfeld de Carakushansky Presidente de BRAHA - Brasileiros Humanitários em Ação www.braha.org Diretora de Prevenção da ABRAD - Associação Brasileira de Álcool e drogas Diretora da World Federation Against Drugs & da Drug Watch International

As drogas na sociedade moderna

Drogas, sempre existiram e sempre existirão! Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos científicos + experiências pessoais Tripé oferta (repressão), demanda (prevenção), tratamento. Abordar claramente a questão do tratamento, inclusive custo. Falar rapidamente sobre a parte policial da repressão. Erros da legalização: a) direitos individuais versus coletivos; b) guerra perdida; c) prisões cheias de usuários; d) argumentos econômicos (ver os gastos das consequências das drogas); e) aumento de consumo; f) legalização total ou parcial (táticas dos legalizadores)? G) experiências dos outros países. Só é punível o tráfico? (Robauto) Diversos tipos de punição. Logo, deve-se concentrar na prevenção: Educação, cidades preventivas, etc. Drogas, sempre existiram e sempre existirão!

Todo mundo usa drogas? 5% 95% Apenas 5% da população mundial usa regularmente algum tipo de droga ilícita 95 % não usam qualquer droga ilegal

Drogas: questão complexa 185 países signatários da Convenção de Viena Nações Unidas - 1988. Ratificada na Conferencia de Cúpula das Nações Unidas -1998

Pergunta: Drogas são inócuas ou nocivas?

Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos Científicos Experiências pessoais

Trabalhos científicos Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos científicos + experiências pessoais Tripé oferta (repressão), demanda (prevenção), tratamento. Abordar claramente a questão do tratamento, inclusive custo. Falar rapidamente sobre a parte policial da repressão. Erros da legalização: a) direitos individuais versus coletivos; b) guerra perdida; c) prisões cheias de usuários; d) argumentos econômicos (ver os gastos das consequências das drogas); e) aumento de consumo; f) legalização total ou parcial (táticas dos legalizadores)? G) experiências dos outros países. Só é punível o tráfico? (Robauto) Diversos tipos de punição. Logo, deve-se concentrar na prevenção: Educação, cidades preventivas, etc. Trabalhos científicos NIDA Avanço das neuro-ciências e das neuro-imágens

Três anos e cinco meses depois

Três meses depois

Realidades no dia-a-dia em muitas das nossas cidades

Lidar eficazmente requer um tripé: Demanda (Prevenção) Oferta (Legislação e Segurança Pública) Saúde (Tratamento)

Tratamento Duração Custos Eficácia Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos científicos + experiências pessoais Tripé oferta (repressão), demanda (prevenção), tratamento. Abordar claramente a questão do tratamento, inclusive custo. Falar rapidamente sobre a parte policial da repressão. Erros da legalização: a) direitos individuais versus coletivos; b) guerra perdida; c) prisões cheias de usuários; d) argumentos econômicos (ver os gastos das consequências das drogas); e) aumento de consumo; f) legalização total ou parcial (táticas dos legalizadores)? G) experiências dos outros países. Só é punível o tráfico? (Robauto) Diversos tipos de punição. Logo, deve-se concentrar na prevenção: Educação, cidades preventivas, etc. Tratamento Duração Custos Eficácia

“Combater as epidemias de drogas com tratamentos individuais é como atacar a malária caçando cada mosquito. Ocupa-se um número enorme de pessoas, mas o efeito é insignificante. Devemos é drenar os pântanos”. NILS BEJEROT

Legalização, um debate muito antigo Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos científicos + experiências pessoais Tripé oferta (repressão), demanda (prevenção), tratamento. Abordar claramente a questão do tratamento, inclusive custo. Falar rapidamente sobre a parte policial da repressão. Erros da legalização: a) direitos individuais versus coletivos; b) guerra perdida; c) prisões cheias de usuários; d) argumentos econômicos (ver os gastos das consequências das drogas); e) aumento de consumo; f) legalização total ou parcial (táticas dos legalizadores)? G) experiências dos outros países. Só é punível o tráfico? (Robauto) Diversos tipos de punição. Logo, deve-se concentrar na prevenção: Educação, cidades preventivas, etc. Legalização, um debate muito antigo O consumo de maconha é punido pela primeira vez em uma aldeia árabe Soudon Sheikhouni do Emir, em 1378. Nos últimos 110 anos, nos EUA, a maconha e a cocaína foram legalizadas duas vezes. Os argumentos a favor e contra foram quase os mesmos ao longo das décadas, exceto os que a ciência vem acrescentando maciçamente.

Direitos individuais versus coletivos Liberdade individual X Responsabilidade social As drogas roubam ao adicto a capacidade de decidir livremente

Viver em sociedade implica aceitar restrições à liberdade individual

“Sobre si mesmo, sobre o seu próprio corpo e mente, o indivíduo é soberano.... ....A única situação que pode justificar que a coação seja aceitavelmente exercida sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, CONTRA SUA VONTADE, é quando se trata de prevenir danos aos outros” “On Liberty, 1859, John Stuart Mill (1806 -1873)

A guerra está perdida? Outras guerras: > Pobreza > Câncer > Crime > Pobreza > Câncer Vamos legalizar a pornografia infantil? Vamos a legalizar o estupro? Vamos a legalizar o roubo de carros?

Prova de que a "guerra" não está perdida: Brasil Êxito das campanhas de conscientização sobre os malefícios causados pelo tabaco: Antes: 35% de fumantes Agora: 15% de fumantes

Brasil SENAD / CEBRID (Escoela Paulista de Medicina) Porcentajgem de personas de 12 a 65 anos que usaram, no mes anterior à pesquisa: Álcool: 35,3% Tabaco: 19,8% Alguma droga ilícita: 2,5% Maconha: 0,6% Uso na vida de alguma droga ilícita: 19,4% Isto é: 80,6% NUNCA usaram alguma droga que não fosse álcool ou tabaco!

Prisões cheias de meros usuários? Não é bem assim, tanto no Brasil quanto em quase todos os países democráticos do mundo.

Argumentos econômicos em favor da legalização Não se sustentam!!! Desde qualquer aspecto que se examine!

Experiências de outros países Sucessos & fracassos

Uso no ano anterior Percepção do Risco

Drogas são inócuas ou nocivas Drogas são inócuas ou nocivas? Trabalhos científicos + experiências pessoais Tripé oferta (repressão), demanda (prevenção), tratamento. Abordar claramente a questão do tratamento, inclusive custo. Falar rapidamente sobre a parte policial da repressão. Erros da legalização: a) direitos individuais versus coletivos; b) guerra perdida; c) prisões cheias de usuários; d) argumentos econômicos (ver os gastos das consequências das drogas); e) aumento de consumo; f) legalização total ou parcial (táticas dos legalizadores)? G) experiências dos outros países. Só é punível o tráfico? (Robauto) Diversos tipos de punição. Logo, deve-se concentrar na prevenção: Educação, cidades preventivas, etc. Hong Kong 3 bilhões de dólares Hong Kong gastos (+/– R$ 800 milhões), Nos últimos três anos: queda de 18% do número de usuários e entre os usuários abaixo de 21 anos, ouve uma queda de 41%. Testagem de drogas nas escolas, tratamento e reabilitação eficazes. O governo atua através da segurança pública, em colaboração com esforços comunitários e uma educação anti-drogas cada vez mais intensiva.

Hong Kong Lema usado na prevenção: “Nem agora- nem nunca- Fique firme! Vença as drogas” Versus “Saiba mais e decida por você mesmo!”

Importancia da opinião pública Suécia China Fins do século XIX e início do século XX, mais da metade da população era autômata. Entre 1906 e 1917 - a repressão eliminou a epidemia do ópio EUA 1979: 24 milhões de consumidores de drogas. 1992: 11,4 milhões de consumidores de drogas Diminução de mais de 50%

Pergunta: > Há resultados semelhantes em AIDS, ou no Analfabetismo, ou na Pobreza?

Manuel Pinto Coelho, MD +50%

A verdade: Os valores mais altos de mortalidade entre os usuários de drogas com HIV/AIDS são reportados por Portugal, seguido pela Estônia, Espanha e Itália”.

à média verificada nos demais estados membros da União Europeia. Número de novos casos de HIV/AIDS e Hepatite constatados em Portugal entre toxicodependentes é oito vezes superior à média verificada nos demais estados membros da União Europeia. Portugal no topo da lista dos países europeus com mais elevado número de consumidores de drogas injetáveis infectados com HIV (703 casos). Fonte: Observatório Europeu das Drogas e Toxicodependência – Novembro de 2007

“Continua a ser notório um crescente consumo de cocaína no país. O aumento do consumo da cocaína é verdadeiramente problemático.” Fonte: Wolfgang Gotz, Diretor do Observatório Europeu das Drogas e Toxicodependência – Maio de 2009.

os novos dados (Inquéritos de2005-2007) —No capítulo “Tendências” do consumo de cocaína, os novos dados (Inquéritos de2005-2007) confirmam a tendência crescente registrada no último ano em França, Irlanda, Espanha, Reino Unido, Itália, Dinamarca e Portugal. Fonte: Observatório Europeu das Drogas e Toxicodependência – Novembro de 2008. — Os óbitos com resultados positivos nos exames toxicológicos de drogas efetuados em 2007 no Instituto Nacional de Medicina Legal representam o valor mais elevado desde 2001, consolidando assim a tendência de crescimento verificada desde 2005. Fonte: Relatório de Atividades do IDT de 2008.

Entre 2001 e 2007 o consumo de droga aumentou 42%, tendo a percentagem de pessoas que alguma vez na vida consumiram drogas, passado de 7,8% para 12%: - Maconha de 12,4% para 17%; - Cocaína de 1,3% para 2,8%; - Heroína de 0,7% para 1,1%: - Ecstasy de 0,7% para 1,3%. Fonte: Relatório de Atividades do IDT de 2008.

o número de homicídios relacionados com a droga aumentou MACONHA — É difícil avaliar as tendências do consumo intensivo maconha na Europa, mas entre os países que participaram nas duas pesquisas de campo, entre 2004 e2007 (França, Espanha, Irlanda, Grécia, Itália, Países Baixos e Portugal), houve um aumento médio de aproximadamente 20%. Fonte: Observatório Europeu das Drogas e Toxicodependência – Novembro de 2008.   — Desde a implementação da descriminalização em Portugal, o número de homicídios relacionados com a droga aumentou 40%. “Foi o único país europeu a evidenciar um aumento significativo de homicídios entre 2001 e 2006.” Fonte: WDR – World Drug Report, 2009.

Pela atrofia cerebral e pela destruição de neurônios, ( “Science & Vie” de Maio de 2007 e (principalmente) “Lancet” de Março de 2007), a maconha provoca uma deterioração mental progressiva com déficits mais ou menos acentuados(dependendo da frequência de uso) de atenção, concentração e memória, com inevitável repercussão na vida escolar e/ou profissional (Portugal tem a maior taxa de abandono escolar de toda a Europa). Assim se a média europeia é de 18%, Portugal tem uma taxa de 38%... ) Segundo um estudo de 2007 do “Lancet” exuberantemente reproduzido no britânico “Independent” e no suíço “Matin” previa-se que no ano de2010 um terço de todos os casos de esquizofrenia em todo o mundo seriam devidos à maconha. As psicoses mais comuns são esquizofrenia (mais) e psicose maníaco-depressiva (menos).

Itália: desde 2006 não há mais distinção entre drogas “leves” e “duras” alinhando assim com o espírito da Convenção Internacional das Nações Unidas de1961 revista em 1972, que 165 países de todo o mundo incluindo Portugal assinaram, e que inclui a maconha no grupo dos narcóticos, como a heroína e a cocaína. Este país, como a generalidade dos países – 168 que assinaram a Convenção de Viena de 1987, entendem que todo o uso não médico ou científico de drogas não faz sentido e como tal deve ser proibido.

A Inglaterra, a Austrália, a Suíça e a Holanda (onde cada vez se restringe mais a venda de maconha através dos coffee-shops) são países que estão voltando atrás em suas políticas liberalizadoras, mas essa volta é sempre difícil, pois já existem muitos “atores econômicos” que não entregam facilmente o que passaram a lucrar com essas políticas.

Pedido de desculpa aos leitores, tão humilde como nobremente assumido pela direção do “Independent” através da sua editora Rose Boycot, depois de constatado o logro que constituiu a campanha despenalizadora do consumo da maconha assumida emblematicamente pelo jornal desde 1997. A mesma atitude penitenciadora para com os seus seguidores, pelos mesmos motivos, teve Sir Richard Branson da Virgin.

Na Holanda é de 15%, na Bélgica (12%), na Inglaterra (11%).   A maioria dos países europeus, com óbvias diferenças, são bastante similares em termos de educação para os jovens, moradia, alimentação. Na maioria dos países desse continente, o uso de maconha entre os jovens na faixa etária de 15-16anos, varia de 1 a 10%. Mas na Espanha (com políticas suaves em relação ao uso de drogas), esse índice de uso de maconha é de 20%. Na Holanda é de 15%, na Bélgica (12%), na Inglaterra (11%).

__Os países que querem voltar atrás em sua política, especialmente em relação à maconha, se convenceram do que a ciência vem provando cada vez mais: que ouso de maconha, longe de ser uma "droga leve", tem efeitos nocivos sobre o cérebro ainda em formação dos jovens, e que o uso de drogas "leves" abriu a porta para o estabelecimento de organizações criminosas e traficantes de drogas "mais pesadas" como é o caso atual da Holanda, onde o número de crimes violentos aumentou. Em Nova Zelândia, entrará em vigor uma lei (já aprovada) que exige que os fabricantes das chamadas "party pills" (pilulas de festa) tipo Ecstasy, e bebidas que produzem "um aumento de energia", provem que os seus produtos não causam efeitos nocivos, antes de poderem comercializá-los.

Alaska, 1975: A Corte Suprema permite que adultos consumam maconha em suas casas e descriminaliza a posse para uso pessoal Alaska, 1988: Adolescentes de 12 a 17 anos consomem maconha duas vezes mais do que o resto do país Alaska, 1999: A população vota para penalizar de novo ... E o consumo se torna significativamente menor.

A penalização funciona em: Indonésia, China, Japão, Suécia. • A legalização aumentou o consumo em: Alasca, Canadá, Reino Unido, Holanda, Suíça, Espanha, Itália. • Maior consumo invariavelmente significa mais crime, mais doenças, menor produtividade, mais infelicidade. • Os "legalizadores" são, preferencialmente, economistas, escritores, jornalistas, políticos. Os que são contra a legalização: principalmente médicos, psicólogos, cientistas, professores, pais de família.

SUÉCIA: modelo a seguir SUÉCIA: modelo a seguir. Prevalência do uso de drogas é 1/5 da dos seus vizinhos (Reino Unido, Espanha, etc.) (0.6 % versus . 3.0 %) Nações Unidas: Uso de drogas entre os jovens é inferior aos dos índices dos anos 1970. O consumo de drogas na Europa tem tido um declínio constante nos últimos dez anos.

Problemas com a hipótese da legalização Fonte de impostos? (Caso do álcool e tabaco no Brasil) Idade mínima para o uso? Quantidades máximas de compra ou de porte? (Caso de Portugal) Todos poderiam usar drogas? (Professores, cirurgiões, motoristas de coletivos, controladores de vôo?) Uso durante o trabalho, ou fora do trabalho? Como fiscalizar tantas restrições?

Estratégia pró-legalização 1. Divulgação de mídias para informar os jovens sobre os direitos individuais, a segurança das drogas "leves", a inutilidade da luta contra o tráfico de drogas. 2. Uso da maconha para fins médicos 3. Uso de plantas (hemp) para fins industriais. 4. Legalização da maconha 5. Legalização de todas as drogas

Tácticas usadas para a legalização paulatina Uso medicinal da maconha El cánhamo (hemp) Distribução de heroína e de cocaína para os adictos Ensinar aos jóvens a usar as drogas de forma «mais segura» Distribução de seringas (morte por overdose, suicidio, e o resto de accidentes o de enfermedades)

MACONHA efeitos a curto prazo (NIDA) Problemas de memória e de aprendizagem Distorção na percepção Dificuldade para raciocinar Falta de coordenação Taquicardia Ansiedade e pânico

MACONHA Problemas cardiovasculares Pode causar câncer, tanto quanto o cigarro Perigo de um motorista no trânsito ou na estrada, sob o uso de maconha, é igual ou até superior ao de um usuário de bebida alcóolica

MACONHA Cerca de 30% de todos os motoristas envolvidos em acidentes de trânsito haviam usado maconha 65% de todos os jovens em tratamento por causa de drogas são dependentes de maconha

O uso de maconha triplica as possibilidades de ter doenças mentais American Journal of Psychiatry, March 2004 Van Us J, Dutch Study, American Journal of Epidemiology, 2002. “Cannabis Abuse as a Risk Factor for Depressive Symptoms” Am J. Psychiatry, 158:12, December 2001, Bovasso

Mitos sobre o uso medicinal da maconha Já existem remédios, como o Marinol, um preparado oral sintético de THC puro

Mitos sobre o uso medicinal de la maconha Razões para rejeitar o uso de maconha em pacientes graves Efeitos colaterais inaceitáveis, disforia psicológica

Organização Mundial da Saúde. “A diferença entre droga lícita e ilícita é artificial, o cérebro não sabe o que é legal”. As ferramentas para lutar contra os abusos destas drogas devem ser diferentes Organização Mundial da Saúde. Valencia, Espanha, outubro 2009

TESTAGEM DE DROGAS EVITA ACIDENTES NAS RODOVIAS

Não adianta muito “ir atrás” de O uso de drogas reprograma as conexões do cérebro e age sobre o centro do prazer Não adianta muito “ir atrás” de drogas específicas. Exemplo: Em 2011 surgiram, na Europa, 57 drogas psicoativas novas EMMCDA - European Monitoring Centre for Drugs and Drug Abuse

Laboratorios clandestinos de drogas sintéticas

Laboratorios clandestinos de drogas sintéticas

DROGAS  SINTÈTICAS

Laboratórios chineses

Drogas Sintéticas

Prevenção, prevenção, e mais prevenção!! CIDADES PREVENTIVAS

Perguntas?