Material Reunião Redenção elaborado por Valéria Borges Vaz

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Transcrição da apresentação:

Material Reunião Redenção elaborado por Valéria Borges Vaz Boas vindas. Agradecer a oportunidade. ÉTICA AMBIENTAL 28/09/06 Material Reunião Redenção elaborado por Valéria Borges Vaz

Origem da palavra ética (grego) = ethike Conceito de ética: estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem do mal. Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano. (Dicionário Aurélio, 2000) Conceito de ética: código de comportamento que governa a conduta de um grupo ou de um indivíduo. Série de princípios morais ou sistema filosófico que procura diferenciar entre o certo e o errado. (Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais, 2001) Conceito de ética ambiental: aplicação da ética social a questões de comportamento em relação ao ambiente. (Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais, 2001) - Ética = plano teórico (maneira de ser, maneira de fazer) Moral = plano aplicado - Consciência e sensibilidade ambiental ( podemos ter sensibilidade e não ter ética ambiental) - Porquê ética ambiental? É o “modo de fazer” é como nos comportamos em relação aquilo que sabemos e sentimos. É o comportamento que não se altera conforme o ambiente em que estamos vivenciando. ( em casa agir de um maneira e no trabalho de outra...) - Tudo tem limite . Cuidar com as formas de expressar-se para não espantar as pessoas da questão ambiental. Devemos ser multiplicadores e a ética ambiental é uma ferramenta fundamental para auxiliar-nos nesta tarefa. Cuidar com os julgamentos antecipados. Cuidemos de nós, do nosso meio, para sermos os exemplos. O exemplo é a forma mais inteligente de ensinar. Vivemos numa sociedade de consumo onde é difícil mantermos uma postura ecológica. ( precisamos ter tantos calçados?...se um basta para andar) Na sociedade de consumo “somos aquilo que comramos”. “somos auilo que temos”. O que leva as pessoas a não medirem esforços para obtermos aquilo que “precisamos”. Persistência: não desistir por mais demorada que sejam as respostas as nossas atitudes. Toda mudança exige um tempo e cada pessoa tem o seu tempo, devemos respeitar o tempo de cada um. - As coisas melhoram, mas não na velocidade que gostaríamos. Mesmo assim devemos ser idealistas, otimistas e acreditarmos que isso vai dar certo. 28/09/06

Segundo Junges (2004), se o modo de ser do cuidado é a maneira apropriada de o ser humano estar ecologicamente no mundo, a ética correspondente a esse modo de ser. Não pode ser uma ética de princípios e normas que defendem direitos, mas uma ética da virtude que suscita atitudes e forma o caráter dos agentes humanos. Modos de agir que se sustentem sobre uma conscientização ecológica cultural e sobre uma transformação da sensibilidade sobre a vida. As exigências do cuidado não podem ser reduzidas a normas e responder a direitos; dependem de atitudes interiorizadas e de contextos culturais que valorizam a vida. O cuidado não é normatizável em regras de conduta. Ele expressa-se em valores e atitudes para os quais é necessário educar-se. Por isso, seria urgente verificar quais são as virtudes condizentes com a vida e o respeito às comunidades bióticas. 28/09/06

Os problemas ambientais não dependem de uma simples solução técnica; pedem uma resposta ética, requerem uma mudança de paradigma na vida pessoal, na convivência social, na produção de bens de consumo e, principalmente, no relacionamento com a natureza. A crise ecológica necessita antes de mais nada, ética, ou seja, a sensibilidade para orientar os comportamentos. Somente a resposta jurídica não resolverá os problemas ambientais. ( Junges, 2004) Percepção Ambiental 28/09/06

Para uma ética ecológica são importantes certas tradições culturais, porque desenvolvem uma ética da compaixão universal. Ela intenciona a harmonia, o respeito e a veneração entre todos os seres e não a vantagem do ser humano. Tudo o que existe merece existir e coexistir pacificamente. Ética significa a "ilimitada responsabilidade por tudo o que existe e vive". (Boff, 1993). O ser humano vive eticamente quando renuncia estar sobre os outros para estar junto com os outros. Quando se faz capaz de entender as exigências do equilíbrio ecológico, dos seres humanos com a natureza e dos seres humanos com os outros seres humanos e quando, em nome do equilíbrio, impõe limites a seus próprios desejos. (Boff, 1993). 28/09/06

Quem é compassivo, amoroso, paciente, tolerante, clemente, etc Quem é compassivo, amoroso, paciente, tolerante, clemente, etc., de certa forma reconhece o impacto potencial de suas ações sobre os outros e pauta sua conduta de acordo com isso. (Dalai Lama, 2000). Um ato ético é aquele que não prejudica a experiência ou a expectativa de felicidade de outras pessoas. No campo da atividade econômica, perseguir o lucro sem levar em conta as conseqüências potencialmente negativas pode, sem dúvida, trazer sentimentos de grande alegria quando se alcança o sucesso. Mas, no final, há sofrimento: o meio ambiente fica poluído, nossos métodos inescrupulosos levam outras pessoas à falência, as bombas que fabricamos causam mortes e ferimentos. A ética é o meio de garantir que não prejudiquemos os outros. (Dalai Lama, 2000). - O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a cobiça de um só homem. (Ghandi) 28/09/06

Os 10 mandamentos da Ética: 1° - Fazer o bem; 2° - Agir com moderação; 3° - Saber escolher; 4° - Praticar as virtudes; 5° - Viver a justiça; 6° - Valer-se da razão; 7° - Valer-se do coração; 8° - Ser amigo; 9° - Cultivar o amor; 10° - Ser feliz; - Do livro “Os dez mandamentos da ética” – Chalita. 28/09/06

Fazer o bem: este primeiro mandamento é como o Sol para os navegantes, como conhecimento seguro da estrela que nos serve como ponto de referência para as nossas ações. A busca de toda a atividade humana é o bem. Agir com moderação: é como uma bússola, o meio-termo nos conduzirá passo a passo ao rumo a materialização dos bens a que aspiramos em nossa vida e para a vida dos outros. Será a medida de nossas ações – dosando nossas forças criativas, nossa vontade, nossas emoções e idéias de modo a aproveitar melhor e o máximo de cada uma – e será a medida de nós mesmos – pois é também o iluminado caminho para nosso conhecimento. A moderação é o modelo de toda conduta ética. 28/09/06

Saber escolher: Somos conduzidos por um caminho interior, o autoconhecimento, o do conhecimento de nossa vontade, daquilo que nos condiciona, ao mesmo tempo que permite que sejamos verdadeiramente livres. Mais do que sinais externos e específicos, devemos buscar as indicações dadas por nossa mente e por nosso coração. As escolhas revelam o nosso caráter. Praticar as virtudes: o seu desenvolvimento é natural. Então é a hora de juntar o princípio do meio- termo às escolhas que determinam o nosso caráter, objetivando a nossa conduta. Ao cultivarmos a liberalidade e o bom humor, ao sermos amáveis e sinceros, ao agir com a dose certa de ousadia e empenho, fazemos de nós representantes vivos dos preceitos da ética. As virtudes são as várias faces da excelência moral. 28/09/06

Viver a justiça: sem dúvida é um dever inquestionável, mas em si representa um desafio, diante da dificuldade inerente ao estabelecimento de regras de conduta e as mais variadas obrigações, por meio de palavras escritas. Mesmo que o papel aceite tudo, as leis precisam ser vivificadas pelo espírito humano, pelas ações reais das pessoas que partilham o espaço geográfico e social. A justiça é a excelência mais completa. Valer-se da razão: muitos são os erros que podem ser cometidos por qualquer um de nós. Graças a razão, somos capazes de enxergar através das ilusões e vislumbrar a verdade, o farol que nos conduz ao porto seguro . Mas a inteligência não é suficiente para nos dirigir ao bem, à felicidade. A razão precisa das emoções como um planeta precisa de um sol. A razão é a precisão do intelecto. O raciocínio é emotivo. Não há como pensar sem emoção. Quando não conseguimos controlar nossa emoção, não conseguimos raciocinar, tomar deisões. 28/09/06

Valer-se do coração: Somos gentil e luminosamente comandados a exercitar ao máximo todas as potencialidades de nosso intelecto, segundo as suas diferentes disposições. O coração aliado ao intelecto, garante a temperatura certa para a gestação e a nutrição do bem. Ser amigo: refere-se ao nossos relacionamentos interpessoais, os sentimentos que nutrimos por nossos companheiros, nossos amigos verdadeiros, dentro da comunidade em que vivemos, num sentido mais amplo. Os amigos nos ligam ao mundo. Cultivar o amor: estamos conectados. Ao refletirmos sobre a amizade e o amor, somos levados a enxergar que a chave para cultivar qualquer relacionamento bem-sucedido e frutífero é a disposição ao serviço. Amar mais que ser amado. 28/09/06

“Acreditar é nunca deixar de ter esperança” Ser feliz: viver os verdadeiros prazeres, desta vez libertos das sombras da culpabilidade que tantas vezes pesa sobre a vida das pessoas. Libertos, porque aqui se fala da felicidade real, aquela que materializa o que podemos chamar, sem macular a idéia de livre-arbítrio, de destino de todos nós: a felicidade. “Acreditar é nunca deixar de ter esperança” Os dez mandamentos da ética começam refletindo sobre o bem e a felicidade e terminam discorrendo sobre a felicidade e o bem. Mais importante do que ter todas as respostas é saber formular as perguntas certas. São elas que nos conduzem, razão e coração, com nossas qualidades e defeitos, para uma vida melhor e mais justa. Agir eticamente é agir eticamente na sociedade. 28/09/06

REFERÊNCIAS: BOFF, Leonardo. Ecologia, mundialização, espiritualidade. São Paulo: Editora Ática. 1993. 180p. CHALITA, Gabriel Benedito Issaac. Os dez mandamentos da ética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. DALAI LAMA, Sua Santidade. Uma ética para o novo milênio. 7ª ed. Tradução Maria Luiza Newlands. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 256p. ART, Henry W. Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais, 2ª ed. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2001. JUNGES, José Roque. Ética ambiental. São Leopoldo: Editora Unisinos. 2004. 120 p. 28/09/06

Obrigada pela atenção!!! 28/09/06