Tema 4: A África dos reinos ocidentais

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Transcrição da apresentação:

Tema 4: A África dos reinos ocidentais História, 7º ano, Profº Diogo abril/2010 Livro História 7, Projeto Araribá, Ed. Moderna Tema 4: A África dos reinos ocidentais A ÁFRICA ANTES DA COLONIZAÇÃO DOS EUROPEUS: Início colonização: século XIX. Antes existiam diversas sociedades autônomas. Cada sociedade com organização econômica, política e cultural própria (Ver mapa p. 56). Havia nômades e sedentários; governos centralizados e aldeias (clãs) unidas por laços familiares (ancestralidade) e comandadas conselho anciãos. Parte das sociedades praticava agricultura, outras comércio e trocas de produtos artesanais e agrícolas. Outras ainda exploravam jazidas de ouro, pedras preciosas e diamante.

O REINO DE GANA: Existiu entre séculos IV e XI. 1º grande reino - África Subsaariana (sul Saara). Localizado no oeste do continente (Sael - atualidade: desertificação e lixeira mundial?) Cresceu a partir de 300 (apogeu IX e X). Depois dele outras unidades na mesma região (Ex. Império do Mali). Reino Gana era habitado por soniquês (povo língua mande que hoje ocupa Mali, Burkina Faso, Senegal e Mauritânia). Rei (gana) visto como elo entre deuses e homens. Sacerdotes, nobres e funcionários cuidavam da administração dos reinos.

Dedicavam-se à agricultura e à criação de gado (comércio era principal atividade econômica). Para casa: p. 57 AS CARAVANAS DO COMÉRCIO TRANSAARIANO: Gana controlava rotas que atravessavam o Saara e chegavam ao norte (cidades e portos para ir Europa). Transporte usado: camelo. Comandadas por populações nômades (berberes, tuaregues e azenegues), paravam e oásis para reabastecer. Alguns acampamentos temporários transformaram-se em cidades (como Timbuctu). Principal artigo transportado: ouro (sul Gana). Também comercializavam sal (litoral e deserto).

Norte comercializava manufaturados, tecidos europeus e asiáticos, barras de cobre, contas de vidro e armas. Grande parte da história de Gana foi contada por viajantes árabes que percorriam os mesmos caminhos dos comerciantes. Comércio permitiu contato e trocas culturais (islamismo difundido - século XI: islamismo religião oficial de Gana e outros reinos região. Ver mapa p. 58.

O IMPÉRIO DO MALI: Século XIII a XV: floresceu império mais rico e poderoso, o império do Mali (mesma região Gana). Habitado por vários povos (malinquês principal). Falavam mande e adotaram cultura e religião do islã Governantes são chamados de mansa (Sundiata foi fundador – 1230 a 1255. Mansa Mansa – 1312 e 1337- peregrinou até Meca com comitiva de 8 a 15 mil pessoas carregadas de ouro). Império controlava comércio transaariano e as rotas caravaneiras para as cidades às bordas do rio Níger. Comércio e taxas sobre tráfico (ouro, sal, escravos, marfim) eram fundamentais para manutenção do estado, da corte e do mansa.

Com arrecadação do comércio e taxas, mansa obtinha cavalos para exército e comprava tecidos e artigos de luxo para demonstrar seu poder. População em geral não era favorecida. Súditos viviam em vilarejos (feitos barro). Praticavam agricultura e criavam animais (bois, camelos e cabras), pescavam, teciam e praticavam artesanato. Mali foi dizimado em meados do século XVI por exércitos marroquinos.

AS CIDADES ÀS MARGENS DO NÍGER: Níger é 3º maior rio África. Localizadas às margens do Níger, Timbuctu, Gao e Djenne fora, centros políticos. Além disso, eram mercados que controlavam chegada de produtos das caravanas do norte e outras mais ao sul. Timbuctu também foi centro cultural (ponto de encontro de estudiosos e intelectuais árabes). Mesquita de Sankore (construída século XV) tornou-se 1º centro de estudos e difusão do islã na região. 1988: Timbuctu declarada patrimônio mundial pela Unesco. Enfrenta desertificação e acúmulo de areia.

OS REINOS IORUBÁS: IFÉ E BENIN Numerosos grupos habitavam atual Nigéria e Benin. Povos ligados ao comércio (ouro, noz de cola e marfim). Escambo por gado, miçangas, artigos metal. Cidades transformaram-se em reinos (Ifé e Benin: grupos linguísticos iorubás). Ifé se desenvolveu no século XI (acreditavam que cidade havia sido criada por deuses, dando origem a demais iorubás). Governantes chamados de onis. Foi principal centro religioso da região.

Devido localização geográfica tornou-se entreposto comercial (Ver p Passavam madeira, ouro, marfim, noz de cola, pimenta, sal, peixe seco. Mais valiosa: escravo. Benin surgiu século XIII (fundada por ex-moradores de Ifé). Benin também era encontro de mercadores. Mercadorias: sal, peixe seco, inhame, dendê, feijão e animais. Tornou-se grande centro de comércio de produtos de cobre e inhame (alimento básico população).

AS ESCULTURAS DE BRONZE DE IFÉ: Em escavações feitas na área urbana encontraram esculturas, como cabeças de rainhas e reis feita de terracota e de bronze (algumas em tamanho natural). Ver p. 62. Terracota: argila não vidrada Usadas no culto aos antepassados. Também encontraram tumbas com cerâmicas mortuárias e estatuetas de animais; Imagens cultura Nok (1º milênio a.C.). Produzidas muito antes da chegada dos europeus.

Escultura Ifé feita de bronze, moldagem de uma cabeça de rei, atualmente no Museu Britânico.

AS PLACAS DO BENIN: Cronistas descreveram Benin com grandes muralhas e palácio decorado com placas de latão (ver p. 62) Latão: liga metálica de cobre e zinco. Contavam história do reino: feitos do obá (chefe reino), caçadas, guerras, 1ºs contatos com portugueses (1485). 1897: grande parte objetos apreendidos britânicos. Hoje estão dispersas (várias em museus da Europa).