ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A Dinâmica da Crosta Terrestre
Advertisements

Rochas Sedimentares Ciências Naturais 7º ano Prof. Teresa Marcelino.
As formas de relevo Prof. Neno
Sistema Terra – Dinâmica da Litosfera
O que são Rochas? São massas de notáveis dimensões compostas por agregados minerais. Geralmente apresentam-se consolidadas, mas podem ter um aspecto desagregado.
A formação das rochas As rochas se dividem em 3 grandes grupos
ESTRUTURA GEOLÓGICA.
CORTE ESQUEMÁTICO DAS CÂMARAS MAGMÁTICAS
O Relevo Brasileiro Prof. Felipe. Estrutura geológica.
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
MINERAIS E ROCHAS.
1ª SÉRIE ANO– ENSINO MÉDIO
Estrutura Geológica e Relevo
Correntes de Convecção
TEMA 1 DA TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES À TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS. A DINÂMICA DA LITOSFERA
Geografia 7º A ; 7º B Tema: Meio Natural Subtema: Relevo Unidade 1: Grandes conjuntos de relevo.
- A litosfera - Constituição - Caracterização - Utilização
PLACAS TECTÔNICAS O RELEVO BRASILEIRO
Enquadramento Geológico de S. João da Talha
Estrutura Interna da Terra
A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS
FISSURAS CRUSTAIS Inês Ramalho nº9 12ºB.
Módulo 17 – Brasil: relevo, hidrografia e litoral
Módulo 02 – As formas de relevo e a hidrosfera
O SURGIMENTO DOS CONTINENTES E OCEANOS
Professora Fernanda Landim
Placas Tectônicas; Rochas e Relevo
OS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS NO BRASIL
AS UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
FORMAÇÃO do RELEVO atuação conjunta
Prof. Márcia. CAMADAS DA TERRA  1. Núcleo: Camada mais interna – formada por Níquel e Ferro (Nife) – camada sólida.  2. Crosta terrestre: camada mais.
Ciências Naturais – 7.º ano
Relevo e estrutura geológica
Placas Tectônicas; Rochas e Relevo
Rochas.
A Dinâmica da Crosta Terrestre
Forças endógenas na formação da superfície da Terra: Movimentos orogenéticos (dobramentos), falhamentos e Epirogenéticos Forças.
Agentes do relevo Prof. Cisso.
BOM DIA.
Capítulo 7 – Estrutura geológica
Capítulo 1 Estrutura geológica
Morfologia do Relevo - Grandes estruturas: Os registros de fósseis descobertos nos Andes, revelam que as Cordilheiras emergiam de oceanos.
ESTRUTURA GEOLÓGICA.
O PLANETA TERRA É COMPOSTO POR PLACAS TECTÔNICAS, QUE SE ACHAM APOIADAS SOBRE O MANTO, E ASSIM SENDO ELAS SE MOVEM E SÃO INSTÁVEIS E SE DESLOCAM EM IDADES.
Capítulo 8 – As estruturas e as formas do relevo
ESTRUTURA GEOLÓGICA: Escudos Cristalinos ou maciços antigos
Centro de Ensino Superior do Amapá
Distância (Km) Estrutura Interna da Terra Núcleo Interior Núcleo Exterior Manto Astenosfera Crusta.
SEMIEXTENSIVO GEO-A Prof. Groth Aula 05.
Escola estadual de ensino Fundamental e Médio São Sebastião
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
ROCHAS METAMÓRFICAS.
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA
As rochas componentes da crosta terrestre - Agentes de Transformação do Relevo O que são rochas?                         Rocha agregado.
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA
Revisão – 1ª série do E.M. Geografia.
ESTRUTURA GEOLÓGICA A DINÂMICA DA CROSTA TERRESTRE
MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
RELEVO: DINÂMICAS INTERNA E EXTERNA
Tipos de Rochas Rochas magmáticas ou ígneas Rochas sedimentares
A DINÂMICA DA CROSTA TERRESTRE
Estrutura geológica – o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários processos geológicos sofridos por elas dão aos terrenos desse lugar uma.
A dança dos continentes
ESTRUTURA GEOLÓGICA A Geologia e a geomorfologia reconhecem três domínios estruturas ou macroformas estruturais do relevo terrestre: os crátons ou áreas.
Dinâmica Geológica e formas da Litosfera
Deriva Continental Prof.: Alexandre Lima. A Formação da Terra resulta do resfriamento do magma.
Eon Arqueano 4 600M.a. a M.a. atrás
Estrutura geológica no Brasil
Dinâmica da Litosfera e grandes estruturas geológicas
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA. As rochas da crosta terrestre estão em constante processo de transformação, sendo modificadas pela ação erosiva de agentes.
Transcrição da apresentação:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho A integração do relevo de Portugal no quadro geológico Ibérico e Europeu no quadro

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho O TEMPO GEOLÓGICO:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho O CICLO GEOLÓGICO:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho CONCEITOS:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho UNIDADES MORFOESTRUTURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho EVOLUÇÃO GEOLÓGICA E GEOMORFOlÓGICA : Dinâmica interna Forças endógenas Dinâmica externa Forças exógenas

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho A(s) litologia(s): Elevada diversidade – reduzida extensão Granitos – Xistos – Calcários NO ENTANTO: A idade e a natureza dos terrenos são fortemente diversificadas. APRESENTAM: Grande heterogeneidade em função das condições de formação dos diversos tipos de rocha em consequência da variabilidade de diferentes factores (tectónica, clima , vulcanismo e sismicidade …)

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Diversidade litológica:

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Pré-Câmbrico: Estudo dificultado pela sua elevada idade: Actuação de fenómenos tectónicos, metamórficos e erosivos Rochas mais antigas: Série Negra → + de 1000 milhões de anos Alto Alentejo e Vale do Tejo Grande heterogeneidade Migmatitos, gneisses, quartzitos e vulcanitos Complexo xisto-grauváquico: Idade pré-câmbrica Beiras e Vale do Douro Sequência com alternâncias de xistos e grauvaques Depósitos do tipo flysh: Flysch: conotação geotectónica – sequência sedimentar característica dos geossinclinais.

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Paleozóico inferior: Do câmbrico ao devónico Fase de intensa actividade orogénica com enrugamentos, metamorfismo, elevação de cadeias montanhosas e consequente erosão Rochas argilosas nos fundos marinhos Depósitos calcários e arenitos em áreas litorais Devónico: reduzida expressão em Portugal – materiais vulcano sedimentares que constituem a faixa piritosa Ibérica: Aljustrel e Neves Corvo Fósseis marinhos de trilobites Calcários cristalinos (Alentejo) «mármores de Estremoz» Ordovícico Depósitos areníticos pouco profundos Cristas quartzíticas do Norte e do Centro do país

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Paleozóico inferior: Silúrico sedimentação detrítica; actividade orogénica; formação de rochas magmáticas particulares Devónico final: Início da orogenia hercínica Portugal: Sul do país: Área emersa na região de Évora – Beja e uma bacia marinha em subsidência acelerada a SW preenchida por materiais detríticos provenientes das áreas emersas. Alternância de xistos e grauvaques – Actualmente solos pobres alentejanos. Norte do país: Formação de pequenas bacias límnicas em ambiente continental com clima quente e húmido – vegetação abundante – Processos Sedimentares - Formação da «Bacia Carbonífera do Douro» Fenómenos de metamorfismo - argilitos em xistos; arenitos em quartzítos; calcários em mármore - e magmatismo – fusão em profundidade (1000 graus) origina granitos.

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Final do Paleozóico: Fim da orogenia hercínica - arrasamento das formas de relevo, colisão e justaposição das massas continentais no PANGEA MEZOZÓICO: Início da orogenia alpina: Abertura de um rifte NNE-SSW (W) e outro ENE-WSW (S) Fracturação do Pangea – abertura do Atlântico e separação do continente americano e do continente africano Oscilações do nível do mar – Desenvolve-se uma orla de terrenos sedimentares TRIÁSICO: sedimentação de blocos grosseiros e mal rolados de grés vermelhos Liásico ao Jurássico médio: Transgressão – deposição de calcários marinhos Jurássico superior ao Cretácico inferior: movimentos de solo e emersão parcial das primeiras áreas enrugadas Cretácico médio – Transgressivo tal como o Cretácico superior ao Norte do Mondego A Sul do Mondego: Fase de emersão – mantos eruptivos (basálticos) Final do Cretácico – Regressão – emersão generalizada do território

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho CENOZÓICO: Acentuada regressão do mar Intensa actividade magmática – Formação dos maciços eruptivos de Sintra, Sines e Monchique (Alinhamento NNW-SSE) Rochas ígneas, resistentes à erosão Fenómenos de vulcanismo intenso – Alternância de fases explosivas – cinzas e piroclastos - e fases efusivas – derrames basálticos e pausas de sedimentação argilosa Paleogénico – Primeiros depósitos terciários Neogénico: extensão significativa: litoral a Sul da Nazaré e Algarve Miocénio – fase de transgressão Pliocénico Génese da plataforma de abrasão marinha Implantação da drenagem fluvial precursora da actual

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho (cont.) Até ao Pliocénico – Drenagem endorreica Basculamento global para SW – Inversão da drenagem (exorreica) Deposição de areias fluviais e materiais finos nas bacias terciárias do Tejo e do Sado QUATERNÁRIO: Início: episódio de derrames torrenciais – conjugação de factores climáticos e tectónicos – depósitos de Raña. Grosseiros; heterométricos sofreram ferruginização que os tornou encouraçados e resistentes à erosão. Servem de referência para fenómenos posteriores – deslocações tectónicas, encaixe dos rios, etc… Fases glaciárias e interglaciárias WURM Climas periglaciários

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho A(s) estrutura(s): Os aspectos estruturais resultam da sucessão de orogenias e fases tectónicas CICLO HERCÍNICO: Três fases Distensão e sedimentação – até ao Devónico Compressão e tectogénese – Carbónico Formação de cadeias montanhosas e erosão – Pérmico Tectónica fracturante: Tardi-hercínica (NNE-SSW) apresenta falhas de desligamento e falhas inversas Dobras Dobras-falha Falhas Diapiros – ascensão de materiais evaporíticos de base do Mezozóico – Originaram áreas deprimidas (vales tifónicos) CICLO ALPINO: Inicia-se com a acumulação de sedimentos – Mezozóico Cenozóico: impulsos compressivos – formação dos Alpes Orientação ENE-WSW (bética); dobramento intenso, vergência acentuada para Sul (arrábida) Final do Miocénio: Choque entre as placas euroasiática e africana, basculamento da PI para W.

ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho Grandes unidades morfoestruturais: Parte correspondente à cadeia hercínica: Maciço Hespérico Rochas paleozóicas, afectadas pela orogenia hercínica, dobradas, metamorfisadas e granitizadas. meseta ibérica – conotação geomorfológica Fossos tectónicos com preenchimento sedimentar: Orlas sedimentares Terrenos calcários e margosos nalguns casos afectados por movimentações tardi-hercínicas Bacias Cenozóicas – Bacias terciárias do Tejo e do Sado Preenchidas por sedimentos essencialmente continentais