a máscara “Raiz da máscara é a caveira [...] ” (p. 135)

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Transcrição da apresentação:

a máscara “Raiz da máscara é a caveira [...] ” (p. 135) Máscara Mixtec, México séc. XIV “ artistas desconhecidos engastaram as mais diversas pedras preciosas nos ‘vazios’ deixados livres da carne e da cartilagem. As órbitas dos olhos, as partes cavas do nariz e das faces: tudo é uma celebração e um triunfo de pedras preciosas sobre a caducidade da carne, em firme junção com os ossos bem polidos e dentes bem engastados.” (p. 136)

“caveira de platina cravada com diamantes do artista Danien Hirst [ “caveira de platina cravada com diamantes do artista Danien Hirst [...] inspirada em caveiras astecas também cravadas de jóias, [...] moldada a partir da caveira de um homem europeu de 35 anos que viveu no século XVIII, mas conservando os dentes originais, a caveira é revestida com 8.601 diamantes, incluindo um grande diamante cor-de-rosa que vale mais de US$ 8 milhões no centrode sua testa. [...]” (Reuters. 30 de agosto de 2007.)

“Reconditórios Preservados nas Igrejas de Gutenzell e Weyarn – Baviera [...] De acordo com o costume do tempo, [...] era necessário que cada igreja tivesse o relicário de um santo; por isso tinha se instaurado o estranho hábito, por parte dos religiosos europeus, de ir em peregrinação até Roma, comprar o cadáver de um suposto santo [...] para transportá-lo [...] até sua cidade [ ... Onde] caveiras e esqueletos daqueles [...] pseudomartires, [teriam sido] ‘cobertos de pedras preciosas [,...] demonstram a eternidade gloriosa dos santos através da resistência de sua estrutura óssea e o esplendor de um paramento mineral. A eloqüência desse sermão- espetáculo, para o qual contribuíam [...] as pequenas chamas sobre os altares, o brilho das pedras [...]” (p. 136)

Mistério da Caveira Caveira como adivinhação Micenas – Grécia séc. XVI AC “ imagem de uma pessoa da realeza, para subtraí-la, assim, à decomposição [...] um decalque da eternidade [...] uma resposta não somente a exigência de bloquear uma falsa imagem à realidade da mudança, mas também, e sobretudo, de ser essa realidade. [...] capaz de fortalecer, rejuvenescer, ressuscitar [...,] substituir e representar” (p. 138 e 140)

Kwakiult “Essas máscaras usadas na dança, que de repente se abrem como dois batentes, exibindo um segundo rosto, e por vezes um terceiro por trás do segundo, todos marcados pelo mistério e pela austeridade, atestavam aos espectadores dos ritos de passagem a onipresença do sobrenatural e o pulular dos mitos [...]

“Função antropológica das máscaras [. ] vai além [ “Função antropológica das máscaras [...] vai além [...] do poder de mudar de pessoa e de identidade [...] semelhante a da ideologia [...] que procura controlar o enorme ‘todo’ da morte, [...] antecipa, [...] a tendência moderna das idéias que busca a adesão ‘espontânea’ das coisas, para poder comunicar de forma direta e ventríloqua, a partir delas [...]. A alegoria [...] é mais fortemente radicada lá onde a caducidade e o eterno se chocam diretamente [...] desafio totalmente humano à categoria decisiva do tempo. Caveira-máscara é o rosto rígido da natureza: de morto (e, portanto de vencido) ele se transforma em vencedor somente enquanto, juntamente ao “culto barroco da ruína e dos escombros”, irradia um culto ósseo esteticamente reconhecido que resiste sob forma escultural.” (p. 137)