Obras e Biografias de Tarsila do Amaral

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Transcrição da apresentação:

Obras e Biografias de Tarsila do Amaral Alunos:Leandro,Lucas Santos Prof:Janislei

Obras de tarsila do amaral Biografia Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).  Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus. Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).  Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo. Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933). No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus. No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930. 

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas). Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.  Características de suas obras - Uso de cores vivas - Influência do cubismo (uso de formas geométricas) - Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil - Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)

  Autorretrato (1924) - Retrato de Oswald de Andrade (1923) - Estudo (Nú) (1923) - Natureza-morta com relógios (1923) - O Modelo (1923) - Caipirinha (1923) - Rio de Janeiro (1923) - A Feira I (1924) - São Paulo – Gazo (1924) - Carnaval em Madureira (1924) - Antropofagia (1929) - A Cuca (1924) - Pátio com Coração de Jesus (1921) - Chapéu Azul (1922) - Auto-retrato (1924)

- O Pescador (1925)  - Romance (1925) - Palmeiras (1925) - Manteau Rouge (1923) - A Negra (1923) - São Paulo (1924) - Morro da Favela (1924) - A Família (1925) - Vendedor de Frutas (1925) - Paisagem com Touro (1925) - Religião Brasileira (1927) - O Lago (1928) - Coração de Jesus (1926) - O Ovo ou Urutu (1928) - A Lua (1928)  - Abaporu (1928)  - Cartão Postal (1928) - Operários (1933)  

Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 – São Paulo, 6 de novembro de 1964), pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora. O início de sua instrução artistísca e cultural foi iniciada por sua mãe, a americana Betty Malfatti, professora de pintura e línguas. Por causa de uma atrofia no braço e na mão direita, Anita transformou-se em canhota, utilizando a mão esquerda para pintar. Em São Paulo, estudou no Mackenzie; na Alemanha, estudou na Academia Real de Belas Artes de Berlim. Em Nova York, teve aulas de pintura, desenho e gravura com diversos artistas na Arts Students League of New York, na Independent School of Art e trabalhava fazendo ilustrações para as revistas Vanity Fair e Vogue.

Passou a ser conhecida após uma de suas exposições (organizada por Di Cavalcanti), quando o escritor Monteiro Lobato fez uma crítica destrutiva da artista que quase acabou com sua fabulosa carreira. Após essa época, alterou sua temática, produzindo, naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas populares. No fim da década de 10, em São Paulo, estudou pintura no ateliê do artista plástico Pedro Alexandrino, onde conheceu Tarsila do Amaral. Lecionou desenho na Escola Americana, na Universidade Mackenzie, na Associação Cívica Feminina e em seu próprio ateliê (este frequentado por inúmeros artistas). Ganhou pelo Pensionato Artístico do Estado de São Paulo uma bolsa de estudos em Paris. .

Após a morte de sua mãe, Anita se afastou do meio artístico por algum tempo, no entanto, quando regressou oficialmente em uma exposição individual de 1955, a artista apresentou suas obras produzidas nesse período de reclusão. Seu novo tema, era exclusivamente a arte popular brasileira, opção esta, considerada por ela e por diversos profissionais sua melhor e mais pura fase. *FOTO: Anita Malfatti e seu Tempo. Centro Cultural Banco do Brasil (pág. 23); Rio de Janeiro, 1996.