Em 2007 a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul aderiu ao projeto “Minha Terra”. Um projeto desenvolvido pela Fundação Telefônica e Programa EducaRede, que visava proporcionar a troca de experiências entre professores e alunos de todo o País por meio da Internet. Em uma comunidade virtual de aprendizagem criada dentro do portal EducaRede( A Coordenadoria de Tecnologias Educacionais, juntamente com o Núcleo de Tecnologias Educacionais, de Campo Grande ficaram encarregados de selecionar as escolas que participariam do projeto. Foram selecionadas cincos escolas, algumas com baixos índices de aprendizagem. Coube ao NTECGRMS prestar assessoria as escolas escolhidas, passando todas as informações referentes ao projeto, bem como dar todo suporte e acompanhamento pedagógico ao longo do desenvolvimento do projeto. A seguir segue toda a dinâmica do projeto desenvolvido na Escola Estadual Emygdio Campos Widal, sob orientação dos professores multiplicadores do NTECGRMS Edma Ferreira da Silva Souza e Paulo Cezar Rodrigues Santos.

MINHA TERRA: O projeto Minha Terra teve por objetivo a criação de uma agência de notícias na escola, por alunos organizados em equipes de repórteres, para realização de investigações e publicação de reportagens sobre temas relacionados à cultura.

"Os Super heróis" Alunos: Gabriel Souza de Oliveira, Lúcio Takao Yui Filho, Débora Alves P. Aguirre, Antônia Pujol Bonotto Milena Cristina Larissa Gabrielly

Mestres na arte de brincar: Alunos: Aldenize, Alisson, Ana Caroline, Daniel, Diego, Eduarda, Gabriel Martinas, Gabriel Gonçalves, Kelvis, Lethycia Fernanda, Lucas Gabriel, Max Sulivan, Thiago, Wagner, Natalia, Beatriz, Edwardo, Marciele e João Guilherme.

Garotas MS Alunas: Lethícia Miranda Amarilho Laiza Coêlho de Alcântara Victória Pujol Bonotto Tainara Oliveira da Silva Sarah Wohnrath Bianchi.

O Grupo Tereré Alunos: Thais S. de Jesus, Jennifer Taynara R. Benites, Felipe Vinícios de Souza e Isabela M. de Oliveira.

Os Exploradores da Morena Alunos: Tamires Anselmo Barbosa, Adriane Matos da Costa, Flávio Arce Silva e Vanessa Nunes Soares.

Equipe Bela Morena Alunos: Ana Carolina, Izadora, Pedro Paulo, Fernanda, Luciana, Thamony.

"Terra Morena" Alunos: Melissa Casal, Taciana Oliveira Borges, Dayane Fernandes, Maria Júlia de Oliveira Camargo, Juslene Bueno Ratcov e André José de Oliveira.

Chefes de Redação Evelyn dos Santos Freitas, Leossandro Carlos Adamiski, Maria Moreira de Souza Medeiros, Rosie Mary Braga Romana do Nascimento, Dulcimar Rocha Batista, Maria Helena Duarte de Figueredo do Veiga, Ineis Santos Siqueira, Madalena Brauner, Eleida da Silva Arce e Elzita Cortez Szcypior

Raios de Sol... Amanhece!!! Orquestram em bandos araras, papagaios, maritacas e tucanos. Que, aos poucos, pousam nos ingazeiros e guavirais. E, a todo canto, o sabiá, com sua melodiosa harmonia, Diz: Bom dia! Bom Dia! No mercadão, o convite do café “sorrindo” ao visitante. Em frente, índios apregoam iguarias regionais. Na praça Ruy Barbosa, idosos na “flor da idade”, Confabulam sobre política, economia e aposentadoria, Brincam, no carrossel da vida, o “dominó”, cortejando a “dama” em partidas infinitas.

No parque dos Poderes, desfilam quatis e suas proles. O jacaré, no lago do Amor, espreita seu banquete. Nos Altos da Afonso Pena, lindo pôr do Sol, Criançada saltitante, com “skates” mirabolantes, Anunciam o desmaiar do dia. E, ao Som de música pantaneira, A moçada, embasbacada, degusta o “tereré”. A noite cai... O feirão _ parada obrigatória. Convida ao pastel, doce caseiro, o churrasco e o sobá. Apresentações, danças do “Camalote Pantaneiro” O teatro, o shopping, a cultura... Universidades!!! Menina Morena, Morena Menina!!! Campo Grande de frondosas árvores, Capital de esbraseado povo amigo e hospitaleiro, Grandiosa, majestosa, imponente, Celeiro do Brasil! Irineu Garcia é professor de Língua Portuguesa a mais de 20 anos na EE Professor Emygdio Campos Widal e escreveu esta poesia para contribuir com o Projeto Minha Terra.

Com as equipes de reportagens formadas foi dado início a Pesquisa de Campos.

A juventude na 3ª idade. Dirigido pelo Sr. Valdir Gomes, o Centro de Convivência da Melhor Idade Adalgisa de Paula Ferreira_ Vovó Ziza, conta com uma infra-estrutura formidávelFunciona das 7h `as 17h., oferecendo atendimento médico, acompanhamento com profissionais capacitados, professores de alfabetização, de línguas e computação básica.

A Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira inaugurada na data de 12/02/1999, tem como objetivo atender os moradores da comunidade indígena Terena.

No dia 25/10/07 as Garotas MS juntamente com a senhora Ercília dos Reis Ferreira Cristaldo fizeram uma Sopa Paraguaia deliciosa, que caiu nas graças de todos os professores e funcionários do período vespertino.

TERERÉ A origem da palavra tereré vem do Guarani e significa “Bálsamo” (líqüido aromático e espesso que flui de muitas plantas). É uma bebida feita com a infusão da erva-mate, de origem Guarani (povo indgena que habitou os territórios atualmente correspondentes ao Paraguai e ao estado do Paraná). Veja mais informações no texto da equipe: “Terra Morena”.

Quem quer brincar?! Esse tema reúne os saberes e costumes ligados à infância: as brincadeiras, suas regras, costumes e objetos, os jogos, as canções de brincar, ditos e parlendas, a vida na escola, com leituras, memórias, cotidiano escolar e também os lugares em que a experiência da infância e da meninice se desenrolam: a rua, o quintal, a praça, a escola.

Amarelinha Amarelinha é uma brincadeira de meninos e meninas, e muito conhecido da região, como pular amarelinha. Veja a pesquisa realizada pelos alunos da equipe “Os super Heróis”.

Cabo de Guerra Cabo de guerra é também chamada jogo de corda. Duas equipes competem entre si em teste de força. Veja a explicação.

No Brasil as crianças falam Esconde – esconde em Portugal as crianças falam Escondidas. Saiba porque no texto da equipe: Os super heróis.

Pipa, papagaio pandorga é um brinquedo que voa preso a uma linha ou barbante. É uma armação de bambu ou madeira que é coberta com papel de seda ou plástico. Dizem que foi inventada há muito tempo, antes de Cristo.

Viver e Produzir Esse tema reúne os saberes e o cotidiano do mundo do trabalho, na cidade e no campo, e também a produção cultural em torno dele: cantos, práticas, maneiras de produzir, funções de cada e ainda os lugares onde o trabalho é realizado, como o campo, o porto, a loja e a rua.

Atualmente, a casa do Artesão de Campo Grande expõe e vende produtos de características e ou de matéria prima regional, dentre elas: cerâmicas, palhas, tabôa, fibras, ossos, tecidos e madeira, etc

Bem no centro da cidade de Campo Grande, ao lado do Mercado Municipal Antônio Valente (Mercadão), cercada de buzinas, gritos, camelôs, movimentação acelerada de pessoas, encontramos a Feira Indígena. Ela fica aberta todos os dias comercializando produtos cultivados pelos índios Terena, principalmente as mulheres.

Um dos locais com maior diversidade em produtos da terra em nossa cidade é o Mercadão Municipal Antonio Valente. Este é distribuído em 144 bancas e 78 boxes. Estes com variedades de recursos hortifrutigranjeiros, peixes, carnes da região e ainda com artesanatos e iguarias gastronômicas locais.

SOBÁ: MANIA DE CAMPO-GRANDENSE

Sobá não é igual à yakisoba. Ambos vêm da culinária japonesa. Têm como ingredientes: macarrão, legumes e carne, mas são bem diferentes na preparação. O sobá tem como base um macarrão feito artesanalmente e um caldo especial que obriga a pessoa a comê-lo em uma cumbuca. Também leva omelete cortada em fios, cebolinha e carne de porco frita. Joga-se shoyo a gosto ou pedacinhos de gengibre. Esta é a receita que “faz a cabeça” da população campo-grandense há décadas e que nos últimos anos virou uma verdadeira mania.

Festejos e Festanças Esse tema reúne as celebrações religiosas e profanas dos diferentes grupos, desde aquelas relacionadas aos tempos da vida de cada indivíduo, como o batizado e o casamento, até as celebrações tradicionais de cada região, como o Carnaval, as festas de padroeiros, reisados, entre muitos outros. Envolve a preparação, os cantos, comidas e costumes assim como os lugares onde as festas se realizam, a rua, o templo, a casa das pessoas.

Em campo Grande, realiza-se no mês de maio a festividade em homenagem a São Benedito, cujo dia principal é 13, data essa que reforça abolição da escravatura e a importância da etnia. Esse é o santo protetor dos negros em todo o Brasil.

Santo Antônio é o padroeiro de nossa cidade. Isso ocorreu devido a uma promessa do fundador José Antônio Pereira, que na sua vinda de Minas Gerais, com sua comitiva de sessenta homens, depararam-se com uma epidemia de febre amarela. Com medo de serem infectados, ele fez uma promessa para Santo Antônio, pedindo para que seus homens não morressem. Ao ter seu pedido realizado, ele fundou a primeira igreja de Campo Grande, em agosto de Ela era simples, feita de sapé. A primeira missa foi realizada pelo padre Julião Archia.

Este ano em Campo Grande, foi realizada a XVll Romaria de Nossa Senhora de Aparecida. Todos os anos, a cidade morena realiza, através das paróquias: São Judas Tadeu, Santa Rita de Cássia e Divino Espírito Santo, as celebrações e preparações de romarias em homenagem à padroeira do Brasil: Nossa Senhora de Aparecida. A comemoração se inicia com uma procissão de milhares de pessoas, cantando hinos em louvores à Nossa Senhora.

A festa em homenagem a São Judas Tadeu, em Campo Grande, iniciou por volta de 1964, quando uma família devota deste Santo, construiu, na vila Carvalho, uma pequena capela e a ele dedicou. Com o aumento da devoção para o Santo, foi preciso aumentar a capela, pois não tinha espaço suficiente para atender os devotos e concluir alguns planos desse grupo de devotos. Diante disso, eles, com muitos esforços adquiriram vários terrenos para a ampliação da capela.

Quer ver mais? Acesse o site: Vá até a comunidade Minha Terra e divirta-se nas galerias. Obrigada pela atenção.