Tripedal Knuckle-walking : A Proposal for the evolution of Human Locomotion and Handedness Robert E. Kelly J.theor.Biol.(2001) 213,333-358 Tamine Capato.

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Transcrição da apresentação:

Tripedal Knuckle-walking : A Proposal for the evolution of Human Locomotion and Handedness Robert E. Kelly J.theor.Biol.(2001) 213,333-358 Tamine Capato

O estudo Análise morfológica do modo de locomoção do homem Por meio da anatomia identifica variações : movimentação dos MMSS, marcha com apoio dos dedos e variações estruturais que favorecem mudanças de comportamento. Estágio de tripedalismo precede o bípede

Introdução Evidência genética – DNA macacos africanos + parecido com homem do que os asiáticos Huxley, 1863 afirma a relação anatômica Keith, 1923 inicia estudos para analizar bipedestação (anatomia e fisiologia) Propôs 3 estágios: Postura totalmente fletida – balanço dos MMSS, assumia postura ortostática somente quando o animal ficava suspenso

Ancestrais passaram para uma fase mais terrestre Posição mais próxima da bipedestação Keith passa a analisar o posicionamento da coluna vertebral - nos movimentos de subida e escalada os chipanzés usa os MMSS e MMII para suportar o peso. Orangotangos - MMSS predominantemente Gorilas - MMII 17 anos depois propõe que gibões - 2 outros modos de manter ortostatismo que podem ter iniciado da mesma forma.

Ancestrais humanos –MMII usados para suporte e locomoção Ancestrais dos gorilas e chimpanzés – MMSS e MMII usados da mesma forma Vários pesquisadores estudaram aspectos da evolução do homem. Atualmente a hipótese da vertical-climbing é a teoria mais aceita Brachionists – stress ambiental Elevar e manipular os MMSS – Campbell 1992

A teoria vai em desencontro com evidências anatômicas do fossil Australopitheus afarensis e estudos de vários autores Essas 2 terorias foram base para vários estudos quadrupedia → bipedestação Richard e Strait, 2000, Australopitheus anemensis e Australopithecus afarensis - punho compatível com a marcha apoiada nos dedos.

Comportamento locomotor dos hominóides Todos os primatas, mesmo que por curto tempo e pequenas distâncias, apesar de serem quadríceps podem realizar marcha bípede Ombro – gde mobilidade No homem > fixação do punho em função dos ossos do carpo Orangotangos e gibões o punho é mais flexível do que homem, gorila e chipanzé

O esboço da mão hook grasp

Músculos intrínsecos da mão Homem 4 interósseos palmares e 4 dorsais Esse nº varia nos macacos-em alguns casos se fundem com palmares Orangotangos 7 palmares e 4 dorsais Eminência tenar e hipotenar

Perda dos pelos entre os dedos – quando os macacos passaram a caminhar semi-eretos. Stern e Susman 1983 – tíbia tem ângulo de inclinação posterior que pode ser devido a posição mais perpendicular dos pés. Punho A maior variação de movimento entre macacos: asiáticos andar segurando em árvores ( punho + flexível > grau de liberdade) Africanos quadrúpedes ( punho + rígidos – mov articulares + restritos)

Jenkins 1981 descreve a articulação dos gibões e orangotango sendo + flexíveis com 70º de liberdade. Ossos do carpo

Articulação rádio ulnar Gray 1973 – gdes forças podem ser geradas pelos humanos e macacos africanos quando são geradas pela articulação rádio carpal + arco formado pelos ossos do carpo Fratura de Colles Cotovelo Flexo-extensão e prono-supino similares para todos os hominóides Articulação rádio ulnar Pprono-supino 160º (Sarmiento,1988) Importante para hominóides por envolver um pivot de balanço dos braços, apoio no solo e manipilação de objetos

Membrana Interóssea

Ligamento anular # em cças + vertical podendo luxar facilmente Adultos + modelado em torno da cabeça do rádio Talvez isso possa explicar porque os macacos conseguem realizar mov de pendurar enquanto cças podem, resuçltar em lesão

Escápula Mesmo formato e posicionamento músculos estabilizadores Stren & Susman – explicam cronicidade do homem moderno- tenosinovite do supraespinhal. Isso não ocorre nos gibões e orangotangos

Ombro Estabilizadores do ombro Risco de luxação musc do braço e antebraço em todos os hominóides são parecidos

Postura ereta Extensão do quadril Travamento do joelho Macacos não conseguem manter o joelho em extensão O modelo Kelly,2000 – ancestral do homem quadrúpede, porém não responde a questão, pois não há nenhuma evidência fóssil. 1ª pegada descoberda por Mary Leakey, existindo ainda dúviad de que o A. Afrensis era ereto e apresentava ,marcha bípede à 3.6 milhões de anos

A transição do quadrupedismo para bípede pode ter levado 2,5 milhões de anos Calota craniana – posteriorizada – etapa de transição Ossos do crânio do homem são assimétricos Tripedalismo- precede o bípede Homem passa a utilizar armas e ferramentas assim como transporte de objetos. Em tripedalismo passa a ser mais funcional Chipanzé tem essa capacidade Godall,1989 para melhorar a postura há transferência posterior do centro de gravidade quando a mãe carrega o filhote

Postura Trípede

Grande dorsal e bíceps braquial Assimetria na parática esportiva

Tripedalismo Vantagem mecânica na savana Mão livre- balanceio e acurácia Modificação de comportamento para adaptar o uso de ferramentas e armas Godall 1989– chipanzé aprendem observando e imitando Ancestral tem a mesma capacidade

Bipedestação Homem passa a ficar com as mão livres Manipulação e defesa Ainda persiste a questão - 4 milhões de anos após a bipedestação , assimetria craniana posterior Vantagem de sobrevivência Destreza – Coren,1992 Australopithecines era destro.

Conclusão Modificações e especificidades foram importantes para evolução da espécie Assimetria, dominância ainda persiste Não houveram mutações , mas sim seleção nesse processo FIM