e o colóquio A meditação

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Transcrição da apresentação:

e o colóquio A meditação CAPITULO iV e o colóquio A meditação

1.° Todos os autores carmelitas são unânimes na maneira de tratar da meditação? Na maneira de apresentar a meditação há certas diferenças entre os autores do Carmelo todavia todos estão de acordo quanto ao essencial. Alguns falam da matéria sem lhe salientar os diversos elementos; outros distinguem a reflexão meditativa da conversarão afetuosa e chamam a este colóquio contemplação; outros, finalmente dividem na mesma parte da meditação a representação e a reflexão. Os que explicitamente não classificam estes diversos elementos fazem contudo alguma alusão a eles. Podemos todavia afirmar que a maioria dos autores carmelitas distinguem três elementos na meditação: a representação, obra da imaginarão; 2) a reflexão, obra da inteligência; 3) o colóquio, obra sobretudo da vontade.

2.° Em que consiste a representação? É uma atividade da imaginação com a qual formamos dentro de nós, isto é, sem ter os objetos presentes, uma espécie de quadro ou de representação do mistério que queremos meditar ou, segundo os casos, dos objetos sensíveis pelos quais a nossa reflexão se eleva a Deus.

3º Para que deve servir a representarão? Para tornar mais fácil o trabalho da reflexão que se apoia naturalmente sobre as representações da imaginação. Na verdade, é fácil pensar na flagelação diante de uma imagem que represente este passo. De certa maneira a imagem obriga mais a fantasia que, um objeto em que se prenda, facilmente divaga. Uma certa estabilidade do conhecimento imaginativo ajuda à estabilidade do conhecimento intelectual.

4.° É sempre necessária a representarão? Os autores do Carmelo não insistem muito sobre a necessidade deste elemento da meditação mas indicam a maneira como pode ser útil. Esta utilidade é evidente quando se trata de considerar a vida de Cristo ou dos santos. Mesmo na consideração dos mistérios mais abstratos, por exemplo, os atributos divinos, a inteligência pode partir das coisas sensíveis representadas pela imaginação. Fica-nos assim a possibilidade de nos elevarmos das belezas da natureza até Deus, beleza suprema. Os teólogos carmelitas distinguem em relação a esta parte os diversos casos em que pode encontrar-se aquele que medita. Certas pessoas têm uma imaginação viva, facilmente capaz de representar as coisas; pelo contrário, outras sentem-se quase incapazes de construir qualquer figura. As primeiras farão bem usando a facilidade de representação, enquanto as outras aproveitarão sabendo que não é exercício absolutamente obrigatório. Para serem úteis as representações imaginativas não devem ser muito pormenorizadas; uma vaga representação pode bastar.

5. °De que maneira deve fazer-se a representação 5.°De que maneira deve fazer-se a representação? Podemos indicar três regras: 1.a— Certamente é preciso aplicar toda a atenção, de contrário nada se faz seriamente; contudo não convém excitar demasiadamente a imaginação como para ver ao vivo o assunto que pretendemos meditar. Sobretudo quem tenha urna imaginação demasiado viva procure proceder com grande singeleza pois doutro modo a imaginação poderia levar à ilusão e deixar crer que há visões. 2.a— Quanto à perfeição da imagem não é aconselhável precisar as particularidades. Os autores do Carmelo notam que uma representação que não é mais do que um esboço pode chegar para quem tenha pouca imaginação. Uma representação um tanto mais precisa será mais útil se fixar melhor o pensamento. Os autores carmelitanos não Falam do que, costuma chamar-se a aplicação dos sentidos. 3.a— Não é necessário consagrar muito tempo a formar a representação; bastam alguns instantes mas escusado será dizer que devemos tê-la presente durante todo o tempo da meditação. Se conseguirmos isto, ganharemos também a vantagem de evitar mais facilmente as distrações. Concluamos dizendo que, não sendo verdadeiramente necessária, a representação é muitas vezes útil, e a alma que é bem sucedida, não deve privar-se desta ajuda. Pelo contrário aquela que com isso se embaraçasse poderia omiti-la e começar imediatamente a reflexão.

6.°A reflexão ou «consideração» é importante? É o primeiro dos elementos diretamente componentes da meditação a qual consiste num certo trabalho discursivo da inteligência. Contudo é indiscutível que este mesmo elemento deve ser subordinado ao seguinte, isto é, à conversação afetuosa com Deus, a qual deve ter na meditação a sua base e estimulante.

7.° Este trabalho da inteligência deverá durar muito tempo? O facto de ser subordinado ao colóquio afetuoso indica que deve durar apenas quanto baste para conduzir a alma à conversação, isto é, até que produza na alma a convicção profunda de que é amada por Deus e em troca convidada a dar-lhe o seu amor. Contudo, cairíamos no erro se julgássemos poder interromper ou pôr de parte a reflexão logo que sentimos qualquer piedoso afeto o qual poderia subitamente desvanecer-se deixando-nos sem nada; ao contrário, é preciso insistir até que a vontade esteja suficientemente impulsionada a ponto de poder conservar-se ao menos por algum tempo na sua atitude afetuosa.

8.°Deverá esta reflexão fazer-se de maneira metódica? Poderá ser assim. Santa Teresa, seguindo neste ponto alguns autores do seu tempo, aconselha que se considere na meditação da paixão de Jesus: Quem sofre? Que sofre? Com que disposição? Contudo não é necessário que haja uma ordem tão rigorosa na maneira de encadear os argumentos e pode-se sem prejuízo passar dum pensamento a outro, contanto que tudo se vá conduzindo para a finalidade proposta: compreender melhor o amor de Deus por nós o qual se manifesta no mistério meditado.

9ºComo hão-de fazer as almas que não podem meditar? Às almas que em virtude duma certa mobilidade de imaginação e de pensamentos, experimentam enorme dificuldade em deter-se numa ideia determinada para aprofundá-la em reflexões sucessivas, S. Teresa ensina uma outra maneira de encadear alguns pensamentos que excitam ao amor. Este método consiste em recitar muito lentamente uma oração vocal cheia de substância parando a considerar com atenção o sentido das palavras e tomando ocasião para fazer algumas reflexões e para exprimir afetos.

10.Quando principia o colóquio feculoso? Pode começar logo que a alma despertou em si a viva convicção de que deve corresponder pelo amor ao amor de Deus por ela. Por conseguinte tudo depende da facilidade com que uma se põe nesta necessária disposição. Esta facilidade pode adquirir- se pela prática.

11.Que se diz neste colóquio? Sobretudo a alma exprime a Deus a sua vontade de amá-Lo e de Lhe mostrar o seu amor; aproveitando o assunto dum mistério particular, fará isso de mil maneiras e assim o colóquio revestirá as mais variadas formas. Note-se que a alma pode exprimir o seu amor não somente à SS. Trindade mas também a Jesus, assim como poderá também falar afetuosamente aos santos.

12. De que maneira se faz este colóquio? Das maneiras mais diversas. Podemos expressar nosso afeto por meio de palavras pronunciadas vocalmente, mas podemos fazê-lo também dum modo puramente interior, quer dizer com expressões do coração ou da vontade. Estas expressões podem ser breves e suceder-se com uma certa frequência ou então prolongar-se menos não se repetindo senão com longos intervalos; a alma pode mesmo até contentar-se em fazer afetuosa companhia a Deus.

13º A conversação deve ser contínua? Podemos responder que sim ao considerarmos que a alma deve conservar-se em conversação com o Senhor, mas responderemos que não, se considerarmos que ela deva falar continuamente. Por isso os autores carmelitas ensinam expressamente que por parte da aluna esta conversação não deve ser demasiado longa nem agitada, mas antes pacífica e muitas vezes suspensa como para permitir que a alma escute a resposta de Deus.

14 E Deus fala neste colóquio? Se fôssemos os únicos a falar não seria um colóquio; aliás S. Teresa ensina que Deus fala à alma quando esta O implora com todas as suas veras. Não se deve crer, no entanto, que Deus faça ressoar a Sua voz duma maneira material. A maneira como responde é enviando à alma graças de luz e de amor por meio das quais ela compreende melhor os caminhos de Deus sentindo-se mais amplamente inflamada a entrar neles com generosidade. Escutar, consiste, portanto, em aceitar estas graças e em deter-se, procurando aproveitá-las.

15. Porque é que este colóquio se chama «contemplação»? Porque no momento em que fala a Deus e O escuta, a alma não continua a raciocinar como faria durante a meditação, mas contenta-se com atenção geral ao mistério que chegou a compreender melhor por meio da meditação, ou mesmo só com um simples olhar para Jesus ou para o Pai Celeste com quem fala. Neste simples olhar verifica-se a noção tradicional da contemplação (simples olhar que penetra na luz). E como no colóquio costuma Deus comunicar à alma a Sua luz, igualmente sol) este especto se verifica de certo modo nesta entrevista o que num sentido mais plenário é próprio da verdadeira contemplação, a saber uma infusão de luz celeste.

16. Quanto tempo pode durar este colóquio? Não há limites; pode ocupar até todo o tempo da oração. Até mesmo, a simplificação da oração consiste propriamente em tornar mais raras as reflexões para dar mais lugar aos afetos dando pouco a pouco a estes uma forma mais calma por atos prolongados. Contudo não é fácil para as almas que começam parar tanto tempo a exprimir unicamente, o seu amor. E esta a razão pela qual se pode recorrer às outras partes da oração, quer dizer, à ação de graças, ao oferecimento e à súplica.

17. Para quê agradecer a Deus? Muitos motivos impelem a alma a exprimir a sua gratidão ao Senhor. Recebemos tanto da Sua mão, mesmo a título pessoal, quer na ordem natural, quer na ordem da graça! Nascemos de pais católicos...logo fomos batizados...educados na verdadeira religião...fomos (talvez) favorecidos com a vocação religiosa...outros tantos benefícios gratuitos do Senhor pelos quais nunca Lhe daremos bastantes ações de graças. Depois, quantas graças ainda incessantemente! Até mesmo o exercício da oração é um chamamento Seu para que penetremos mais o espírito do nosso estado. Por toda esta generosidade de Deus devemos mostrar gratidão. Acrescente-se a isto a bondade do Senhor para com as pessoas que nos interessam de perto: os nossos amigos, benfeitores, pessoas confiadas aos nossos cuidados. Podemos ainda não só agradecer ao Senhor, mas também à Virgem Santíssima e aos Santos pela sua intercessão a nosso favor.

18.Que podemos «oferecer a Deus»? Tendo recebido tudo de Deus, é louvável que pela nossa parte nos ofereçamos inteiramente a Ele protestando que queremos empregar todas as nossas forças ao Seu serviço. Se temos profissões religiosas— que é uma consagração total da nossa vida a Deus— podemos renová-la muito a propósito. Não nos contentemos todavia com esses oferecimentos gerais que pela sua indeterminação não exercem sempre uma grande influência sobre a nossa maneira de agir. Por conseguinte é bom descer a alguma resolução particular e oferecer ao Senhor a nossa vontade de praticar tal ou tal virtude, de lutar generosamente contra uma tentação, de aceitar de bom grado uma prova ou um sofrimento. Por estes firmes propósitos bem determinados e nítidos, pomos a oração em contacto mais estreito com a nossa vida quotidiana. Por isso é que é aconselhável a todos, que terminem a oração por uma resolução prática, mesmo se a alma não faz o oferecimento. — Tendo recebido tudo de Deus, é louvável que pela nossa parte nos ofereçamos inteiramente a Ele protestando que queremos empregar todas as nossas forças ao Seu serviço. Se temos profissões religiosas— que é uma consagração total da nossa vida a Deus— podemos renová-la muito a propósito. Não nos contentemos todavia com esses oferecimentos gerais que pela sua indeterminação não exercem sempre uma grande influência sobre a nossa maneira de agir. Por estes firmes propósitos bem determinados e nítidos, pomos a oração em contacto mais estreito com a nossa vida quotidiana. Por isso é que é aconselhável a todos, que terminem a oração por uma resolução prática, mesmo se a alma não faz o oferecimento.

19.Por quem se deve orar? A nossa grande indigência leva-nos a recorrer continuamente à oração. Depois de ter ensinado que sem Ele nada podemos fazer, Jesus acrescentou: pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-á. O nosso progresso espiritual depende pois extremamente da confiança e insistência da oração que fizermos. Além disso, devemos orar pelos outros, por suas necessidades temporais e espirituais, sobretudo pela sua salvação e santificação. Interessemo-nos não somente pelas almas em particular mas também pela sociedade cristã, pelas Ordens religiosas, pela nossa família espiritual—se somos religiosos—pela Santa Igreja. Sabendo, pois, que as almas queridas ao Senhor sito mais poderosas sobre o Seu coração e desejando obter muito d'Ele, procuremos tornar-nos agradáveis a Sua Divina Majestade por uma vida desprendida do mundo e unicamente orientada em buscar a Sua intimidade. Desta maneira a alma realiza o ideal proposto por S. Teresa a suas filhas: tornar-se uma amiga íntima do Senhor e servir- -se dessa amizade para fazer descer as graças divinas sobre o mundo. — A nossa grande indigência leva-nos a recorrer continuamente à oração. Depois de ter ensinado que sem Ele nada podemos fazer, Jesus acrescentou: pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-á. O nosso progresso espiritual depende pois extremamente da confiança e insistência da oração que fizermos. Além disso, devemos orar pelos outros, por suas necessidades temporais e espirituais, sobretudo pela sua salvação e santificação. Interessemo-nos não somente pelas almas em particular mas também pela sociedade cristã, pelas Ordens religiosas, pela nossa família espiritual—se somos religiosos—pela Santa Igreja. Sabendo, pois, que as almas queridas ao Senhor sito mais poderosas sobre o Seu coração e desejando obter muito d'Ele, procuremos tornar-nos agradáveis a Sua Divina Majestade por uma vida desprendida do mundo e unicamente orientada em buscar a Sua intimidade. Desta maneira a alma realiza o ideal proposto por S. Teresa a suas filhas: tornar-se uma amiga íntima do Senhor e servir- -se dessa amizade para fazer descer as graças divinas sobre o mundo.

Próximo capitulo As Dificuldades da oração