Métodos para detecção de alérgenos em alimentos Gerlinde Teixeira Departamento de Imunobiologia Universidade Federal Fluminense
Antigenos vs Alérgenos Imunógeno Qualquer substância capaz de estimular linfócitos Proteinas, lipoproteinas, glicoproteinas, Hapteno Qualquer substância capaz de estimular linfócitos desde que acoplado a uma proteina Moléculas pequenas como os corantes
Antigenos vs Alérgenos Alergeno Qualquer substancia que leva a reações adversas sejam mediadas por Linfócitos B – produção de IgE ou IgG Linfócitos T – produção de citocinas de padrão Th1 - Inf, Il-1, Il-2, TNF Th2 - Il-4, Il-5, Il-6, Il-10,
Resposta a antígenos alimentares Tolerância oral Proteína alimentar Via oral Anticorpos sistêmicos Células B e T sistêmicas Resposta local – Th3 Contexto fisiológico Contexto inflamatório Imunização sistêmica Anticorpos sistêmicos Células B e T sistêmicas Resposta local – Th1 / Th2
Classificação dos Alérgenos alimentares Crustáceos Lagosta Camarão Siri Moluscos Mexilhões lulas Peixes Clara de ovo Leite Sementes Gergelim Girassol Sementes de algodão Mostarda Nozes Amendoim Morango Legumes Trigo
Reações adversas a alimentos Os sinais e sintomas consequentes a uma variedade de reações fisiopatologicas que podem ser mediadas por mecanismos Imunológicos Não imunológicos
Mecanismos envolvidos nas alergias alimentares Mediados por IgE Reações anafiláticas leves ao choque Mediadas por IgG e seus subtipos Diarreia Inflamação intestinal crônica Dermatite herpetiforme IgA Insuficiência renal
Estrutura da Imunoglobulina
As cinco classes de Ig O que determna a classe são as regiões FC a especificidade a região Fab É possivel ter uma especificidade com as 5 classes
As formas poliméricas IgA IgM
Propriedades das Ig’s humanas IgG IgA IgM IgD IgE Classe de cadeia H g a m d e Subclasse de cadeia H g1 a g4 a1, a2 Tipo de cadeia L k e l Fixação do complemento + ++++ Meia vida sérica (dias) 23 6 5 3 2 Transferência Placentária Lise bacteriana +++ ? Atividade anti-viral
Propriedades das IgG’s humanas Abundancia (% de IgG total) 70 20 06 04 Meia vida no soro 23 7 Passagem placentária +++ + Fixação de complemento - Ligação a Receptores FC
Idiotipo
Hipersensibilidade Tipo I Hipersensibilidade imediata mediada por IgE e IgG1
Mecanismo de ação Estimulo antigênico com proteínas heterólogas Ativação de Linfócitos Th2 produção de Il4, Il5, Il6 Mudança de isotipo para IgE Ocupação dos rFc de alta afinidade dos mastócitos
Ativação de Mastócitos Novo estimulo antigênico Ligação do antígeno à IgE Degranulação dos mastócitos Inflamação Patologia Humana, Robbins
Hipersensibilidade Tipo III Hipersensibilidade mediata mediada por imunocomplexos de IgG
Mecanismos de ação As lesões teciduais IgG ativa inúmeros mediadores séricos, em especial o sistema complemento Os complexos se formam predominantemente na circulação Lesão deposito nas paredes dos vasos sanguíneos da microcirculação principalmente em estruturas de filtragem, como o glomérulo renal, articulação, etc
Formação do imunocomplexo Só se formam na presença de antígenos com múltiplos epitopos (>2) Quando moléculas de antígenos solúveis e anticorpos estão presentes numa relação molar apropriada, podem unir-se umas às outras formando uma rede multimolecular.
Hipersensibilidade Tipo IV Hipersensibilidade tardia mediada por células
Mecanismos de ação Mediada por células, linfócitos T macrófagos ativados Citocinas Il 1, Il 2, TNF, INF
Dietas de exclusão Um dos princiapis tratamentos para as alergias alimentares Pode ter como consequencia as deficiencias alimentares Dificuldade para os cuidadores de pacientes alergicos Dificuldade de integração de algumas crianças às atividades sociais que envolvem a alimentação
Alérgenos Como a reação a alergenos é potencialmente severa se faz necessário regulamentações de seu controle. Rotulagem - alerta da presença dos principais alergenos principal meio de previnir como ocorre para o gluten
Métodos para detecção de antígenos alimentares Através de anticorpos Anticorpos de pacientes alergicos Produção de anticorpos policlonais Produção de anticorpos monoclonais Purificação de proteínas - Precipitação Colunas de purificação
Análise de alimentos baseado em IgE humana Por colunas de afinidade Testes de ELISA Radio imunoensaio
Immunoblotting Reagentes utilizando anticorpos Mono-especificos Imunoblotting com antígenos
Produção de anticorpos policlonais Obtida a fração antigenica imunizar o animal com >100 mg de antígeno associado a um adjuvante dia o 14 21 28 Primária Secundária sangria Ag Ag + adjuvante
Produção de Ac monoclonais
Esquema da técnica do ELISA Cobertura da placa com cada fração Incubar com ptn não relacionada Lavar a placa 2x Lavar a placa 2x Incubação com soro imune Incubação Ac marcado com enzima Lavar a placa 6x Lavar a placa 6x interromper com H2SO4 Ler a 490nm Incubação com substrato cromógeno
Resultados Baixa reatividade no ELISA Razões para isto adesividade baixa das frações proteicas ao plástico baixa antigenicidade a diminuição de reação AgAC menos Ac marcado menor atividade ezimática menos cor
Ac anti X de outro animal ELISA DE CAPTURA Sensibilidade aumentada Permite a quantificação Ac anti X Ac anti X de outro animal Ptn inespecífica + Ag a ser testado Finalização da reação com Ac marcado
Imunoblot Preparar o extrato proteico Correr um gel de poliacrilamida Transferir para nitrocelulose Reação imunologica semelhante ao ELISA Leitura da absorbancia para determinação da intensidade de reação.
Polymerase chain reaction (PCR) Vantagem a alta afinidade Desvantagens Preço Determinação das sequencias de iniciação
Antígenos sequenciados Mais de 600 Espécie Nome vulgar Allergeno Número de aminoácidos