PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Maílson da Nóbrega Apresentação para a ADEMI BA Praia do Forte, 15 de novembro, de 2014
ECONOMIA PERDEU DINAMISMO Mercado de trabalho dasaquece Crédito cresce em ritmo lento Confiança em queda: consumo perde força Inflação teimosamente acima da meta Déficit em conta corrente do b. de pagamentos Causas Timidez das reformas Erros de política econômica Crise internacional (em muito menor escala)
2015-2018: CENÁRIO OTIMISTA (10%) Ministro da Fazenda de alta credibilidade Restabelecimento de gestão macroeconômica responsável, particularmente no campo fiscal Abandono de controle de preços Avanços na concessão de infraestrutura Melhora na articulação política Aprovação de reformas estruturais Maior produtividade e aumento do PIB potencial Resistência a pressões para recuar Efeito eleitoral: vitória da situação em 2018
Efeito eleitoral: em aberto, tendendo para vitória da oposição 2015-2018: CENÁRIO BÁSICO (60%) Política econômica de qualidade sofrível Petrobras sob controle de preços Avanços na concessão de infraestrutura Articulação política deficiente Reformas estruturais não andam Poucos ganhos de produtividade e de PIB Governo age para evitar dois riscos: inflação e perda do grau de investimento Efeito eleitoral: em aberto, tendendo para vitória da oposição
2015-2018: CENÁRIO PESSIMISTA (30%) Ministro da Fazenda fraco (na partida ou depois) Política econômica de baixa qualidade Crises políticas recorrentes Sem reformas estruturais Maior intervenção na economia Alta inflação e baixo crescimento Crises de confiança Perda do grau de investimento Efeito eleitoral: vitória da oposição em 2018
PROJEÇÕES: MÉDIAS PARA 2015-2018 INDICADOR CENÁRIO I CENÁRIO II CENÁRIO III Crescimento do PIB (%) 2,5 1,6 0,6 Inflação (IPCA - %) 5,7 6,2 7,0 Desemprego (%) 6,4 6,9 7,9 Juros (Selic - %) 10,4 11,2 9,8 F/X (R$/US$) 2,80 3,07 3,47 Deficit C/C (% do PIB) 4,1 4,0 1,9
TRAJETÓRIAS DE RISCO PARA O BRASIL Argentina Venezuela México (PRI) Probabilidade: muito baixa, salvo no caso de censura à imprensa O que nos defende: instituições
INSTITUIÇÕES FUNDAMENTAIS Democracia Judiciário independente Imprensa livre e independente Sociedade intolerante à inflação Disciplina de mercado
Populismo não prospera A NOVA REALIDADE Populismo não prospera - Somos parte da nova América Latina - Capacidade de detectar e corrigir erros Ordem política virtuosa (Fukuyama) - Estado forte; Estado de Direito; Accountability Cruzamos o Rubicão - Permanente estabilidade política e econômica - Entramos na antessala do clube dos ricos Risco para o futuro - Perda de oportunidades; baixo crescimento
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