PAULO FREIRE – “ANDARILHO”

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Transcrição da apresentação:

PAULO FREIRE – “ANDARILHO”

PRINCIPAIS OBRAS: 1965: Educação como prática da liberdade ( Santiago / Chile) 1968: Pedagogia do Oprimido ( Santiago / Chile) 1992: Pedagogia da Esperança ( São Paulo / Brasil) 1997: Pedagogia da Autonomia

Produção Intelectual Base Existencial Fundamentos Filosóficos Encontro com pessoas “Escuta sensível” “Dialogicidade”

Base Existencial da Produção Intelectual “Sem exceção, cada livro que tenho escrito tem sido um relatório de alguma fase da atividade político-pedagógica na qual estive engajado desde a minha juventude.” (FREIRE, Pedagogy in Progress, p.176)

Fundamentos Filosóficos EXISTENCIALISMO FENOMENOLOGIA PERSONALISMO CRISTÃO HEGELIANISMO MATERIALISMO HISTÓRICO

Encontro com Pessoas Familiares: Pai: amoroso, coronel da Polícia Militar, admirador de Prestes, espírita. Mãe: dona de casa, amorosa, católica Irmãos Elza: primeira esposa ( falecida em 1986) Filhos: 5 - 2 mulheres e 3 homens Nita: segunda esposa ( 1988)

Encontro com Pessoas - Meninos filhos de trabalhadores pobres - Pescadores - Camponeses brasileiros, chilenos, africanos - Trabalhadores urbanos - Trabalhadores imigrantes - Estudantes

Encontro com Pessoas Intelectuais de universidades na América Latina, Central, do Norte, Europa, África, Austrália, Nova Zelândia. Religiosos, sobretudo evangélicos. 1967 – Nova Iorque – Militantes do movimento negro e portoriquenhos. Militantes do Partido Democrata Cristão do Chile, dos Partidos Comunistas europeus, latinos, africanos, do Partido dos Trabalhadores e demais Partidos de esquerda do Brasil.

Encontro com Pessoas Exilados políticos pós-68, em Santiago: colombianos, venezuelanos, bolivianos, argentinos, mexicanos, americanos, europeus, brasileiros. Exilados políticos latinos e africanos na Suiça. 1970: militantes comunistas de Berlim Oriental.

Encontro com Pessoas Militantes dos movimentos sociais de libertação na África (MLPA, PAIGC, FRELIMO, África do Sul) e América Central. Militantes do Movimento de libertação da África do Sul, Suíça e nos EUA. Trabalhadores imigrantes portugueses discriminados na Alemanha. Militantes do movimento negro e religioso de doze estados - EUA.

Pedagogia do Oprimido 1967 - Chile - Santiago Férias de julho (15 dias) - escreveu três capítulos. 1968 - outono - 1ª edição em inglês, espanhol, italiano, francês e alemão. 1970 – remeteu o texto para Fernando Gasparian, diretor da Editora Paz e Terra, pela gentileza do professor Jean Ziegler, da Universidade de Genebra. 1975 – 1ª publicação em português no Brasil.

Referências na Pedagogia do Oprimido Filósofos: Hegel, José Luiz Fiori, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Edmund Husserl, Ernani Maria Fiori, Lucien Goldman, Martin Buber.

Referências na Pedagogia do Oprimido Marxistas: Karl Marx, Friederich Engels, Rosa de Luxemburgo, George Lukacs, Mao-Tse-Tung, Frantz Fanon, Albert Memmi, Régis Debret,Álvaro Vieira Pinto, Ernesto Che Guevara, Karel KosiK, Lenine, Fidel Castro, Louis Althusser Católicos: São Gregório de Nissa, Pierre Furter, Camilo Torres.

Referências na Pedagogia do Oprimido Sociólogos: Francisco Wefort, Wright Mills. Economistas: André Nicolai. Político: Getúlio Vargas. Escritor: Guimarães Rosa.

Pedagogia do Oprimido “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” (p.52) “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” (p.68)

Pedagogia do Oprimido “ A educação autêntica, repitamos, não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo.” (p.84)

Subjetividade e Conscientização Destaques Classe Social Movimentos Sociais Subjetividade e Conscientização Educação Popular Tecnologia Auto-Crítica

FONTES DE CONSULTA WWW.paulofreire.org GADOTTI, Moacir. Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, Brasília, DF: UNESCO, 1996.