3ão – Energia Barreiros Prof. Mariana Falcão

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Colóides Colóides são misturas heterogêneas
Transcrição da apresentação:

3ão – Energia Barreiros Prof. Mariana Falcão COlóides 3ão – Energia Barreiros Prof. Mariana Falcão

Colóide Colóides são misturas heterogêneas de pelo menos duas fases diferentes, com a matéria de uma das fases na forma finamente dividida (sólido, líquido ou gás), denominada fase dispersa, misturada com a fase contínua (sólido, líquido ou gás), denominada meio de dispersão ou dispersante.

Colóide A ciência dos colóides está relacionada com o estudo dos sistemas nos quais pelo menos um dos componentes da mistura apresenta uma dimensão no intervalo de 1 a 1000 nanometros (1 nm = 10-9 m). Os sistemas coloidais vêm sendo utilizados pelas civilizações desde os primórdios da humanidade.

Colóide Os povos utilizavam géis de produtos naturais como alimento, dispersões de argilas para fabricação de utensílios de cerâmica e dispersões coloidais de pigmentos para decorar as paredes das cavernas com motivos de animais e de caça. O termo colóide, vem do grego, significa “cola” e na época referiu-se às soluções de goma arábica, substância sem estrutura definida e de natureza viscosa, hoje conhecida como macromoléculas.

Colóide Sistemas coloidais estão presentes no cotidiano desde as primeiras horas do dia, na higiene pessoal — sabonete, xampu, pasta de dente e espuma ou creme de barbear , maquiagem, cosméticos em geral, e no café da manhã, — leite, café, manteiga, cremes vegetais e geléias de frutas.

Colóide Os colóides também são chamados de dispersões coloidais, onde o disperso só se deposita sob sedimentação forçada em ultracentrífugas.

Efeito Tyndall O Efeito Tyndall ocorre quando há a dispersão da luz pelas partículas coloidais. Neste caso, é possível visualizar o trajeto que a luz faz, pois estas partículas dispersam os raios luminosos. O copo 1 contém apenas água, que não é uma dispersão coloidal; já o copo 2 possui xampu misturado com água, compondo um coloide e, portanto, quando a luz do laser atravessa esta solução, ocorre o efeito Tyndall e é possível ver o seu trajeto. Este efeito não ocorre na água pura nem quando existem nela partículas pequenas, como íons ou moléculas.

Podemos observar este efeito no dia a dia quando a luz solar passa por uma fresta e vemos as partículas de poeira dispersas no ar, ou quando a luz dos faróis dos carros atravessam as gotículas de água da neblina. Este fenômeno foi descrito pela primeira vez em 1857, pelo físico e químico inglês Michael Faraday (1791-1867). Mas ele foi explicado pelo físico irlandês John Tyndall (1820-1893) e por isto este efeito leva o seu nome.

Movimento Browniano Robert Brown  foi um botânico considerado um dos nomes mundiais em microscopia. Foi o cientista pioneiro na descrição clara do núcleo celular. Sua ambição era descobrir a origem da força vital. E ainda mais: que isso fosse possível através de suas observações. A força vital era tida como uma influência misteriosa que concedia a algo a propriedade de estar viva. Esta batalha se mostrou produtiva, mas não sob o viés esperado por Brown.

Certo dia, o pesquisador observou ao microscópio que grânulos de pólen pareciam se mexer. Esta observação fez com que o cientista acreditasse que a sua busca estivesse próxima do fim. Como o movimento não se interrompia, Brown acreditou que os grânulos estivessem submetidos à ação de uma força misteriosa (o tal princípio vital). O que mais podia ser, uma vez que não se tinha como explicar que energia era aquela que movia aquelas partículas, senão a própria vida? No entanto, a sua pesquisa tomou outros rumos quando Robert Brown repetiu o experimento com outras substâncias suspensas em água e, em alguns casos, em gim: fibras de vitela em decomposição, teias de aranha e até mesmo o próprio muco. Mas o fator determinante foi quando substâncias inorgânicas mostraram o mesmo fenômeno: cobre, bismuto, antimônio, manganês e asbesto. Isso provava que o movimento não estava ligado à questão da vida.

Em 1877, o jesuita belga Joseph Delsaulx escreveu: “No meu modo de pensar, este fenômeno se deve ao movimento térmico das moléculas do líquido que circunda a partícula”

CLASSIFICAÇÃO DOS COLÓIDES Aerossol: consiste em um sólido ou líquido disperso em um gás. Emulsão: são formados por líquido disperso em outro líquido.  agentes emulsificantes: impedem que o disperso e o dispersante se separem.

Espuma: consiste em um gás disperso em sólido ou líquido. Sol: são formados por um sólido disperso em líquido.

Gel: são formados por um líquido disperso em sólido

Classificação dos Colóides