O Caráter Motivacional da Gestão de Recursos Humanos

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O Caráter Motivacional da Gestão de Recursos Humanos

Introdução Para que possamos entender melhor o caráter motivacional que hoje, a Gestão de RH assume, precisamos partir de uma definição básica da motivação em si, bem como conhecer quais são as principais variáveis que atuam neste processo tão delicado que é o ato de estar motivado e motivar pessoas.

O que é Motivação? A palavra motivação seria o somatório de duas palavras distintas, motivo + ação. Pela etimologia da palavra podemos defini-la como sendo motivo para ação. Ou um determinado porque para um determinado fim. Para Aurélio Buarque de Holanda “é o conjunto de fatores, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo”. Então podemos perceber que as nossas ações dependem de impulsos para acontecer. Onde estes impulsos poderão ser de cunho interno ou externo.

Impulso Interno O impulso interno será aquele originado no nosso próprio interior. Está ligado a nossa capacidade individual de nos motivar, de encontrar em nós mesmos razões para a motivação. Este impulso interno sofrerá variação de pessoa para pessoa, conforme seu estado de espírito. Pessoas que comumente estão com astral elevado, de bem com a vida ou tirando brincadeira das situações mais inusitadas estão propensas a desenvolver um impulso motivacional interno com maior facilidade que aqueles que nunca vêem a “luz no fim do túnel” ou se deprimem com as mais simples situações.

Impulso Interno Vale a pena observar que nossas motivações internas influenciam diretamente no nosso comportamento, influenciando assim, as nossas motivações externas.

Impulso Externo Refere-se aos impulsos oriundos do nosso próprio meio social e que nos diz respeito. Estão ao nosso redor e nos afeta diretamente. A intensidade de sua influência em nosso comportamento dependerá do grau de importância que dispensamos a ele. Por exemplo, se a opinião de um amigo é muito importante para mim todo comentário favorável a meu respeito será como um estimulante positivo para o meu comportamento. Do contrário, se recebo deste mesmo amigo algum tipo de crítica negativa a meu respeito, tal comentário será responsável por me tornar menos motivado.

Impulso Externo A motivação externa também afeta a nossa motivação externa.

O Ciclo Motivacional O nosso comportamento, em nenhum momento acontece de forma causal, ao contrario, cada ação que por nós é executada é fruto de algum estímulo, de alguma influência. Existirá sempre uma razão para cada comportamento, ou seja, existe sempre um motivo. E esses motivos estão presentes a cada momento de nossas vidas, mesmo nos atos mais cotidianos estamos sendo influenciados por estes motivos, que nos movem a algum tipo de comportamento. Estes motivos compõem o que chamamos de Ciclo Motivacional.

O Ciclo Motivacional Quando nosso ciclo motivacional está completo, ou seja, todas as nossas necessidades, estão supridas dizemos que nosso ciclo motivacional está completo. Temos ausência de frustração. Porém, se alguma variável que compõe o ciclo motivacional deixa de existir por algum tipo de barreira, imediatamente nosso ciclo passa ao estado de bloqueado, bloqueando também as nossas ações.

Maslow e a Hierarquia das Necessidades

Maslow e a Hierarquia das Necessidades Um dos estudos mais importante dentro das teorias motivacionais foi desenvolvido por Abraham Maslow. Ele nos cita um comportamento totalmente comandado pelas necessidades humanas dispostas hierarquicamente. Seu estudo, intitulado Hierarquia das Necessidades nos sugere que as necessidades de nós, seres humanos obedecem a uma determinada escala de prioridade, onde uma determinada necessidade somente será suprida quando as necessidades dispostas no nível inferior estiverem satisfeitas.

A Motivação nas Organizações Alguns administradores esquecidos de todas as variáveis que giram em torno do nosso processo motivacional, que engloba estímulos internos e externos, transferem para o RH a árdua missão de transformar colaboradores descrentes, apáticos ou desmotivados em pessoas motivadas e ainda, se possível, motivadoras. Ora, mas como conseguir tal façanha? Trabalhar a motivação de indivíduos nesse estado emocional não é tarefa fácil e dificilmente poderá ser desempenhada somente pelo RH. Quando nossos colaboradores atingem certo nível desinteresse por seu trabalho e até mesmo pelo alcance de seus objetivos pessoais as causas para todo esse desinteresse certamente é fruto de um somatório de muitas pequenas causas que resultaram neste estado de desmotivação.

A Motivação nas Organizações Neste caso, um esforço conjunto de toda a organização será indispensável para alterar esta situação, principalmente o apoio dos gestores, pois somente eles terão autonomia suficiente para reverter quadros de insatisfação salarial, inadequação à função desempenhada ou sentimentos de desvalorização profissional. Os gestores entram como a autonomia administrativa para alterar estas situações, enquanto que ao RH cabe a tarefa de ouvir e tratar as queixas de cada colaborador, tratando-o como ser único.

A Motivação nas Organizações Se estamos falando de organizações formadas por indivíduos, no seu sentido mais individual, mais pessoal, não podemos simplesmente aplicar a estes normas de comportamentos padronizados. É preciso tentar adentrar na motivação interior de cada um de nossos colaboradores. É preciso entender que em muitos casos um simples “muito obrigado” por uma tarefa cumprida vale muito mais que um aumento salarial. Somente assim, poderemos alcançar a motivação exterior.