Biogeografia distribuição geográfica das espécies Evolução Ridley – cap. 17
Padrões de distribuição Endêmica: limitadas a determinadas áreas. Cosmopolita: abrange “todo” o globo. Disjunta: em mais de uma região, com “vazios” entre elas. R. vitellinus R. ariel R. culminatus Distribuição de Ramphastos
Regiões Biogeográficas (ZOÓLOGOS)
Regiões Biogeográficas (BOTÂNICOS)
Índices de similaridade Simpson: C / N1 x 100 N1 = número de espécies na região 1 (menos) N2 = número de espécies na região 2 (mais) C = número de espécies em comum Nova Guiné Austrália Filipinas - 93 64 50
Limites da distribuição (ECOLOGIA + HISTÓRIA) Nicho fundamental x nicho efetivo (real) Hutchinson & MacArthur 1950 Porque uma espécie não ocupa todo o seu nicho fundamental? 1 - Fatores Ecológicos Ex.: competição, predação 2 - Fatores Históricos
Modelagem de nicho Algoritmos GARP (Genetic Algorithm for Rule-Set Prediction) MAXENT (Máxima Entropia)
Aplicações de Modelagem em Biodiversidade • Utilização de modelos de distribuição potencial em análises biogeográficas. • Conservação de espécies raras ou ameaçadas. • Re-introdução de espécies. • Avaliar o potencial invasivo de espécie exóticas. • Estudar possíveis rotas de disseminação de doenças infecciosas . • Auxiliar na determinação de áreas prioritárias para conservação. Risco ambiental e/ou impactos de mudanças climáticas.
CONSEQUENCES OF GLOBAL CLIMATE CHANGE FOR GEOGRAPHIC DISTRIBUTIONS OF CERRADO TREE SPECIES Marinez Ferreira de Siqueira & Andrew Townsend Peterson Biota Neotropica v3 (n2) ATUAL EM 50 ANOS 87 espécies 38 espécies 7 espécies 6 espécies 3 espécies Pico de diversidade
Dispersão Centro de origem Simpson Corredores Pontes filtrantes (conexão seletiva) Loteria Java (40 km) e Sumatra (80 km)
Dispersão Centro de origem Simpson Krakatoa 1883 Corredores Pontes filtrantes (conexão seletiva) Loteria Krakatoa 1883 50 anos: floresta tropical (271 plantas, 31 aves) Java (40 km) e Sumatra (80 km)
Dispersão Filogenia de espécies de grilos (Laupala) no Hawaí
Flutuações Climáticas Glaciações no Quaternário (eras do gelo) Mudanças de distribuição (Faias fagus x Cicuta tsuga) Refúgios e especiação? Haffer (1969)
Irradiação adaptativa Espécie ancestral evolui em várias espécies descendentes com adaptações ecológicas distintas. Ex.: Anoles nas ilhas no Caribe Arbusto – cauda longa / pata curta Dossel – pata longa Capim – cauda curta Competição Ecológica (princípio da divergência de Darwin)
Irradiação adaptativa Espécie ancestral evolui em várias espécies descendentes com adaptações ecológicas distintas. Ex.: Anoles nas ilhas no Caribe Arbusto – cauda longa / pata curta Dossel – pata longa Capim – cauda curta Competição Ecológica (princípio da divergência de Darwin)
Tentilhões de Galápagos (Geospiza)
Convergência Plantas mediterrânicas – resistência a aridez e ao fogo. Mediterrâneo, Califórnia, Chile, África do Sul e Austrália Dente-de-sabre marsupial e placentário monotremados marsupiais placentários
Biogeografia de Ilhas MacArthur & Wilson (1963, 1967) Explicar tendência do nº de espécies aumentar proporcionalmente à área da ilha e diminuir com o isolamento. O número de espécies em uma ilha é o balanço entre taxas de imigração e extinção. Tamanho afeta extinção e isolamento afeta imigração.
Biogeografia de Ilhas pequena perto longe grande
Biogeografia de Ilhas pequena perto longe grande SGP
Biogeografia de Ilhas pequena perto longe grande SGP > SGL ≈ SPP
Biogeografia de Ilhas pequena perto longe grande SGP > SGL ≈ SPP > SPL
Biogeografia de Ilhas CRÍTICAS Ignora relações ecológicas, filogenia, processos históricos e especiação. Efeito resgate (isolamento pode afetar extinção). Efeito alvo (tamanho pode afetar migração). APLICAÇÃO Conservação: fragmentos ≈ ilhas Conservar um fragmento grande ou vários pequenos?