SISTEMA CARDIOVASCULAR

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Fisiologia cardiovascular
Advertisements

Fisiologia Respiratória
Respostas e Adaptações do exercício físico
Regulação e Integração Cardiovascular
Cinética de Consumo de O2 Durante o Exercício
Fisiologia x Desempenho nos Esportes
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
HEMOGLOBINA Autor: Breno Vilela Massahud – 2º ano A
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DOS TECIDOS AO EXERCÍCIO
Regulação Nervosa da Circulação
Fisiologia Respiratória
SISTEMA RESPIRATÓRIO – aula 2
Fisiologia Cardíaca Anna Claudia.
O ciclo cardíaco.
BIOFÍSICA HEMODINÂMICA Profª. Ana Mércia Wanderley.
Sistema Circulatório.
Sistema Respiratório.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Resposta Ventilatória ao Exercício
Aula 9 – Fisiologia do Sistema Cardiovascular II
Respiração durante o exercício
Respostas cardiovasculares ao exercício físico
Fisiologia Respiratória II
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.
 RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO
Fisiologia do exercício SDE0096
Regulação do Bombeamento Cardíaco
Sistema Cardiovascular
BASES DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.
SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO
Fisiologia Cardiovascular
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Fisiologia Humana Sistema respiratório.
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Fisioterapia – FMRPUSP
TERCEIRA IDADE.
EXERCÍCIO EM AMBIENTES HIPOBÁRICOS, HIPERBÁRICOS E DE MICROGRAVIDADE
Sistema Cardiovascular
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS  RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO.
Sistema cardiocirculatório
CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA
SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO
Bruno Borges Hernandes R2 Medicina Esportiva Orientador: Felipe Hardt
Karina Bonizi R2 Orientador: Dr. Rômulo
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
benefícios no tratamento da hipertensão arterial
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Salvador DANIEL PORTELLA.
Gravidade I. Gravidade II Gravidade III Harvey, W. (ca 1640)
Insuficiênica cardíaca e exercício físico
Bruna Valle França R2 Medicina Esportiva
Dinâmica respiratória no exercício
ASPECTOS CARDIOVASCULARES NA ATIVIDADE FÍSICA E PRESCRIÇÃO
Principais funções cardiovasculares:
Regulação da Pressão Arterial Grupo de Monitores de Fisiologia Geral César Sebben Caxias do Sul, Abril de 2014.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Transporte de Gases no Organismo
Fisiologia do sistema respiratório
Efeitos agudos do EF sobre a FC
A pressão pleural que mantém os pulmões distendidos, existente no espaço pleural, é e durante a inspiração seu valor
Fisiologia Cardiorrespiratória: CICLO CARDÍACO
Anatomia e Fisiologia Cardiovascular
Cinética de Consumo de Oxigênio e componentes do déficit máximo de O2
TRANSPORTE DE GASES E EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.
Prof. Oscar Kenji Nihei Disciplina de Fisiologia Humana e Biofísica
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Ciências Naturais – 9.o ano
Transcrição da apresentação:

SISTEMA CARDIOVASCULAR EXERCÍCIO SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO

SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO PROPORCIONA DURANTE O EXERCÍCIO AOS MÚSCULOS ATIVOS O APORTE DE OXIGÊNIO E NUTRIENTES NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DA ATIVIDADE

SISTEMA CARDIOVASCULAR E EXERCÍCIO Componentes do sistema cardiovascular Arteríolas = RPT

CICLO CARDÍACO 1. Sístole 2 fase = Ejeção 2. Diástole 2 fase = Enchimento ventricular Volume Diastólico final Volume Sistólico final Débito Cardíaco DC = VS X FC ml/min

Regulação cardíaca Mecanismo intrínseco Frank-Starling Nodo sinoatrial Mecanismo extrínseco SNA = SN simpático e Parassimpático

ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO ELETROCARDIOGRAMA

PRESSÃO ARTERIAL PA = DC X RPT Pressão arterial sistólica – 120 mmHg Pressão arterial diastólica – 80 mmHg

HEMODINÂMICA Controle neural Controle local: humoral e auto-regulação Vasoconstrição Vasodilatação VELOCIDADE, FLUXO, RESISTÊNCIA Controle neural Controle local: humoral e auto-regulação

ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR AO EXERCÍCIO

Fibras amielínicas tipo Comando central Bulbo RVLM IML Fibras amielínicas tipo III e IV Ach Gânglio SNS Ach NA Reflexo pressor do exercício Ad NA NA

Alterações agudas do débito cardíaco durante o exercício DC = VE x FC Retirada do tônus vagal Aumento da atividade simpática: neural e humoral FC Aumento do retorno venoso Frank-starling Aumento da atividade simpática: neural e humoral VE

RESPOSTAS AO EXERCÍCIO PROGRESSIVO

RESPOSTAS AO EXERCÍCIO LEVE A MODERADO DE CURTA DURAÇÃO

RESPOSTAS AO EXERCÍCIO MODERADO A INTENSO DE LONGA DURAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO DE FLUXO DURANTE O EXERCÍCIO CONTROLE NEURAL E LOCAL

CARGAS IMPOSTAS AO CORAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO RETORNO VENOSO Pré-carga RPT Pós-carga

ALTERAÇÕES DO DÉBITO CARDÍACO PRODUZIDAS PELO TREINAMENTO FÍSICO Indivíduos treinados Em repouso e durante o exercício FC Modulação autonômica Aumento da pré-carga Volume diástólico final Hipertrofia cardíaca Volume de ejeção

DÉBITO CARDÍACO E TRANSPORTE DE OXIGÊNIO DIFERENÇA a-v O2 Aumento do débito cardíaco Maior utilização da quantidade de oxigênio que está sendo carreado pelo sangue Adaptações da a-vo2 com o treinamento Aumento a a-v O2 = Eficiência oxidativa dos tecidos Número de mitocôndrias Capilarização Aumento de enzimas oxidativas

RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO ESTÁTICO VIGOROSO

TREINAMENTO FÍSICO E PRESSÃO ARTERIAL RESPOSTA DA PA : RELAÇÃO : INTENSIDADE X TIPO DE EXERCÍCIO Exercícios com os braços vs Pernas

Qual a melhor intensidade de exercício para reduzir a PA Exercício de moderada intensidade são mais efetivos na diminuição da PA Hipertensão severa (PAS 160/100) – queda de 7/5 mmHg após 16 semanas de treinamento e diminuição em 33% na medicação anti-hipertensiva

HIPOTENSÃO PÓS EXERCÍCIO Post-exercise blood pressure reduction is greater following intermittent than continuous exercise and is influenced less by diurnal variation. Jones H, Taylor CE, Lewis NC, George K, Atkinson G. The acute post-exercise response of blood pressure varies with time of day. Jones H, Pritchard C, George K, Edwards B, Atkinson G. MAIOR HIPOTENSÃO QDO O EXERCÍCIO É REALIZADO NO PERÍODO DA TARDE EXERCÍCIOS AERÓBICOS PRODUZEM MAIOR HIPOTENSÃO

Mecanismos envolvidos nos benefícios do exercício sobre a PA Redução da resistência vascular periférica Redução nos níveis plasmáticos de norepinefrina e renina Alterações da função endotelial

EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A MUSCULATURA CARDÍACA Endurance training in the spontaneously hypertensive rat: conversion of pathological into physiological cardiac hypertrophy. Garciarena e cols., 2009 Hypertension colágeno (50%) cardiomiócito em (40%) Diminuição do mRNA – ANP Exercise Training Delays Cardiac Dysfunction And Prevents Calcium Handling Abnormalities In Sympathetic Hyperactivity-induced Heart Failure Mice. Medeiros E Cols., 2008 J Appl Physiol SERCA2a (58%), phospho-Ser(16)-PLN (30%) Restaurou a expressão de phospho-Ser(2809)-RyR

SISTEMA RESPIRATÓRIO E EXERCÍCIO ESTRUTURAR PULMONARES

MECÂNICA RESPIRATÓRIA

MANOBRA DE VALSAVA ELEVAÇÃO DA PRESSÃO INTRATORÁCICA COMPROMETIMENTO DO RETORNO VENOSO

RESPIRAÇÃO ATIVA RESPIRAÇÃO PASSIVA

CONTROLE DA RESPIRAÇÃO NERVO FRÊNICO QUIMIORRECEPTORES

VOLUMES PULMONARES

Membrana celular com apenas 1 camada TROCAS GASOSAS Pressão parcial dos gases (mmHg) no ambiente e nos alvéolos ao nível do mar Gás Ambiente Aoveolar O2 159 103 CO2 0,2 39 N 600 571 Membrana celular com apenas 1 camada Facilitação do fluxo sanguineo – zona de baixa pressão Facilitação da trocas gasosas

TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES E TECIDOS DIFUSÃO PASSIVA PO2 ALVEOLAR 60 mmHg PCO2 ALVEOLAR ≠ 6 mmHg PO2 CAPILAR 40 mmHg PCO2 CAPILAR

TRANSPORTE DE OXIGÊNIO Solubilizado na porção líquida do sangue Em combinação com a Hemoglobina – dependente da pressão parcial de O2 CAPACIDADE DE CARREAMENTO DO OXIGÊNIO Quantidade de hemoglobina Anemia Ferropriva

CURVA DE SATURAÇÃO E DISSOCIAÇÃO DA HEMOGLOBINA EFEITO DE BOHR

Músculo esquelético MIOGLOBINA Músculo cardíaco Possui maior afinidade com o O2 Alta saturação de O2, necessita de baixas pressões de O2 Possui estoques de O2 O TREINAMENTO FÍSICO AUMENTA A CONCENTRAÇÃO DA MIOGLOBINA

TRANSPORTE DE DIÓXIDO DE OXIGÊNIO Livre 10% CO2 + Hb 20 % Bicarbonato 70 % CO2 + H2O = H2CO3 = HCO3 + H+ Nos pulmões HCO3 + H+ = H2CO3 = CO2 + H2O Anidrase carbônica PCO2 produz alcalose PCO2 produz acidose HCO3 H+

Défict e Débito de Oxigênio EPOC

LIMIAR VENTILATÓRIO DURANTE O EXERCÍCIO

CONTROLE DA RESPIRAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO demanda metabólica ventilação ventilação no repouso é cerca de 5 - 7 L/min, No exercício extenuante, a ventilação pode aumentar até 100 - 150 L/min Causas primárias do aumento da ventilação no exercício: - falta de O2 ? - acúmulo de CO2 ? - controle cortical ?

CONTROLE DA RESPIRAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO Quimiorreceptores Receptores no tecido pulmonar Mecanorreflexo Metaborreflexo Centro respiratório bulbar MÚSCULOS VENTILATÓRIOS

CONTROLE DA RESPIRAÇÃO

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA MEDIDA DO VO2 MÁXIMO VO2 max (exaustão – 85% da FC máxima predita) Consumo de O2 no pico do esforço (VO2 de pico)

VO2 depende: Débito cardíaco Fluxo muscular: Densidade capilar Quantidade de hemoglobina Massa muscular Tipo de fibra muscular Extração de oxigênio: densidade mitocondrial muscular, enzimas oxidativas Função pulmonar (espirometria)

EQUIVALENTE VENTILATÓRIO Relação ventilação por minuto para a captação de oxigênio VE/VO2 O treinamento diminui o equivalente ventilatório DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E TREINAMENTO FÍSICO DPOC e treinamento físico Asma e treinamento físico Tabagismo e Exercício físico