Conjuntos Livremente Gerados

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Programação Funcional
Advertisements

Avaliador de Expressões
Prova Considere a sequencia de B-trees geradas pela inclusão das chaves 1, 2, 3, 4,..., nesta ordem, numa B-tree de ordem 2 inicialmente vazia.
Linguagem Fabrício Dias
Teoria da Computação VERIFICAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA FORTE DE PROGRAMAS
A10-1 Definição: Um ponto x*  W diz-se um mínimo relativo ou ponto
TEORIA DOS AUTÓMATOS FINITOS E DAS SUAS LINGUAGENS
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Sinais e Sistemas – Capítulo 4
Sinais e Sistemas – Capítulo 4
Computação Evolutiva: Programação Genética
Lema da Bomba (Pumping Lemma) para linguagens livre de contexto
autômatos finitos com transições e
FUNÇÃO PAR OU ÍMPAR FUNÇÃO ÍMPAR f(-x) = - f(x) FUNÇÃO PAR
1) Se f(x) = 2x – 1, calcule f(100).
Prof. Luiz A M Palazzo Pelotas, fevereiro de 2011
FIGURAS SEMELHANTES Prof. Alexandre Lima.
Quão difícil é comunicar? Andreia Teixeira 27 de Maio.
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas e Triplas
Mensuração de Poder de Mercado
Aula Prática - Prolog Sistemas Inteligentes /~if684
Função Sobrejetora, Injetora e Bijetora
Informática Teórica Engenharia da Computação
Aula prática 7 Strings Monitoria de Introdução à Programação
Informática Teórica Engenharia da Computação
-Conjuntos: noções básicas e operações -Funções e relações -Sequências
Informática Teórica Engenharia da Computação
Informática Teórica Engenharia da Computação
Informática Teórica Engenharia da Computação
Aula Prática - Prolog Sistemas Inteligentes /~if684
TEORIA AXIOMÁTICA DOS CONJUNTOS
Monitoria de Lógica para Computação
Prof. Rafael Mesquita Integração Numérica Prof. Rafael Mesquita
Fundamentos de Matemática Ciências Biológicas Prof. Marco Marins
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Aula 18 Regra de LHospital. Introdução Determine caso exista o limite a seguir: Solução:
Algorítmos e estrutura de dados III
AULA 2 Função Afim Função Inversa Função Composta.
Informática Teórica Engenharia da Computação
Informática Teórica Engenharia da Computação
Ling. Formais e Autômatos AFN-ε
Java Avançado Luiz Carlos d´Oleron SJCP Java Sockets.
Sintaxe e Semântica na Lógica de Predicados
Curso de C/C++ Aula 2 Instrutor: Luiz Felipe Sotero
Abordagens para problemas NP-completos
Indução Matemática Recursão
Teoria da Computação Aula 1 Prof. Fabiano Sabha.
Prof. Rafael mesquita Zeros de funções Prof. Rafael mesquita
André Luiz da Costa Carvalho
Árvores B Obs: Uma árvore 2-3 é uma árvore B de ordem 1.
Aula prática 7 Strings Monitoria de Introdução à Programação
Aula 7 Disciplina: Sistemas de Controle 1 - ET76H
Transformação Linear Definição: Sejam dois espaços vetoriais reais. Uma função T (ou aplicação) é denominada Transformação Linear de se:
Monitoria de Lógica para Computação
Lambda Cálculo & Programação Funcional
Técnicas de Fatoração ii fatoração por agrupamento Prof. Eduardo
Redução.
Programação Dinâmica.
Gerador de Tabela-Verdade
Sistemas Digitais Somadores.
INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

Linguagens Formais - aula 02
Engenharia/Ciência da Computação
Aula prática 7 Strings Monitoria de Introdução à Programação.

Estudo das Funções ESTUDO DAS FUNÇÕES 9º ano - Matemática.
Informática Teórica Engenharia da Computação
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
TIPOS DE FUNÇÃO Profª Juliana Schivani. PLANOS DE INTERNET Uma empresa está com problemas na linha telefônica e quer contratar, temporariamente, um serviço.
Transcrição da apresentação:

Conjuntos Livremente Gerados Luiz Carlos d´Oleron lcadb@cin.ufpe.br http://www.cin.ufpe.br/~lcadb

Assuntos base – O que você já deve saber... Conjuntos indutivos Fecho Indutivo Aridade de função

Definição: Conjunto Livremente Gerado Sejam: A → um conjunto X → um sub-conjunto próprio de A F → conjunto de funções que podem ser definidas num domínio A, com suas respectivas aridades X+ →Fecho indutivo de X sob F

Definição: Conjunto Livremente Gerado (cont) X+ é livremente gerado se: Todas f de F são injetoras: Para toda f E F, com aridade n, se α e β são n-uplas de elementos de X+,se α ≠ β então f(α) ≠ f(β)

Definição: Conjunto Livremente Gerado (cont) Todas f de F tem imagens disjuntas: Se f ≠ g, com f E F e g E F, então f(X+) ≠ g (X+) Obs.: Não importa se f e g possuem aridades diferentes

Definição: Conjunto Livremente Gerado (cont) Nenhum elemento do conjunto base X pode ser gerado por qualquer f E F. Estas 3 condições são suficientes para definir um conjunto livremente gerado. Vamos para mais um exemplinho.

Exemplinho: cadeias de bits Vamos considerar o conjunto ‘Bits’ das cadeias de bits definido da seguinte forma: 1. ε Ε Bits; (“ε” é a cadeia vazia) 2. se ω Ε Bits então 0ω0 Ε Bits; 3. se ω Ε Bits então 1ω1 Ε Bits; 4. nada mais está em Bits. Bits é livremente gerado?

Solução F = {f0,f1}, onde F0(x) = ‘0’ + x + ‘0’ F1(x) = ‘1’ + x + ‘1’ ‘+’ é a operação de concatenação de caracteres Base X = {ε} Bits é o fecho indutivo de X sob F

Solução (continuação) f0 e f1 são ambas injetoras: Dado ω1 ≠ ω2, f0(ω1) ≠ f0(ω2) e f1(ω1) ≠ f1(ω2) As imagens de f0 e f1 são conjuntos dijuntos: Obviamente, todos o elementos formados por f0 começam e terminam com ‘0’ e os de f1 começam e terminam com ‘1’

Solução (continuação) A base X não pode ser formada pelas funções de F: A base contém apenas uma cadeia, ε, que é a cadeia vazia e portanto, tem tamanho zero. Todas as cadeias formadas por f0 ou f1 tem tamanho no mínimo 2. Assim, é impossível representar a base através de F. Logo, Bits é livremente gerado.

Fim