Karl Marx.

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Transcrição da apresentação:

Karl Marx

Karl Marx nasceu em 1818 em Trier, no sul da Alemanha (Prússia) Karl Marx nasceu em 1818 em Trier, no sul da Alemanha (Prússia). Seu pai e sua mãe descendiam de judeus, mas se converteram ao protestantismo. Ele estudou Direito em Bonn e depois em Berlim, mas, com o passar dos anos, se dedicou mais à Filosofia e à História. Ainda na universidade, aproximou-se de grupos dedicados à política. Aos 23 anos, quando voltou a Trier, percebeu que não seria bem-vindo nos meios acadêmicos e passou a viver da venda de artigos. Este filósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana. Ele defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. 

Marx teve como objeto de pesquisa fundamental a sociedade capitalista de seu tempo. Para o filósofo, as sociedades se estruturam de modo a promover os interesses da classe economicamente dominante. No capitalismo, a classe dominante é a burguesia; e aquela que vende sua força de trabalho e recebe apenas parte do valor que produz é o proletariado.  Na base do seu pensamento, está a ideia de que tudo se encontra em constante processo de mudança, e que o motor dessa mudança são os conflitos resultantes das contradições de uma mesma realidade. RODRIGUES (2001) explica que Marx "olhou à sua volta e percebeu que, para além dos sinais aparentes de miséria e sofrimento das classes trabalhadoras, havia um processo histórico em curso que, enquanto levava a burguesia à condição de classe dominante, expropriava dos trabalhadores manuais seus instrumentos de produção e seus saberes, transmitidos com zelo de geração para geração através dos séculos, ao tempo da velha ordem feudal".

Ele viveu em uma época em que a Europa se debatia em conflitos, tanto no campo das ideias como no das instituições. Na universidade, as doutrinas socialistas e anarquistas se encontravam no centro das discussões dos grupos que ele frequentava. Alguns dos pensadores que, à época, alimentavam as esperanças transformadoras dos estudantes, hoje são chamados de "socialistas utópicos", como o britânico Robert Owen (1771-1858) e os franceses Charles Fourier (1772- 1837) e Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865).  Dois momentos da história européia foram vividos por Marx intensamente e tiveram importantes reflexos em sua obra: as revoltas antimonárquicas de 1848 - na Itália, na França, na Alemanha e na Áustria - e a Comuna de Paris, que, durante pouco mais de três meses em 1871, levou os operários ao poder, influenciados pelas idéias do próprio Marx. A insurreição acabou reprimida, com um saldo de 20 mil mortes, 38 mil prisões e sete mil deportações.

Luta de classes: Marx cresceu vivenciando a luta de classes (conflito entre burguesia e proletariado, por exemplo, a venda da força trabalho pelo proletariado e o lucro dos burgueses em cima da exploração dessa força de trabalho). Essa luta sempre existiu, como o próprio Marx explica, ele apenas a nomeou. Revolução industrial: a Revolução Industrial abriu espaço para a reflexão sobre as organizações humanas, as formas de organização social e as instituições criadas pelos homens para regular as relações entre eles, não apenas para a percepção da exploração do trabalho, pois essa, como dito anteriormente, já existia.

"A era das revoluções", como intitulou Eric Hobsbawm, a Revolução Francesa gerou revoluções sociais, como a passagem de uma antiga sociedade aristocrática e absolutista para uma outra na qual mais classes passam a ter acesso ao sistema político, primeiro a burguesia e, em seguida, o proletariado. Mas, segundo ele mesmo, a era revolucionária deu lugar à era do capital, tão estudada por Karl Marx e Engels. Imperialismo: as mudanças econômicas na Europa exigiram a expansão do capitalismo, que se deu pelo neocolonialismo, acentuando a exploração das jornadas de trabalho e segregando ainda mais as funções dos trabalhadores nas fábricas. A inexistência de leis trabalhistas evidenciava os privilégios burgueses.

O marxismo é o conjunto de ideias de âmbito social, econômico e cultural elaborado primeiramente por Karl Marx e Friederich Engels. Em resumo, se trata de uma emancipação da mão de obra proletária para que trabalhadores da cidade e do campo se unam em aliança política, socializando os meios de produção, para que o trabalho passe a ser livremente associado, comunitário. Acabando, assim com a propriedade privada como empregadora e detentora dos meios de produção, levando à produção sob o controle dos próprios produtores, de acordo com os interesses dos seres humanos e não dos grandes capitais; A luta entre classes: para Marx, o que move/transforma a sociedade é a luta de classes, no sentido de que a sociedade é regida pelas relações de trabalho e que a classes oprimidas procuram modificar tais condições; Mais-valia: é a diferença entre custo da produção e o que é repassado ao trabalhador, e expõe assim o grau de exploração do trabalhador;

As obras de Marx relatam sobre temas filosóficos, econômico, político, social e histórico. Manifesto do partido comunista: Karl Marx e Friedrich Engels defendiam a queda da burguesia, a soberania do proletariado, a dissolução da antiga sociedade burguesa e a fundação de uma nova sociedade sem “classes” e sem “propriedade privada”. Esse manifesto é uma análise da luta de classes e um pedido de “união” entre os operários do mundo.

O Capital é uma das suas principais obras por que toda a estrutura de seu pensamento se encaixa nesse livro e é a onde se encontra o total conhecimento da humanidade em geral, quanto para o proletariado em particular, já que através de uma análise radical da realidade que está submetido, só assim poderá se desviar da ideologia dominante (“a ideologia dominante” é sempre da “classe dominante”), como poderá obter uma base concreta para sua luta política. Cabe lembrar que O Capital é uma obra incompleta, tendo sido publicado apenas o primeiro volume com Marx vivo.

Combater a alienação e a desumanização era, para Marx, a função social da educação. Para isso seria necessário aprender competências que são indispensáveis para a compreensão do mundo físico e social. O filósofo alertava para o risco de a escola ensinar conteúdos sujeitos a interpretações “de partido ou de classe”. Ele valorizava a gratuidade da educação, mas não o atrelamento a políticas de Estado – o que equivaleria a subordinar o ensino à religião. Marx via na instrução das fábricas, criada pelo capitalismo, qualidades a ser aproveitadas para um ensino transformador – principalmente o rigor com que encarava o aprendizado para o trabalho. O mais importante, no entanto, seria ir contra a tendência “profissionalizante”, que levava as escolas industriais a ensinar apenas o estritamente necessário para o exercício de determinada função. Marx entendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. Essa concepção, chamada de “onilateral” (múltipla), difere da visão de educação “integral” porque esta tem uma conotação moral e afetiva que, para Marx, não deveria ser trabalhada pela escola, mas por “outros adultos”. 

A alienação para Marx é entendida como a relação contraditória do trabalhador com o produto de seu trabalho e a relação do trabalhador ao ato de produção, um processo de objetivação, tornando o homem estranho a si mesmo, aos outros homens e ao ambiente em que vive. O homem, ao produzir uma mercadoria, ele mesmo se torna uma mercadoria, reduzindo-o a uma coisa. O processo de alienação tem sua origem na divisão do trabalho que se desenvolve quanto menor é a tarefa atribuída a cada indivíduo. Professores e alunos, no capitalismo, são considerados em termos daquilo que podem produzir.

Ensino emancipador (politécnico) A educação para Marx deveria ter três categorias: Educação intelectual; Educação corporal, tal como a que se consegue com os exercícios de ginasticas e militares, Educação tecnológica, que recolhe os princípios gerais e de caráter científico de todo o processo de produção e, ao mesmo tempo, inicia as crianças e os adolescentes no manejo de ferramentas elementares dos diversos ramos industrias; O trabalho produtivo não pode ser separado da educação: crianças e adolescentes não podem trabalhar se a educação não estiver intrinsecamente interligada. Para Marx e Engels a sociedade não pode permitir que pais e patrões empreguem, no trabalho, crianças e adolescentes, a menos que combine este trabalho produtivo com a educação.

Bibliografia http://www.horadesaber.com.br/ciencias-sociais/historia/karl-marx-271.php http://desigualdade-social.info/contexto-historico.html http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcb8AB/resenha-manifesto-marx-engels http://www.infoescola.com/sociologia/marxismo/ http://www.suapesquisa.com/biografias/marx/obras.htm http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/karl-marx-307009.shtml http://revistaescola.abril.com.br/formacao/karl-marx-filosofo-revolucao-428135.shtml?page=0