“CAP-POLYPOSIS” – UMA ENTIDADE MUITO RARA – 2 CASOS XXVIII REUNIÃO ANUAL DO NÚCLEO DE GASTRENTEROLOGIA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS “CAP-POLYPOSIS” – UMA ENTIDADE MUITO RARA – 2 CASOS Martins D., Sousa P., Pinho J., Araújo R., Machado J., Cancela E., Castanheira A., Ministro P., Silva A. Serviço de Gastrenterologia Diretor de Serviço: Dr. Américo Silva
ANAMNESE Caso 1 Caso 2 ♂, 73 anos ♂, 78 anos Antecedentes pessoais: Artrite reumatóide Tromboembolia pulmonar Doente seguido em consulta por anemia microcitica ferropénica. Sem queixas gastro-intestinais. Pedida pesquisa de sangue oculto nas fezes que foi positiva. Efetuada Colonoscopia Total. Caso 2 ♂, 78 anos Antecedentes pessoais: Hipertensão arterial Diabetes Mellitus tipo 2 Recurso ao Serviço de Urgência por retorragias, sem outras queixas. Analiticamente sem anemia. Efetuada Colonoscopia Total.
ESTUDO COMPLEMENTAR
ESTUDO COMPLEMENTAR
ESTUDO COMPLEMENTAR
ESTUDO COMPLEMENTAR
ESTUDO COMPLEMENTAR
ESTUDO COMPLEMENTAR Resultado histológico: pseudo-pólipos inflamatórios e componente glandular hiperplásico sem displasia
ESTUDO COMPLEMENTAR Resultado histológico
“CAP POLYPOSIS” Esta condição rara e benigna, descrita pela primeira vez em 1985, caracteriza-se por pólipos inflamatórios revestidos por um “chapéu” branco de tecido de granulação. A patogenia é desconhecida, mas pensa-se relacionada com obstipação crónica, prolapso retal ou infeção por Helicobacter pylori. Os sintomas mais frequentes são: diarreia mucosa, retorragias e tenesmo.
“CAP POLYPOSIS” Geralmente são identificados no reto e cólon sigmoide, mas podem afetar todo o cólon. A correção de fatores contribuintes é prioritária. A polipectomia endoscópica é terapêutica de primeira linha. Terapêutica médica com anti-inflamatórios esteróides, Metronidazol, Infliximab, terapêutica de erradicação de H. pylori mostrou-se eficaz em alguns casos. A terapêutica cirúrgica poderá ser válida nos casos refratários.