João da Rocha Pascoal Neto (jrpn) João Paulo Sabino de Moraes (jpsm)

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PROJETOS GENOMA E PROTEOMA HUMANOS
Advertisements

VOCABULÁRIO GENÉTICO.
Laboratório de Neurociências
DOMINÂNCIA E RECESSIVIDADE
KEGG: Enciclopédia de Genes e Genomas de Kyoto
O gene: herança e evolução
Engenharia de Software
ATSI ExtendingAndFormalizingTheFrameworkForInormati onStyleArchitecture Alunos: Manuel Mendes- nº49703 Francisco Silva – nº51298 Cristina Fraga- nº51383.
INTERAÇÕES Organizações como Sistemas Complexos
Patrícia Rosa de Araújo
Principios de Genética Microbiana
Principios de Genética Microbiana
O Surgimento dos Sistemas de Bioinformática
Felipe Dias Maria Fernanda
Simulação de Sistemas Prof. MSc Sofia Mara de Souza AULA2.
Introdução à expressão gênica
Padrões de Herança nas Populações Humanas
DIALÉTICA EVOLUTIVA E EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
Entendendo a herança genética (capítulo 5)
Controle de parâmetros em algoritmos evolucionários
Ácidos nucleicos.
Ciências Naturais 9º ano
T ÓPICOS DE I.A. Métodos de Busca Busca em Espaços de Estado Prof. Mário Dantas.
GENÉTICA MOLECULAR Tanto em organismos procariontes como em organismos eucariontes, qualquer classe de moléculas deve preencher certos requisitos básicos.
Informática Teórica Engenharia da Computação
Link Mining Víctor Medeiros.
Alex Silva da Cruz, Msc Aula 4 Ácidos Nucleicos DNA
Casos especiais da expressão da herança monogênicas
Uso de informação parentes
GENÉTICA DE POPULAÇÕES.
Engenharia Genética.
A REVOLUÇÃO DA GENÉTICA
Bioinformática (Alinhamento de Seqüências)
Agentes responsáveis pela transmissão genética
A genética e os genes.
Bancos de Dados Natália F. Martins. BD de Seqüências Há uma quantidade gigantesca de informação sobre biomoléculas em BD públicos Mais de 348 BD –BD de.
Experimentação Algorítmica
VOCABULÁRIO GENÉTICO.
Química Pablo Felipe Profª. Carol
Marcílio C. P. de Souto DIMAp/UFRN
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciência da Computação
IF803 - Introdução à Biologia Molecular Computacional Katia Guimarães 2008/2.
GENÉTICA E ENVELHECIMENTO
Base de informações da Genética
Transgênicos Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza.
Alinhamentos Múltiplos
Aplicações em Redes Neurais Artificiais De acordo com Turbam, McLean e Wetherbe (2004), “a computação neural também pode ser combinada com outros sistemas.
MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS
ALTERAÇÃO NO NÍVEL MOLECULAR DO DNA PROFA. GISELLE MOURA MESSIAS
Mutação nova “aparecimento” da doença genética sem história familiar risco baixíssimo para irmãos e alto para prole.
Conceitos Básicos em Genética
Saúde do Adulto e do Idoso Geriatria e Gerontologia
Câncer.
Alterações do material genético
* Com o avanço das descobertas acerca dos Ácidos Nucléicos e das Proteínas surgiu o Dogma da biologia Molecular; * Surgimento dos métodos de sequenciamento.
EPIGENÉTICA.
1 Database Systems, 8 th Edition Sistemas de Banco de Dados: Projeto, Implementação e gestão Oitava Edição Capítulo 2 Modelo de Dados.
1 Database Systems, 8 th Edition Sistemas de Banco de Dados: Projeto, Implementação e gestão Oitava Edição Capítulo 2 Modelo de Dados.
MEDICINA GENÔMICA Prof. MSc. Hélio Alves.
Transferência da Informação Biológica
Taís Sineiro Herig Laboratório de Genômica e Expressão / UNICAMP
PREPARAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO
HEREDITARIEDADEHEREDITARIEDADE COC 1 - Cap. 03 Gregor Mendel- pai da GENÉTICA.
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
Métodos Populacionais. Mantém um conjunto de soluções candidatas e não só uma solução Cada solução será modificada e avaliada Hill-Climbing paralelos.
SÍNDROME DE RETT Dayana Canani Pedroso Jussara Mendes
Técnicas de Avaliação de Interfaces Prof. Jorge Cavalcanti.
Transcrição da apresentação:

João da Rocha Pascoal Neto (jrpn) João Paulo Sabino de Moraes (jpsm)

Roteiro  Introdução  Proteínas e doenças genéticas Fenótipos e genes Complexos/Genes e Genes/Complexos  Análise estrutural de doenças Estruturas de proteínas Databases  Redes de Interação de Proteínas

Introdução  Zuckerkandl e Pauling (1962) Discussão em temas como vida e doenças  Mecanismos moleculares de doenças Organismos saudáveis e doentes  Funcionamento de proteínas na célula  Interação com outras proteínas e moléculas

Introdução  Termo “Interação de Proteínas” Complexos estáveis e transientes Interações funcionais e físicas  Qual o papel das interações protéicas nas doenças conhecidas ?

Proteínas e doenças genéticas  Associação genótipo-fenótipo  Relacionado com interação de proteínas  Mecanismos de genes patológicos Interações também são relevantes Revela influência entre proteínas  Analisando pelo outro lado: Regra de relações entre gene-fenótipo

Fenótipos e genes  Progresso no estudo dessa associação  Aumento na identificação de genes causadores de doenças Principal responsável  Conceito de doença Mendeliana Doenças controladas por um simples gene  Procura-se isolar esse gene  Alguns métodos em desenvolvimento

Positional Cloning  Identificar um fenótipo específico  Baseado na posição no cromossomo  Linkage Analysis Mapear o gene utilizando grupos de DNA  Genes predispostos à doenças  Estudos de produtos e mutações  Esclarece a natureza do processo

Positional Cloning  A correlação entre as mutações no genoma e os sintomas do paciente podem não ser claras Mesmo em doenças Mendelianas  Existem diversas razões para esta aparente falta de correlação gene-fenótipo Fatores ambientais Influência de outros genes ○ Um gene pode mascarar efeitos fenotípicos de outro gene (Epistasia) Pleiotropia

Doenças oligogênicas  Começou com doenças Mendelianas Distrofia muscular, fibrose cístrica  Mutação de um gene por outros genes  Interações de poucos genes  Mostram padrões de hereditariedade  Associações complexas genótipo- fenótipo

Detalhes moleculares relacionados às doenças  Desafio: Decifrar detalhes de doenças  Mecanismos pouco conhecidos Apesar do conhecimento da base genética  Cooperação de outros genes Para doenças oligogênicas  Criação de modelos para mecanismos moleculares de interrupção Dosage Poison

Modelo Dosage  Interrupção de duas proteínas em um complexo  Mutação em uma proteína enfraquece a interação Mas não afeta o fenótipo  Mutação nas duas proteínas afeta a formação do complexo Alteração no fenótipo

Modelo Poison  Mutação em uma proteína interrompe o complexo Os outros complexos mantém as funções  Aumento de proteínas com mutação Reduz o número de complexos “normais”  Aumenta as modificações no fenótipo  Nível de modificação caracteriza doença  Explica interações indiretas entre proteínas

Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças  Redes de Proteínas Rastrear proteínas e suas interações Objetiva chegar até os genes causadores  Envolve busca de centenas de genes  Técnicas computacionais Genes candidatos e genes catalogados  Aplicado em diferentes características Diferenças funcionais Tamanho da cadeia

Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças  Integram várias bases de dados Gene Expression Gene Ontology (GO) MeSH OMIM  Algumas limitações Escassez de dados Qualidade dos dados apresentados  Avanços em abordagens experimentais

Métodos de identificação de mecanismos e genes de doenças  Integrar bases de fenótipos  NCBI – dbGAP Acesso aberto Sumariza os dados de associações genotípicas  Grande desafio na área  Depende de alguns fatores Precisão nas descrições clínicas Fenótipos “robustos”

Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas  Structural Genomic (SG)  Estrutura tridimensional de proteínas Codificadas em genomas completos  Métodos experimentais Raio-X Cristalografia Espectroscopia NMR  Algumas não relacionadas a doenças humanas

Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas  Necessidade de mais exemplos catalogados  PDB – proteínas conhecidas Poucas centenas de proteínas estão relacionadas a doenças  Técnicas de predição de funções Utilizando sequenciamento e estrutura  Experimentos necessitam de validação

Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas  Estudos sobre mutações herdadas são importantes para análise de doenças  Mutações herdadas Responsáveis por interrupções funcionais  nsSNPs Não estão relacionadas a doenças  Vários métodos desenvolvidos para prever o impacto das mutações Métodos computacionais Baixa exatidão

Análise estrutural de proteínas e doenças conhecidas  Interações entre proteínas podem envolver transições de ordem-desordem  As regiões de desordem estão envolvidas em mecanismos de doenças Podem interferir em várias proteínas O supressor cancerígeno BRCA1 possui diversas regiões de desordem  Análise estrutural de proteínas elucidou bases moleculares de várias doenças Lindau syndrome (VHL)

Bases de dados  GeneCards Inclui informação do CGAP  OMIM database Atualizada diariamente Um dos maiores catálogos de genes Contém mais de genes com sequências conhecidas e fenótipos  PhenoGO Usa processamento de linguagem natural combinado com GO data

Base de Dados  Gene2Disease Atribui prioridades a genes relacionados a doenças  Orthodisease Mantém um cluster de mais de genes de doenças  PharmaGKB Possui plataforma única que estuda a relação entre drogas, genes e doenças

Base de Dados  A maioria das bases pode ser usada para procura de doenças e genes  Uso de vocabulários padronizados na busca  Pequena porção dos dados genômicos possui gene e fenótipo conhecido

Redes de interações de proteínas  Técnicas do passado eram bastante limitadas Estudavam interações individuais  Experimentos recentes demonstram uma drástica mudança  É possível reconstrução de redes protéicas de genomas inteiros  Predição de novos papéis funcionais das proteínas

Redes de interações de proteínas  A Bioinformática possui dois papéis nas interações protéicas e doenças Predizer interações putativas de proteínas Desenvolver um framework para integrar, representar e visualizar os dados  Técnicas computacionais Respaldadas por experimentos avançados  Os métodos vêm obtendo sucessos na predição das interações Ainda possuem limitações

Redes de interações de proteínas  As interações prótéicas podem ser representadas como grafos  As proteínas constituem os nós enquanto as interações as arestas  Certas propriedades das redes são úteis para diferenciar proteínas Disease and non-disease proteins  Classificador baseado em características topológicas da proteína

Redes de interações de proteínas  As redes podem ser usadas para melhorar as anotações funcionais A partir da inferência de algumas funções das proteinas  Reconstruir redes protéicas é útil para predizer o impacto da interrupção  Nós menos conectados são ótimos candidatos a alvo da droga Constituem pontos vulneráveis da disease- related network

Trabalho de Goehler  Goehler fez descobertas sobre a HD Doença neurodegenerativa  É causada pela expansão do trinucleotídeo CAG no gene Htt Uma das polyglutamine diseases  Goehler gerou as redes de interação proteína-proteína  Isto permtiu a anotação funcional de várias proteínas não caracterizadas

Neurônio infectado

Trabalho de Goehler  Foi descoberta a interação do Htt com o GIT1 Proteína relacionada à agregação do Htt  O GIT1 pode ser um excelente alvo para estratégias terapêuticas

Outros trabalhos  Surgiram outros trabalhos relacionados aos de Goehler  Lim e colaboradores descobriram interações entre ataxias e Purkinge cells  Interações entre proteínas de doenças similares são mais fáceis de acontecer  Chen utilizou este princípio para encontrar subredes relacionados ao AD Mal de Alzeheimer

Outros trabalhos  Jonsson and Bates  Realizaram um estudo computacional com subconjunto de proteinas do câncer  As proteínas relacionadas ao câncer são muito diferentes das não envolvidas na doença Proteínas do câncer são altamente conectadas

Conclusões  Ainda estamos longe de entender a etiologia da maioria das doenças  A reconstrução de interações protéicas facilitam o entendimento da doença  Um melhor entendimento das interações revelerá estratégias para combater as disease-proteins