Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula

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CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES
Transcrição da apresentação:

Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Engenharia de Produção Civil TRANSPORTES SUPERESTRUTURA DE RODOVIAS Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula

Vias É necessário conhecer o volume de tráfego entre origem e destino Existem vários traçados possíveis Para determinar o traçado deve-se considerar: topografia da área onde a pista será construída; condições geotécnicas da região; tipo de uso do solo e custo de aquisição As características da mecânica de locomoção dos veículos determinam as rampas máximas, os raios mínimos de curvas e a superelevação das curvas A largura da via e as rampas têm grande influência na sua capacidade de acomodar o tráfego É necessário prever os fluxos de veículos em cada trecho da via Aspectos importantes do projeto geométrico Alinhamento horizontal: composto por trechos retos, curvas circulares e espiral Alinhamento vertical: (greide) perfil vertical ao longo do eixo da via; trechos retos e curvas parabólicas Seção transversal: a cada vinte metros ou menos Projeto das interseções: deve ser funcional e seguro

Infra-estrutura viária Adequação da superfície do terreno às condições geométricas da via Obras para construção da infra-estrutura viária são obras de terraplenagem Objetivam construir o leito da via sobre o qual se assenta a superestrutura da via A superestrutura de rodovias, ferrovias e aeródromos é chamada de sub-leito As obras de terraplenagem são constituídas de cortes e aterros Superestrutura viária Quase nunca o solo suporta a repetição de cargas sem deformação excessiva É necessário interpor uma estrutura entre a roda e o solo natural (sub-leito) Estrutura em camadas para transmitir a carga ao sub-leito de forma que não cause deformações

Superestrutura viária As camadas superiores são construídas com materiais de melhor qualidade e maior capacidade de carga Quanta pior a qualidade do material, maior a espessura da camada do pavimento Os pavimentos podem ser rígidos ou flexíveis Pavimentos flexíveis Constituídos por camadas que não trabalham à tração (camadas granulares e revestimento de concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ) Camadas Revestimento ou capa: camada destinada a resistir diretamente às ações do tráfego Base: camada abaixo da capa pode ser composta de: solo cimento (rígido), solo brita, brita graduada, etc Sub-base: camada complementar à base (função de reduzir a espessura da base) Reforço do sub-leito: camada complementar à sub-base (função de reduzir a espessura da sub-base). Pode ter a função de drenar para evitar a ascensão capilar de água

Superestrutura ferroviária Pavimentos rígidos São formados por camadas capazes de resistir à tração Os pavimentos de concreto de cimento portland podem ser armados ou não São comuns em rodovias de grande volume de tráfego e em pistas de aeródromos que servem aeronaves de grande porte É constituído por: Placa de concreto (revestimento e base ao mesmo tempo) Sub-base: função de reforço do sub-leito e dreno Superestrutura ferroviária É chamada de via permanente É composta por: Trilhos: são a superfície de rolamento para as rodas dos veículos. Transmitem as cargas das rodas para os dormentes Dormentes: elementos que suportam os trilhos, permitindo sua fixação e mantendo constante a bitola Lastro: camada situada entre os dormentes e o sub-leito. Tem a função de suportar os dormentes, facilitar a drenagem. Pode ser de brita, cascalho, escória ou areia Sub-lastro e drenagem subterrânea de vias

Drenagem de vias Aerovias É um componente básico do projeto e construção da infra-estrutura e da superestrutura viária A drenagem consiste no controle das águas a fim de evitar danos à via Drenagem inadequada contribui para a degradação acelerada da via, e pode até destruir parte da via Tipos de drenagem: superficial (protege a superestrutura)ou subterrânea (protege a infra-estrutura) Dispositivos para drenagem: Canais ou valetas, sarjetas, bacias de amortecimento, bueiros, bacia de captação, etc Aerovias Não são definidas fisicamente Aerovias inferiores: rotas de navegação aérea de baixa altitude (19500 pés) Aerovias superiores: altitudes superiores a 19500 pés (jatos) Navegação aérea: permite a operação da aeronave em qualquer trajetória de vôo. Usa equipamentos de navegação

Trabalho Desenvolver a topografia de um terreno (curvas de nível a cada 5m de altitude) Traçar em planta a localização de uma rodovia (visar a menor distância e o menor custo de construção) Traçar o perfil longitudinal: indicar cortes e aterros Traçar as principais seções transversais: indicar cortes e aterros Indicar elementos de drenagem