As duas revoluções Inglesas

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Transcrição da apresentação:

As duas revoluções Inglesas Henrique VIII encontra a Inglaterra quebrada e o povo aceita o absolutismo; Deixa a burguesia participar do conselho do rei e confisca terras da Igreja; Sua filha, Elisabeth I reforma a fé anglicana e aperta o cerco no mar (controlando, pirateando, dominando áreas da Ásia e África, criando a companhia do comércio); Sua política agressiva dá condições para o pioneirismo industrial; Puritanos calvinistas atacam a Igreja anglicana;

Religiões e classes sociais na Inglaterra As classes sociais usavam a religião para resolver os seus problemas. Católicos e Anglicanos = a favor da Monarquia Calvinistas = divididos em 2 grupos:  Presbiterianos: mais moderados, defendiam uma Monarquia Parlamentar.  Puritanos: mais radicais, queriam a substituição da Monarquia por uma República.

Sociedade e religião Anglicanos: formado pela Alta Nobreza e pelos setores ligados ao Rei. Presbiterianos: Alta burguesia e latifundiários. Puritanos: Média e Pequena burguesia.

Revolução Puritana (1640-1649) Carlos I prende arbitrariamente opositores e dissolve o parlamento; Cromwell lidera a burguesia, pequena nobreza e camponeses e prende Carlos I; Se torna lorde protetor, com poderes de ditador; Cria o ATO DE NAVEGAÇÃO (1651): somente navios ingleses ou do país produtor poderiam transportar produtos; Desagrada a Holanda e provoca guerra (1651- 1654); Internamente, as condições de miséria e exclusão social só crescia.

ATOS DE NAVEGAÇÃO Atos de Navegação ð toda mercadoria que entrasse ou saísse da Inglaterra deveria ser transportada por navios ingleses. A partir deste ato criou-se uma base para a Revolução Industrial. A Holanda entra em guerra com a Inglaterra por causa dos Atos de Navegação e perde a guerra. Esta derrota acaba com a Holanda.                                                                   

Revolução Gloriosa (1688-1689) Cromwell morre em 1658, seu filho renuncia e Carlos II assume; Passa a apoiar os católicos, tendo o irmão, Jaime II como mediador; O parlamento trama dar o trono para o genro de Jaime II, Guilherme de Orange; Guilherme desembarca e toma o trono sem derramar sangue. Em 1689 ele jura o Bill Of Rights (Declaração de Direitos), onde reconhece que o parlamento está acima do rei, reconhece o direito à habeas corpus, a liberdade religiosa, etc.

Declaração de Direitos O novo rei aceitou a "Declaração de Direitos" (Bill of Rights) e em 1689 assumiu a Coroa, marcando o fim do choque entre rei e Parlamento. Essa declaração eliminava a censura política e reafirmava o direito exclusivo do Parlamento em estabelecer impostos, e o direito de livre apresentação de petições. Destaca-se ainda a questão militar, onde o recrutamento e manutenção do exército somente seriam admitidos com a aprovação do Parlamento. Declaração de Direitos

As revoluções Inglesas marcam um momento significativo na história do capitalismo na medida em que ela contribuiu para abrir definitivamente o caminho para a superação dos resquícios feudais e, portanto, para tornar possível a consolidação do modo de produção capitalista. Ela foi, antes de tudo, um gesto de ousadia de uma classe em ascensão que não hesitou em virar a mesa para atingir os seus objetivos políticos! Imagens: google.

As principais considerações do Iluminismo eram: • Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento; • valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; • crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; • crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; • crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; • defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei; • crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus. "

Características coloniais 13 colônias na costa do Atlântico (Massachusetts, New Hampshire, Nova York, Rhode Island, Connecticut, Nova Jérsei, Pensilvânia, Maryland, Delaware, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia); Norte: imigrantes fugidos de perseguições religiosas e políticas, sem intensa fiscalização metropolitana – mais liberdade e diversificação econômica, minifúndio, trabalho livre, mercado interno; Sul: Colônia de exploração; solo propício para cultivo; latifúnido; escravidão; exportação.

A Inglaterra aperta os cintos Na europa floreciam idéias de liberdade, igualdade, democracia, defendidas por filósofos iluministas; Essas idéias não demoraram a chegar as colônias, através da burguesia que estudava na Europa. Crescimento indústrial inglês – aumenta a necessidade de explorar as colônias, para obter mais lucros para a burguesia inglesa. Guerra dos 7 anos contra a França (1756-1763): afeta das colônias da América, aumenta os impostos e as obrigações. Isso tudo é traduzido em leis e impostos:

... mas os tiros saíram pela culatra... Lei do Melaço (1733) Pensilvânia é proibida de trabalhar o ferro (1750) Lei do Açúcar (1764) Lei do Selo (1765) * Houve boicote das mercadorias inglesas. Apesar da lei retroceder, os conflitos continuaram, até que houve a “Festa do Chá de Boston” “Leis intoleráveis” (1774): a metrópole promove ocupações militares, fecha assembléias, aumenta a repressão... ... mas os tiros saíram pela culatra...

Rumo à independência Primeiro Congresso da Filadélfia (1774): pediu o fim das medidas restritivas ao deenvolvimento da colônia; deixou claro que nem todos queriam a independência; Segundo Congresso da Filadélfia (1776): todas as colônias participaram; Thomas Jefferson redigiu a “Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América”, baseado em idéias iluministas. George Washington lidera as tropas; com as vitórias, Espanha e França apoiam a luta. Em 1783 a Inglaterra reconhece a independência.

Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.

Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

Nós, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como Estados livres e independentes, têm inteiro poder para declarar guerra, concluir paz, contratar alianças, estabelecer comércio e praticar todos os atos e ações a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

Para refletir... Sentimento Nacional ou sentimento antibritânico? “Nós, o povo dos Estados Unidos...”? 4 de julho de 1776, o dia da independência. Por quê? Por que, mesmo defendendo ideais democráticos, o povo aceita a dominação imperialista sobre o mundo?

“A verdade e o amor sempre venceram “A verdade e o amor sempre venceram. Houve tiranos e assassinos e eles pareciam invencíveis. Mas, no final, sempre caem. Pense nisso...sempre...”. (Mahatma Gandhi) E era isso... 