Infertilidade feminina

Causas da infertilidade feminina Problemas com a ovulação são a causa mais comum de infertilidade feminina. Sinais de problemas com a ovulação incluem ciclos menstruais irregulares ou falta de menstruação, são chamadas as disfunções da ovulação. Simples factores de estilo de vida, incluindo stress, dieta ou treino desportivo podem afectar o equilíbrio hormonal da mulher. Idade é um factor importante na infertilidade feminina. A capacidade do ovário produzir gâmetas femininos decresce com a idade, especialmente depois dos 35 anos. Por volta de 1/3 dos casais onde a mulher tem mais de 35 anos são vítimas de problemas de fertilidade. A mulher deixa de ter ciclo menstrual quando chega a menopausa.

Outros problemas tais como: Endometriose pélvica; Anomalias genéticas causam também infertilidade na mulher.

Disfunções da ovulação As disfunções da ovulação fazem parte de um total de até 35% das causas de infertilidade feminina. O comando e a organização de complexa interacção de hormonas do hipotálamo-hipófise e ovário, apresentam alterações de função acarretando a falta ou disfunções como ciclos menstruais irregulares, muito prolongados (superior a 35 dias) ou muito curtos (inferior a 21 dias) bem como outras alterações. A causa mais frequente de ciclos longos é o síndrome dos ovários policísticos geralmente associada ao aumento do tamanho dos ovários, obesidade, aumento excessivo de pêlos, oleosidade da pele e acne, entre outras manifestações.

O aumento da hormona chamada de prolactina, que prepara a mama para a amamentação, frequentemente encontrado em mulheres que usam anti-depressivos, anti-alérgicos, soníferos, drogas recreativas entre outras, podem apresentar um tumor na hipófise (glândula responsável pela liberação de FSH, LH e prolactina). Libertação inadequada de progesterona após a ovulação e insuficiência ovárica prematura como menopausa precoce complementam a grande lista destas causas que comprometem a ovulação.

Fig.1 – Síndrome dos Ovários Policísticos

Endometriose Nas mulheres com endometriose, as células de revestimento interno do útero desenvolvem-se fora do mesmo (como nos ovários, ao redor das trompas e de outros órgãos pélvicos) causando um processo inflamatório (não infeccioso, purulento) crónico. Estes podem causar alterações no transporte dos óvulos e embriões -devido a aderências, obstruções tubárias - ou modificações químicas do meio ambiente onde o óvulo e o espermatozóide se encontram para o processo de fecundação, disfunções hormonais e até abortos espontâneos. Acredita-se que a incidência de endometriose seja de tal modo que até em 40% de todas as mulheres inférteis tenham endometriose, principalmente após os trinta anos de idade. Esta doença, dependendo de seu estágio, pode causar dor antes da menstruação, ao redor do período da ovulação e dor durante o relacionamento sexual.

Fig.3 – Locais da Endometriose

Anomalias Genéticas As anomalias genéticas ocorrem na formação da pessoa durante a gestação e não são causadas por um gene especifico. Podem causar malformações do útero, cervix, vagina, e tubas. Dependendo da severidade do caso podem levar à esterilidade. As anomalias genéticas são mais raras, e a mais comum e dramática é a doença de Turner, onde os ovários não se desenvolvem e a ovulação e a menstruação nunca ocorrem. As mulheres afectadas por ela tendem a ser muito baixas (à volta de 1.5 m) e podem apresentar outros problemas físicos.

Fig.4 – Gráfico das percentagens de cada uma das causas de infertilidade feminina.

Trabalho elaborado por: Filipa Cerqueira nº1 João Oliveira nº9 Luís Filipe nº13 Raquel Pinto nº3 Renato Silva nº4