PROJETO EM RECURSOS NATURAIS

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Transcrição da apresentação:

PROJETO EM RECURSOS NATURAIS Aula 2 – Impacto e limitação de recursos

Conteúdo Programático desta aula Impacto causado pelos padrões de produção e consumo vigentes. Escassez dos recursos naturais

Desenvolvimento Sustentável ECOLÓGICO: "O desenvolvimento é compatível com a manutenção dos processos ecológicos essenciais, diversidade de espécies e recursos biológicos”. SOCIAL E CULTURAL: "O desenvolvimento e o controle sobre as próprias vidas; torna-se compatível com a cultura e os valores das pessoas atingidas, aumentando e fortalecendo a identidade da comunidade". ECONÔMICO: "O desenvolvimento é economicamente eficiente e os recursos são geridos de forma que suportem gerações futuras".

Definições de Desenvolvimento Sustentável: “Descobrir e utilizar uma nova consciência que nos permita progredir em todas as dimensões ecológicas (humana, social, econômica e ambiental), apoiando, conservando e restaurando todos os recursos que o planeta coloca à nossa disposição para as futuras gerações”. (Pontes e Bezerra em Organizações Sustentáveis) “É aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (Brundtland,1998). “Desenvolvimento que tratando de forma interligada e interdependente as variáveis econômicas, sociais e ambientais, é estável e equilibrado, garantindo melhor qualidade de vida para as gerações presentes e futuras”.(Tânia Munhoz, 2000).

“O DESENVOLVIMENTO NÃO DEVE DESTRUIR OS QUATRO SISTEMAS BÁSICOS QUE SUSTENTAM A VIDA NO NOSSO PLANETA: A ÁGUA, O AR, O SOLO E OS SISTEMAS BIOLÓGICOS.” (BRUNDTLAND, 1998) SOLOS AR SISTEMAS BIOLÓGICOS ÁGUA

A agenda ambiental do governo recomenda a concentração de esforços: na qualidade ambiental das cidades na ecoeficiência do setor produtivo no gerenciamento dos recursos hídricos nas florestas e na biodiversidade A questão da conservação e preservação do meio ambiente deve ser tratada como uma grande oportunidade de alavancar o desenvolvimento em áreas como: o ecoturismo o manejo racional de recursos florestais a biotecnologia a geração de energia limpa, entre outras.

Recomendações para um efetivo desenvolvimento sustentável: O relatório Brundtland apresentou uma lista geral de medidas que os Estados deveriam tomar que são as seguintes: Limitação do crescimento populacional; Garantia de alimentação em longo prazo; Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; Diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas; Aumento da produção industrial nos países não-industrializados à base de tecnologias ecologicamente adaptadas; Controle da urbanização selvagem e integração entre campo e cidade menores, as necessidades básicas devem ser satisfeitas.

As origens da Política Ambiental - Crescimento industrial capitalista - População urbana crescente Modelos de preservação: Yellowstone (1872) e o modelo norte-americano: Áreas naturais como espaços intocados - Código florestal brasileiro (1936) e a criação do Parque Nacional de Itatiaia (1937) Século XX - Pós-guerra Bomba atômica: o homem pode realmente destruir Pós guerra: conflitos e minorias, meio ambiente como preocupação mundial Desastres ambientais diversos e manifestações da comunidade científica: Século XX – A ciência e o meio ambiente Rachel Carson (Silent Spring, 1962) Garrett Hardin (The Tragedy of the Commons, 1968) James Lovelock (hipótese de Gaia, 1970)

O Brasil detém a maior diversidade biológica do planeta, 40% das florestas tropicais e cerca de 20% de toda a água naturalmente potável disponível no mundo. Além disso, um percentual significativo do produto interno bruto brasileiro está diretamente associado aos recursos naturais. Estamos conscientes de que a conservação, o manuseio e a gestão adequada deste imenso patrimônio são essenciais para o bem-estar das futuras gerações.

Impactos Humanos sobre os Ecossistemas A natureza representa recursos para os seres humanos: Animais - Água - Ar - Minerais - Plantas. Recursos Naturais: São os elementos naturais bióticos e abióticos que o homem utiliza para satisfazer suas “necessidades” econômicas, sociais e culturais. Utilizando conhecimentos geológicos e paleontológicos, observa-se que a natureza está em permanente evolução. Os organismos individuais não somente se adaptam ao ambiente físico, mas também adaptam o ambiente geoquímico segundo as suas necessidades biológicas.

ECOLOGIA DAS CIDADES Ambiente natural e o ambiente urbano • Os ecossistemas se formaram ao longo de milhões e milhões de anos, por processos naturais (Ex: savanas, desertos, recifes de corais). • Ninguém escolheu os seres que deveriam ser introduzidos nesses ambientes, eles foram sendo selecionados por adaptação às características locais (Ex: clima, presença ou não de água e disponibilidade de alimentos). • A cidade, pelo contrário, é um produto da presença e da atividade do homem, e surgiu para atender às suas conveniências e não em conseqüência de alterações naturais do clima e do meio.

Um ecossistema incompleto • A cidade não constitui um ecossistema verdadeiro. • Os ecossistemas são ambientes naturais que se caracterizam pela auto-suficiência. Produzem tudo o que necessitam consumir (Ex: Florestas e até alguns aquários!). • Há reciclagem, e troca constante de matéria e energia dentro de um ecossistema. Não há necessidade de se introduzir algo ou retirar subprodutos (resíduos). • A cidade não é auto-suficiente. Necessita de matérias primas que vêm de fora, e gera uma série de resíduos que precisam ser descartados e eliminados, de uma forma correta, sob pena de causar a poluição de todo o sistema.

A cidade como centro de consumo • A cidade é um centro de consumo de matéria-prima, de alimento, de energia. • Os materiais e a energia provêm de fora da cidade: 1) Os minérios ou jazidas; 2) Os combustíveis, trazidos de outros estados ou até de outros países; 3) Os cereais, a carne e outros alimentos, vindo das regiões rurais; 4) As madeiras, as fibras e outros materiais de construção, provenientes de florestas; 5) A energia elétrica, procedente de usinas e barragens localizadas, quase sempre, a grande distância das cidades.

• Todos os elementos são consumidos, transformados ou processados na cidade e desse consumo resulta uma grande variedade de resíduos e mesmo um excesso de energia que são eliminados no ambiente. • Dos alimentos consumidos pela população resulta a formação de lixo e esgoto que poluem os solos, rios e mares. • Da transformação de combustíveis e matérias-primas nas fábricas resultam gases, fumaças e resíduos tóxicos que também contaminam o ambiente. • Do próprio uso de energia nas casas, nos veículos e nas indústrias resulta o resíduo energético, na forma de excesso de calor, responsável pela elevação da temperatura ambiente. • O resíduo energético forma aquilo que os especialistas costumam chamar de ilhas de calor.

A conseqüência é a alteração do clima das cidades, bem como da qualidade do ar, da água, do solo, da paisagem e da própria vida. • A cidade torna-se um concentrador de energia, de ruídos e de materiais poluentes; que afugentam a vida animal e vegetal equilibrada, e favorece em a proliferação de seres nocivos (roedores e insetos) responsáveis pela propagação de epidemias. A cidade saudável • As doenças que existem na cidade são as mesmas que podem existir no campo ou em qualquer outro lugar! • O problema é que a propagação das doenças transmissíveis é mais rápido nas cidades (contaminação). • A peste negra apareceu na Europa em diferentes ocasiões. A mais terrível foi no século XIV, em epidemias que vieram da Ásia.

Transmissão de doenças pelos esgotos • Até o início do século XIX os esgotos das casas não tinham contato com os rios. • A poluição das águas era causada apenas pelos despejos de pequenas indústrias e matadouros. • Portanto, os rios não continham organismos patogênicos. Esses organismos, que geralmente acompanham os dejetos humanos, eram retidos em fossas nas próprias casas. • Foi por volta de 1810, na Inglaterra, que se iniciou, o uso de água para descargas dos sanitários. Os dejetos e suas bactérias passaram a ser despejados nas redes públicas de esgotos, que até então só transportavam as águas das chuvas (e daí para o rio). • Nessa época os rios da Inglaterra – e logo depois os da França e da Alemanha, na Europa, e os dos EUA, na América começaram a apresentar forte mau cheiro e a servir de veículo de várias doenças epidêmicas.