. Influencia de diferentes concentrações de açúcar (sacarose) na micropropagação de manjericão (Ocimum basilicum L.) (Art. 170 pesquisa) Ciências Agrárias.

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Transcrição da apresentação:

. Influencia de diferentes concentrações de açúcar (sacarose) na micropropagação de manjericão (Ocimum basilicum L.) (Art. 170 pesquisa) Ciências Agrárias Leila Alves Netto e Gilmar Pezzopane Plá Curso de Agronomia – Campus Tubarão. Introdução A multiplicação in vitro tem como objetivo a produção de plantas em grande escala, com qualidades morfológicas e fisiológicas assim como o mínimo de variação somaclonal. “Estes objetivos são alcançados através do controle da composição do meio, das condições da planta matriz, considerando a qualidade e origem dos explantes” (Torres et al, 1998). Atualmente e sob expectativas, a micropropagação é direcionada á atividades comerciais, objetivando a limpeza clonal e multiplicação de espécies ornamentais, florestais, agronômicas, e medicinais. A micropropagação de espécies medicinais justifica-se pela crescente demanda da industria farmacêutica por plantas indexadas, livres de vírus, com alta qualidade fitossanitária e fisiológica e com a capacidade de síntese de metabólicos secundários potencializada, através do melhoramento genético(Torres et al, 2001). A composição e concentração de reguladores de crescimento, bem como os demais componentes de um meio de cultura são fatores determinantes no padrão de desenvolvimento na maioria dos sistemas de cultura de tecidos, sendo as auxinas e as citocininas as classes mais utilizadas neste sistema de cultivo (Torres et al, 2001). Objetivo O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da concentração da sacarose no meio de cultivo para o estabelecimento e multiplicação in vitro de plantas de manjericão (Ocimum basilicum L.).   Metodologia O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Produção Vegetal do Centec da UNISUL. Foram utilizadas sementes de manjericão que passaram por um processo de assepsia, no qual ficaram 15 minutos submersas no hipoclorito e em água destilada, sendo repetido 3 vezes o processo, após os quais foram colocados em meios de cultura com diferentes concentrações de sacarose.   O meio de cultivo utilizado como meio mineral básico foi o MS (1962) , utilizando como agente geleificante o phytagel, contendo variações na concentração de açúcar, com tratamentos de 1, 2, 3, 4, 5% de sacarose. Cada tratamento foi constituído por 5 frascos contendo 30 ml de meio, com 4 sementes cada, onde foram inoculados sob condições assépticas em câmara de fluxo laminar horizontal, perfazendo um total de 5 frascos por tratamento em um universo de 20 frascos.   Os meios e soluções foram esterilizados por autoclave a 121º C, por período de 20 minutos. O pH dos meios foram ajustados para 5,8, antes da auto-clavagem. Os frascos foram mantidos em câmara de crescimento com fotoperíodo de 16 h, sob temperatura controlada de 25 a 2ºC no período claro e 23 a 2º C no período escuro, com fluxo de fótons de 15mol m-2 s- , fornecido por lâmpadas fluorescentes, tipo branca fria. Resultados e Discussão A partir da metodologia proposta observa-se pela Tabela 1, que o teste relacionado com a germinação de sementes de manjericão, cultivada in vitro, onde utilizou-se os tratamentos com (T1) 1%, (T2) 2%, (T3) 3%, (T4) 4%, e (T5) 5 % de sacarose, que o tratamento 1 (T1) ocorreu a germinação em três dos cinco frascos das sementes colocadas in vitro. Os demais tratamentos para este teste apresentaram quatros frasco com germinação, o que indica uma percentagem de germinação de 80%. Na questão da germinação de sementes de manjericão in vitro, também observou-se que o tratamento de assepsia e inoculação destas foi considerada como satisfatória, uma vez que a contaminação ficou abaixo de 20% do total de frascos utilizados nos diferentes tratamentos que compuseram o experimento. Para o teste envolvendo o desenvolvimento de gemas por explantes de manjericão, repicados/subculturados in vitro (Tabela 1) , observa-se que os tratamentos 1 (T1) e 2 (T2), com 1 e 2% de sacarose respectivamente, apresentaram somente dois frascos com bom desenvolvimento das gemas nos explantes, o representa 40% de formação de gemas. Bibliografia MURASHIGE,t.; SKOOG, F.I. A revised medin for rapid growth and biossays with tobacco tissue cultures.Physiologia Plantarum, v.15 p,473-497, 1962. TORRES, A.C.; CALDAS,L.S.; BUSO,J.A. Cultura de Tecidos e Transformação Genética de Plantas. Volume I.Embrapa/Brasília.509p. 1998. TORRES, A.C.; BARBOSA, N.V. dos R.; WILLADINO, L.; GUERRA, M.G.; FERREIRA, C.F.; PAIVA, S.A.V. Meios e condições de incubação para a cultura de tecidos de plantas: Formulações de meios para a cultura de tecidos de plantas. Circular Técnica nº24. Embrapa, Brasília, p.1-20, 2001. Isto pode estar relacionado com a baixa disponibilidade de sacarose, a qual constitui-se na fonte de energia do meio MS (1962), nos meios de cultura destes tratamentos para os explantes os quais tornam-se heterotróficos no momento da excisão quando serão repicados/subculturados destes in vitro, uma vez que a concentração de sacarose recomendada no meio MS (1962) é de 3%. Já nos tratamentos com 3, 4 e 5% de sacarose observou-se um maior desenvolvimento de gemas (em torno de 80% de germinação) , quando comparado aos tratamentos acima descritos. Estes resultados mostram que as concentrações de sacarose até 5%, em meio MS(1962), contribuem para um bom desenvolvimento de gemas em explantes de manjericão cultivados in vitro. Trabalhos de PLÁ e CATANEO (2007) (dados não publicados), com variação de sacarose em cultivo in vitro de melissa, utilizando 15, 30, 45 e 60 g/l desta, mostraram que os valores de 30 e 45 g/l de sacarose apresentaram os melhores resultados em relação ao desenvolvimento destas plantas. Já as concentrações de 15 e 60 g/l não apresentaram bom desenvolvimentos das plantas, ou seja o 15 g/l seria uma concentração insuficiente e a de 60 g/l alta demais para o desenvolvimento de plantas de melissa in vitro, o que pode tornar a sacarose tóxica para o explante. (Figura 1). Tabela 1- Relação entre as concentrações de sacarose (%) nos tratamentos estudados e o número de frascos onde ocorreu o isolamento in vitro das sementes de manjericão, bem como com o número de gemas por explantes por frasco utilizados no experimento. ---------------------------------------------------------------------------------------- Concentração (%) de sacarose nos tratamentos (T1)1% (T2)2% (T3)3% (T4)4% (T5)5% ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Frascos com germinação in vitro das sementes 3 4 4 4 4 Número Gemas/explantes/frasco 2 2 3 4 4   Figura 1 - Cultivo in vitro de manjericão Conclusões. A pesquisa mostrou, de modo geral, que as variações nos componentes dos meios de cultura, para cultivo in vitro de plantas de manjericão, no que diz respeito ao isolamento in vitro, ou mais especificamente a assepsia utilizada, bem como na formação das gemas dos explantes destas plantas que foram subculturadas/repicadas, sob diferentes concentrações de sacarose, foram bem visíveis. Portanto, mais experimentos devem ser incrementados, nesta área do conhecimento, principalmente nos testes relacionados com a quantificação de princípios ativos de plantas medicinais quando relacionados coma variação de componentes dos meios de cultura. A