PAPILOMATOSE.

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Transcrição da apresentação:

PAPILOMATOSE

PAPILOMATOSE CONCEITO: Enfermidade neoplásica transmissível da pele e mucosas, caracterizada pelo crescimento excessivo de células basais. São massas tumorais vulgarmente conhecidas como verrugas.

PAPILOMATOSE ETIOLOGIA: Família Papovaviridae Gênero Papillomavirus Papilomavírus bovino (BPV) – 6 tipos diferentes

PAPILOMATOSE Morbidade /Mortalidade geralmente baixa EPIDEMIOLOGIA: Morbidade /Mortalidade geralmente baixa Espécies afetadas: Bovinos, caninos, equinos e coelhos Distribuição: mundial No Rio Grande do Sul: pequenas propriedades leiteiras

PAPILOMATOSE Vias de infecção: Solução de continuidade da pele Vetores mecânicos (carrapatos) Fômites contaminados (Agulhas hipodérmicas, equipamentos de ordenha) Mão dos ordenhadores

PAPILOMATOSE Morbidade baixa com ocorrência de surtos esporádicos Letalidade baixa e causada por: - Enfraquecimento do animal pela presença de grande número de papilomas - Ocorrência de miíases quando os papilomas são extirpados por traumatismo

PAPILOMATOSE PATOGENIA: Penetração (sol. de continuidade)→ Replicação nas células basais → crescimento excessivo dessas células → Formação de tumores (neoplasias) Envolvimento com neoplasias malignas da pele Envolvimento com neoplasias do trato digestório associado à ingestão de samambaia

PAPILOMATOSE TIPO LOCALIZAÇÃO SUBGRUPO A BPV-1 Tetos, pênis e vulva BPV-2 Pele BPV-5 Tetos e úbere SUBGRUPO B BPV-3 BPV- 4 Mucosa do trato digestório BPV-6 Tetos TIPOS DE PAPILOMAVÍRUS E LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES POR ELES CAUSADAS:

PAPILOMATOSE SINAIS CLÍNICOS E PATOLOGIA: Caninos: lábios, mucosa oral e faríngea Equinos: lábio superior e parte externa das narinas Coelhos: mucosa oral Bovinos: Papilomas encontrados na cabeça, pescoço, ventre, dorso, úbere, mucosa do trato digestório (maior frequência no palato, língua, esôfago e faringe) ou generalizados

PAPILOMATOSE Bovinos: Carcinomas escamosos (epidermoides) causados por ingestão de Pteridium aquilinum, apresentam também papilomas no trato digestório superior / associação do vírus Papilomas da glândula mamária interferem na ordenha Papilomas do pênis ou vulva interferem na reprodução

Bovinos: No esôfago podem causar timpanismo Na bexiga somente diagnosticado por palpação retal Formas de papilomas cutâneos: - Arborescentes - aspecto de “couve-flor” - Filamentosos - aspecto filiforme

PAPILOMATOSE DIAGNÓSTICO: Observação dos papilomas/ histopatologia Palpação retal / Necrópsia Biopsia para observação de partículas víricas não é utilizada como rotina

PAPILOMATOSE PROGNÓSTICO: Bom para a maioria dos animais: se recuperam espontâneamente em até 6 meses Casos persistentes podem estar associados à imunodepressão, com emagrecimento e perdas na produção É ruim para os animais onde houve evolução para carcinoma (associação com samambaia)

PAPILOMATOSE TERAPÊUTICA: Se em pequena quantidade, fazer tratamento cirúrgico (papilomatose equina, canina e em alguns casos em bovinos) Clorobutanol: 50 mg/Kg em solução alcoólica, via subcutânea Vacinas autógenas: inativação de um macerado de papilomas coletados do animal afetado (nem sempre é satisfatório) – suspenso em solução fisiológica entre 10 a 30% e tratada com formol a 0,1%

PAPILOMATOSE PROFILAXIA: Nunca comprar animais com papilomatose Em equinos fazer logo a cirurgia e separá-los Vacinação: Três doses consecutivas com intervalos de um mês