ALVENARIA DE VEDAÇÃO COMUM X GESSO ACARTONADO

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Transcrição da apresentação:

ALVENARIA DE VEDAÇÃO COMUM X GESSO ACARTONADO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL ALVENARIA DE VEDAÇÃO COMUM X GESSO ACARTONADO Ana Manuela Nogueira Daniel Dornelas Denise Jabour Ricardo Luís Flores Rodrigo Campos Rodrigues Solange Mendes Professor Dalmo Lúcio BELO HORIZONTE - 2004

ALVENARIA Alvenaria, pelo dicionário da língua portuguesa, é a arte ou ofício de pedreiro ou alvanel, ou ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou não por argamassa. Modernamente se entende por alvenaria, um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa.

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA ALVENARIA Principal material estrutural de edifícios ao longo de 4000 anos de civilização. No início do século xx a construção em alvenaria perdeu a condição de principal estrutura suporte, com o surgimento de edifícios de grande altura, mantendo porém sua supremacia nos edifícios de um e dois pavimentos. Está progressivamente reassumindo a sua condição histórica como estrutura suporte (ex. recentes de UK, Itália e França).

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA ALVENARIA No entanto, não perdeu a condição de principal material para vedação do edifício, principalmente nas vedações externas. Estima-se que a produção anual de blocos e tijolos no mundo é de 400 bilhões de unidades, o que o caracteriza como o material de construção de maior produção mundial. A produção mundial de blocos e tijolos está crescendo.

ELEMENTO DE ALVENARIA Tijolos de Barro Cozido Tijolos de Solo Cimento Tijolo comum; Tijolo furado; Tijolo laminado. Tijolos de Solo Cimento Blocos de Concreto. Tijolo de solo cimento comum

CLASSIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE ALVENARIA (SEGUNDO NORMA ISO) Dimensão; Percentual de vazios; Material; Resistência à compressão.

AS CARACTERÍSTICAS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO DEPENDEM Das características dos componentes de alvenaria (blocos e tijolos); Das características da junta de argamassa endurecida; Da interação entre os blocos e a junta endurecida de argamassa.

ELEVAÇÃO DA ALVENARIA Paredes de Tijolos Maciços Paredes com Bloco de Concreto Parede de Tijolos Furados Assentamento do tijolo

ARGAMASSA - PREPARO E APLICAÇÃO As argamassas, junto com os elementos de alvenaria, são os componentes que formam a parede de alvenaria não armada, sendo a sua função: unir solidamente os elementos de alvenaria distribuir uniformemente as cargas vedar as juntas impedindo a infiltração de água e a passagem de insetos, etc...

Preparo da Argamassa Manualmente Preparo da Argamassa com Betoneira

VANTAGENS COMPETITIVAS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO Boa a excelente durabilidade (excelente resistência a agentes agressivos ); Baixos custos inicial e de manutenção; Excelente comportamento frente à ação do fogo (resistência, efeito barreira, incombustabilidade); Regular a bom desempenho térmico; Estabilidade, indeformabilidade;

VANTAGENS COMPETITIVAS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO Boa estanqueidade à água (quando revestida); Facilidade de composição de elementos de qualquer forma e dimensão; Sem limitações de uso em relação às condições ambientais); Se necessário, pode ser 100% reaproveitável; Maior aceitação pelo usuário e pela sociedade (“o sonho da casa de alvenaria”).

DESVANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO Imagem de ser antimoderna e perdulária; Necessidade de revestimentos adicionais para ter textura lisa; Deficiente na limpeza e higienização (deve ser recoberta por película impermeável à água); Domínio técnico centrado na mão de obra executora (com elevado consumo de mão de obra); No Brasil, a maioria dos problemas patológicos pós ocupação ocorre nas vedações; Se houver necessidade de reparos na rede hidrosanitária, não tem como evitar a “quebradeira”.

GESSO ACARTONADO – DRY WALL O uso de chapas de gesso na construção civil começou nos Estados Unidos, no início do século passado, e passou a ser utilizado em larga escala a partir de 1920, espalhando-se por todo o mundo. Hoje, cerca de 95% das residências americanas utilizam paredes, forros e revestimentos em chapas de gesso. Na Europa, está presente na construção civil, há mais de 70 anos sendo, portanto considerado uma tecnologia totalmente consolidada. No Brasil, o emprego da tecnologia teve início em 1972 com a fabricação das primeiras chapas de gesso. Porém, a produção em escala industrial é relativamente recente.

CONSUMO DE CHAPAS (em m2 por habitante/ano) Ano Referência: 2000

PROCESSO Chapas de Gesso São paredes constituídas por chapas de gesso acartonado, pré-fabricadas a partir da gipsita natural, fixadas em uma estrutura de aço galvanizado. Seu uso é exclusivo para vedações internas não estruturais em área secas e úmidas.

TIPOS DE CHAPAS DE GESSO ACARTONADO Chapas Standard (ST) para paredes destinadas a áreas secas. Chapas Resistentes à Umidade (RU) para paredes destinadas a ambientes sujeitos à ação da umidade, por tempo limitado (de forma intermitente). Chapas Resistentes ao Fogo (RF) para paredes com exigências especiais de resistência ao fogo. ST RU RF

Marcação de paredes e colocação de perfis estruturais EXECUÇÃO E MONTAGEM Marcação de paredes e colocação de perfis estruturais Colocação de isolamento térmico e acústico. Tratamento de juntas após fechamento da parede. Passagem de tubulações paredes com altura elevada.

VANTAGENS COMPETITIVAS DO DRY WALL Grande agilidade para montagem e execução; Facilidade de composição de elementos específicos de projeto (lembrar dos “shafts” verticais e horizontais); Acessos facilitados para eventuais reparos nas redes elétricas e hidrosanitárias); Bom desempenho térmico (clv); Bom desempenho acústico (clv);

DESVANTAGENS DO DRY WALL Limitação de uso em relação às condições ambientais; O custo para pequenas obras é maior, se comparado ao da alvenaria convencional; Requer uma mão de obra mais qualificada; Cuidados especiais no transporte das placas; Medidas específicas para se dependurar objetos (quadros, suportes de tv).

EXEMPLO COMPARATIVO