Sistemas de Energia Ininterrupta: UPS - No-Breaks Prof. Dr. Pedro Francisco Donoso Garcia Prof. Dr. Porfírio Cabaleiro Cortizo www.cpdee.ufmg.br/~porfirio Parte desta apresentação foi adaptado de material elaborado por Jose A. Villarejo: http://www.ieee-pels-spanish-chapter.org Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 1
Estabilizador de tensão Porque a necessidade de equipamentos de energia adicionais para alimentar uma carga crítica? Estabilizador de tensão ou UPS - Uninterruptible Power Supply ou No-Break Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 2
Principais características: Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 3
Sistemas de Energia Ininterrupta – UPS UPS Rotativa Conversão de energia mecânica em elétrica; Autonomia de funcionamento da ordem de horas; Nível de ruído elevado, necessitando de ambientes especiais. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 4
Sistemas de Energia Ininterrupta – UPS UPS Estática Utiliza conversores eletrônicos; Melhor resposta dinâmica; Baixo ruído acústico; Melhor regulação de tensão Melhor regulação da freqüência na carga; Instalações simples; Custo mais elevado. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 5
Carga típica de UPS: fonte chaveada de equipamentos eletrônicos Tensão de alimentação: 110Vca ou 220Vca Desvio máximo permissível da tensão de alimentação: 110Vac de: 93Vac a 140Vac 220Vac de: 187Vac a 253Vac Corrente de partida ( Inrush Current): 120A pico máximo Na falta da tensão de alimentação, a fonte mantém a regulação das saídas por pelo menos 17ms, com carga nominal. Este tempo é denominado “Time Hold up”. Fator de potência entre 0,5 e 0,7. Fator de crista entre 2,5 e 3. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 6
Diagrama de Blocos de uma UPS Conversor Retificador /Inversor, Filtros Cargas críticas (lineares e não lineares) Fonte de Alimentação Banco de Baterias Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 7
Classificação das UPS Off-line (standby) On-line (sistema de dupla conversão) Line-interactive Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 8
Topologia de UPS off-line (standby) Trafo Inversor + Filtro Carregador de Baterias Carga Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 9
Topologia de UPS off-line (standby) Vantagens: Elevado rendimento: inversor pode operar a vazio ou desligado; Baixo custo e volume: carregador de baterias independente; Desvantagens: Pobre regulação da tensão na carga; Falta de condicionamento da corrente de entrada: injeção de harmônicos na rede elétrica, quando as cargas são não lineares; Tempo de transferência, entre os modos rede-inversor e inversor-rede, provocando tensão na carga nula nestes instantes; A forma de onda da tensão de saída geralmente é quadrada. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 10
Topologia de UPS on-line Trafo Carga Carregador de Baterias Inversor + Filtro Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 11
Topologia de UPS on-line Vantagens: A carga é continuamente alimentada pelo inversor, portanto, não existe tempo de transferência; A tensão de saída da UPS é regulada e possui baixa Taxa de Distorção Harmônica (TDH 5%); Distúrbios da rede elétrica comercial não atingem a carga; A utilização de uma chave estática, aumenta a confiabilidade do UPS. Desvantagens: Baixo rendimento ( rendimento do inversor * rendimento do retificador), em função dos conversores estarem em cascata; Elevado custo e volume, em função do retificador que é dimensionado para alimentar o inversor mais a carga das baterias. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 12
Topologia de UPS Line-interactive Filtro Carga Inversor/ retificador Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 13
Topologia de UPS Line-interactive Vantagens: Baixo custo e maior rendimento; Possibilidade de se regular a tensão de saída ou compensar os harmônicos da corrente de carga, permitindo que a entrada do conversor seja senoidal e apresente um Fator de Potência Quasi-unitário; Pequeno tempo de transferência nos modos: rede-inversor e inversor-rede. Desvantagens: A presença do indutor não permite que a tensão de saída e a tensão de entrada estejam em fase, gerando um transitório quando da utilização da chave de “by-pass”. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 14
Componentes de uma UPS Baterias Inversor Retificador Chave Estática Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 15
Retificador semi-controlado monofásico Baixo Custo Não permite inversão do fluxo de energia Baixo Fator de Potência Taxa de Distorção Harmônica da Corrente de Entrada elevada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 16
Retificador semi-controlado monofásico Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 17
Retificador semi-controlado monofásico Fator de potência depende do ângulo de disparo e da THD da corrente de entrada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 18
Retificador controlado monofásico Baixo Custo Permite inversão do fluxo de energia: INVERSOR NÃO AUTÔNOMO Baixo Fator de Potência Taxa de Distorção Harmônica da Corrente de Entrada elevada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 19
Retificador controlado monofásico Modo retificador Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 20
Retificador controlado monofásico Modo retificador Fator de potência depende do ângulo de disparo e da THD da corrente de entrada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 21
Retificador controlado monofásico Efeito da Comutação Introdução de “Notches” na tensão de entrada Redução da Tensão de saída: Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 22
Retificador controlado monofásico Efeito da Comutação Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 23
Retificador controlado monofásico Efeito da Comutação Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 24
90 < Ângulo de disparo < 150 Retificador controlado monofásico Modo inversor 90 < Ângulo de disparo < 150 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 25
Retificador controlado monofásico Modo inversor Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 26
Retificador trifásico Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 27
Retificador trifásico semi-controlado Ângulo de Disparo = 30 Na tensão de saída, o primeiro harmônico presente é o terceiro Na corrente de entrada, aparecem harmônicos pares Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 28
Retificador trifásico semi-controlado Ângulo de Disparo = 90 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 29
Retificador trifásico controlado Ângulo de Disparo = 30 Na tensão de saída, o primeiro harmônico presente é o sexto Na corrente de entrada, não aparecem harmônicos pares Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 30
Retificador trifásico controlado Modo Inversor não autônomo Ângulo de Disparo = 120 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 31
Retificador trifásico controlado 12 pulsos Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 32
Retificador trifásico controlado 12 pulsos Ângulo de Disparo = 60 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 33
Retificadores trifásicos a tiristores Vantagens Baixo Custo Rendimento Elevado Robustez Desvantagens Baixo Fator de Potência Corrente de entrada com THD elevada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 34
Inversores monofásicos VO E S2 S1 “Push-pull” VO E S2 S1 Meia ponte S2 S1 E S3 S4 VO Ponte completa Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 35
Inversores monofásicos Como controlar a tensão de saída do inversor? Inversor de onda quadrada Problema com harmônicos de baixa freqüência. Empregado em UPS “Off-Line” de baixo custo Inversores com controle por Modulação em Largura de Pulso Senoidal Os harmônicos de baixa freqüência são eliminados. Os harmônicos presentes estão em bandas em torno de múltiplos da freqüência de chaveamento. Empregado em UPS “On-line” e “Line-Interactive” Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 36
Inversores de onda quadrada Vo t d E Presença de harmônicos de baixa freqüência na tensão de saída: Filtragem difícil Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 37
Modulação em Largura de Pulsos - PWM VControle + - + - + - T A + E/2 t D + - A+ A VA0 T A - E/2 E/2 D A - -E/2 O valor médio de VAO é positivo Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 38
Modulação em Largura de Pulsos - PWM O valor medio de VAO é zero VControle T A + E/2 + - t D + - A+ A VA0 T A - E/2 E/2 /2 D A - -E/2 O valor medio de VAO é zero Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 39
Modulação em Largura de Pulsos - PWM O valor médio de VAO é negativo VControle T A + E/2 t - + D + - A+ A VA0 T A - E/2 E/2 D A - -E/2 O valor médio de VAO é negativo Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 40
Modulação em Largura de Pulsos - PWM <VA0>T em função de VC ; VPT ; E VPT VC T1= VC VPT T 4 T2=T/2-2T1 T1 T2 T1 T/2 T E VA0 -E Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 41
PWM Senoidal Bipolar VAO T /2 T1T2T3 V tempo E/2 - C PT Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 42
PWM Senoidal Bipolar ma<1, Sistemas modulados |VC| |VPT| |VC| |VPT| ma<1, Sistemas modulados ma>1, Sistemas sobremodulados Sistemas Sobremodulados introduzem harmônicos de baixa freqüência e portanto não são utilizados em UPS Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 43
PWM Senoidal Bipolar Para mf inferior a 21, cuidado ao escolher a freqüência de chaveamento. mf > 21 – Sistema com modulação de freqüência elevada mf < 9 – Sistema com modulação de freqüência reduzida Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 44
Considerações sobre a escolha de mf PWM Senoidal Bipolar Considerações sobre a escolha de mf Para mf < 21: Sincronizar os sinais da modulante Vc e da portadora VPT mf deverá ser inteiro e ímpar As inclinações da modulante e da portadora deverão ser de polaridades opostas, quando ambas cruzarem o eixo das ordenadas. Para mf > 21: Não há necessidade de sincronismo e mf não necessita ser inteiro. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 45
PWM Senoidal Bipolar Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 46
PWM Senoidal Unipolar ÷ ø ö ç è æ × = 2 sen m E V j (Vxx)T VAB VA0 maA , φA=0 E 2 maA maB , φB φB E 2 maB VB0 T A + A - A E/2 T B + B - B tempo Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 47
PWM Senoidal Unipolar φB = p VA0 VB0 VAB -E E/2 -E/2 E tempo VCA VCB Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 48
PWM Senoidal Unipolar Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 49
Comparação PWM Senoidal Espectro Harmônico da Tensão de Saída – PWM Unipolar Espectro Harmônico da Tensão de Saída – PWM Bipolar Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 50
Influência do Tempo Morto Tensão Desejada na saída T1 T2 Tensão real na saída para iA Tensão real na saída para iA E -E tm iA > 0 iA < 0 E -E T1 T2 D1 D2 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 51
Influência do Tempo Morto S1 ON S1 OFF corrente na carga positiva corrente na carga positiva: a comutação de S1 para D2 não é influenciada pelo tempo morto, o mesmo não acontece com a comutação de D2 para S1. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 52
Influência do Tempo Morto Tensão desejada VAO + ΔVAO iA < 0 VAO + ΔVAO iA > 0 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 53
Topologias de UPS Trifásicas Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 54
Sinais de controle defasados de 120º PWM Senoidal trifásico Sinais de controle defasados de 120º φB=120º 0.8 V CA (t) CB ) A0 B0 E/2 -E/2 AB CC (V 1 Tempo E 2 ma VB0 VA0 φB VAB Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 55
PWM Senoidal trifásico Se subtrairmos dois sinais identicos defasados de 120º, o terceiro harmônico é eliminado (V ) AB n (VA0)n E ( ) V 2 3 × AB 1 = m E 1 E a 0.8 m =0,8 1,0 a 0.6 m =15 0,8 f 0,6 0.4 0,4 0.2 0,2 1 15 30 45 60 15 27 30 33 mf mf Conteúdo harmônico de VAO Conteúdo harmônico da tensão entre fases Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 56
Tensão e corrente de saída de uma UPS THD = 5% fp = 0,61 Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 57
Retificadores de Alto Fator de Potência Fluxo de energia não reversível Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 58
Retificadores de Alto Fator de Potência Fator de potência ajustável Fluxo de energia bidirecional Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 59
Retificadores de Alto Fator de Potência Modo de Condução Descontínuo Modo de Condução Descontínuo Modo de Condução Crítico Modo de Condução Contínuo Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 60
Modo de Condução Crítico ou Descontínuo: Modo de Condução Contínuo: Retificadores de Alto Fator de Potência Modo de Condução Crítico ou Descontínuo: Implementação Simples; Corrente máxima nas chaves elevada; Aplicação em equipamentos de baixa potência. Modo de Condução Contínuo: Implementação complexa Multiplicador; Corrente máxima nas chaves reduzida; Aplicação em equipamentos de média e alta potência. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 61
Controle da Corrente Média Controle da Corrente por Histerese Retificadores de Alto Fator de Potência Modo Contínuo: Controle da Corrente Média Modo Contínuo: Controle da Corrente por Histerese Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 62
Controle da Corrente Média: Controle da Corrente por Histerese: Retificadores de Alto Fator de Potência Controle da Corrente Média: Freqüência fixa; Fácil de ser implementado em um microcontrolador ou DSP; Ajuste de dois reguladores, um para a malha de controle da tensão e outro para a malha de corrente. Controle da Corrente por Histerese: Freqüência variável; Ajuste apenas do regulador de tensão ; Impossível de implementar em um microcontrolador ou DSP. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 63
Controle do valor médio da corrente: Retificadores de Alto Fator de Potência Controle do valor médio da corrente: Dimensionamento do indutor: O “ripple” máximo ocorre quando a tensão instantânea da rede é igual a metade da tensão de saída no barramento cc. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 64
Controle do valor médio da corrente: dimensionamento do capacitor Retificadores de Alto Fator de Potência Controle do valor médio da corrente: dimensionamento do capacitor Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 65
Controle sem “feedforward” Retificadores de Alto Fator de Potência Ks Controle sem “feedforward” Km K Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 66
Controle com “feedforward” Retificadores de Alto Fator de Potência Ks K Controle com “feedforward” Kff Km Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 67
Vantagens do controlador com “Feedforward”: Retificadores de Alto Fator de Potência Controle sem “Feedforward” Controle com “Feedforward” Vantagens do controlador com “Feedforward”: Controlador de tensão não precisa compensar variações da Tensão eficaz de entrada; Menor esforço do controlador da tensão de saída, melhorando a resposta dinâmica da malha; Potência de entrada controlada. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 68
Retificadores de Alto Fator de Potência Malha de corrente: Limitação do ganho proporcional para evitar multiplas comparações Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 69
Retificadores de Alto Fator de Potência Malha de corrente: Limitação do ganho de alta freqüência da medição da corrente. Banda passante da malha de corrente: 1 a 10 kHz Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 70
Fatores que afetam a banda passante da malha de controle da tensão: Retificadores de Alto Fator de Potência Fatores que afetam a banda passante da malha de controle da tensão: Distorção harmônica da referência para a malha de controle da corrente: Harmônicos presentes na medição da tensão de saída aparecem em Vea Método da medição da Tensão eficaz: filtragem da tensão retificada Banda passante da malha de controle da tensão de saída: 1 a 10Hz Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 71
Retificadores de Alto Fator de Potência Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 72
Retificadores de Alto Fator de Potência Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 73
UPS Line-Interactive (1) Durante funcionamento com rede presente o conversor carrega a bateria e filtra os harmônicos da carga. Fator de potência unitário e corrente de entrada senoidal. Regulação da tensão de saída depende das variações da tensão da rede. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 74
UPS Line-Interactive (2) Durante funcionamento com rede presente o conversor carrega a bateria e regula a tensão na carga. Fator de potência não unitário e corrente de entrada com taxa de distorção harmônica elevada Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 75
UPS “Line-interactiva : Tri-Port Estabilizador Carga Inversor/ retificador Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 76
UPS on-line - Carregador separado Retificador Trafo Carregador de Baterias Inversor + Filtro Carga Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 77
UPS On-line Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 78
UPS “Line-interactiva : conversor delta Carga Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 79
Tensão e corrente na carga de uma UPS “on-line” com controle por duas malhas Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 80
Tensão e corrente na carga de uma UPS “on-line” com controle por duas malhas + malha de controle repetitivo Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 81
Baterias Longa Duração: Uso Geral: Curta Duração: Autonomia mínima de 3 horas, típica de 8 horas. Aplicação em sistemas de Telecomunicações. Uso Geral: Usadas em UPS, quando autonomia é da ordem de 1 a 3 horas. Aplicações em sistemas de controle e comutação. Curta Duração: Aplicações necessitando de potência elevada em um curto intervalo de tempo. Em UPS, com autonomia da ordem de 15 minutos. Placas mais finas. Densidade do eletrólito mais elevada. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 82
Baterias Chumbo-ácidas Química da Bateria: Placa Positiva: Dióxido de Chumbo – PbO2 Placa Negativa: Chumbo Esponjoso – Pb Eletrólito: Solução de ácido Sulfúrico – H2SO4 Densidade específica do eletrólito mais elevada, entre 1,25g/cm3 e 1,3g/cm3, aumentando a capacidade Ah da bateria às custas da redução da vida útil. Tensão de Flutuação mais elevada para compensar as perdas internas mais elevada. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 83
Baterias Chumbo-ácidas Tipos de baterias chumbo-ácidas: Ventilada (“vented cells” ou “flooded cells”): Placas mergulhadas no eletrólito; Mecanismo permite o escape dos gases produzidos durante o processo de carga (hidrogênio e oxigênio), com conseqüente perda do eletrólito. Regulada por Válvula (VRLA): Possuem válvula reguladora da pressão interna que alivia o excesso de hidrogênio produzido durante o processo de carga e impede que o oxigênio da atmosfera afete a reação química, prejudicando o rendimento e vida útil da bateria. Os gases produzidos durante os ciclos de carga e descarga são recombinados no interior da bateria e retornam para a composição do eletrólito. A baixa quantidade de gás liberado a torna vantajosa para aplicações em UPS. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 84
Baterias Chumbo-ácidas Regulada por Válvula (VRLA): Eletrólito absorvido (AGM-Absorvent Glass Material): Eletrólito impregnado em mantas de fibra de vidro microporosa, que isola as placa positivas das negativas. A manta distribui uniformemente o eletrólito e o mantém em contato com o material ativo das placa. Apresentam uma baixa resistência interna e são adequadas para UPS que necessitam de correntes elevadas em um curto intervalo de tempo. Eletrólito gelificado: Processo construtivo similar ao das baterias ventiladas. O eletrólito é combinado com dióxido de silica formando um composto na forma de gel. Apresentam uma resistência interna mais elevada e são mais indicadas para aplicações requerendo um grande tempo de descarga. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 85
Baterias Chumbo-ácidas Mecanismos de Falha Alta Impedância: Corrosão das placas; Mau contato do material ativas das placas; Baixa Densidade Específica do Eletrólito. Baixa Impedância: Curto-circuito entre placas. Deterioração da capacidade: Ciclos de descarga profunda; Temperatura Elevada; Redução do Eletrólito; Número Elevados de ciclos de carga-descarga. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 86
Baterias Chumbo-ácidas Efeitos da Temperatura A corrente de carga e a corrosão da grade da placa positiva aumentam exponencialmente com o aumento da temperatura do eletrólito. Operação prolongada em níveis elevados de temperatura diminue a vida útil da bateria. Operação da bateria em baixa temperatura aumenta a vida útil, mas reduz a capacidade disponível. Ondulação da corrente circulando pela bateria e a ondulação da tensão nos terminais da bateria provocam um aumento da temperatura de operação da bateria. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 87
Baterias Níquel-Cadmio Química da Bateria: Placa Positiva: hidrato de níquel - NiOOH Placa Negativa: cadmio esponjoso - Cd Eletrólito: Solução aquosa de Hidróxido de Potássio – KOH Densidade específica do eletrólito entre 1,16g/cm3 e 1,25g/cm3 e independe do estado de carga da bateria. O eletrólito não participa da reação, apenas facilita a transferência de íons entre as placa. As baterias são do tipo ventilada. As baterias seladas são de baixa capacidade e utilizadas em equipamentos portáteis. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 88
Baterias Níquel-Cadmio Mecanismos de Falha A deterioração ocorre por alterações nos materiais ativos. Não há corrosão da estrutura mecânica das placas e assim não há o risco da redução do desempenho ou da perda súbita da capacidade (Ah) da bateria. A degradação da capacidade (Ah) é contínua no tempo. As baterias de NiCd podem tolerar ciclos de carga e descarga leves ou descargas profundas com freqüência, sem sofrer danos. As baterias de NiCd são menos afetadas pela temperatura do que as baterias chumbo ácidas. Por exemplo, uma bateria de NiCd submetida a temperatura de 32C terá a sua vida útil diminuída de cerca de 20% enquanto que a redução na bateria chumbo ácida será de 50%. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 89
Estratégias para a Carga de Baterias Carga da bateria a tensão constante, com limitação de corrente: Etapa de carga a corrente constante; Etapa de carga a tensão constante e igual ao valor da tensão de Equalização; A bateria está carregada. A partir deste ponto a tensão na bateria é mantida no valor da tensão de Flutuação. 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Tempo (h) Corrente %C(Ah) 1 2 3 Tensão por elemento Corrente Tensão Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 90
Estratégias para a Carga de Baterias Bateria chumbo ácida Bateria Níquel Cadmio Tensão de Equalização 2,3 V/el < V < 2,5 V/el 1,45V/el Tensão de Flutuação 2,2 V/el < V < 2,3 V/el 1,42V/el Máxima corrente de recarga 0,2 CAh a 0,4 C20Ah Tensão final de descarga 1,67 V/el < V < 2,1 V/el 1V/el Correção tensão Flutuação -5 mV/C T 25C +5 mV/C T 25C -3mV/C T 25C +3mV/C T 15C Os valores acima são valores típicos. Consultar os dados técnicos fornecidos pelo fabricante da bateria. Prof. Porfírio Cabaleiro Cortizo 91