SISTEMA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

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Transcrição da apresentação:

SISTEMA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA   Professor: Daniel Alunos: André Michel Torrisso nº 04 Everton da Silva nº 11

INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA APLICADA NO URBANISMO

INTRODUÇÃO Sistema da Informação Geográfica Um sistema da Informação geográfica baseia-se em um sistema de informação em um computador que permite captar, modelar, manipular, recuperar, consultar, analisar e apresentar soluções com dados geograficamente referenciados, dados estes que estão armazenados em um banco de dados. O Sistema da Informação geográfica é composto por dois componentes. O software (programa SIG) e o hardware (computador).

Tipos de consultas dos dados   Tipos de consultas dos dados Espacial: Geralmente responde a questões que tem haver com a geografia do dado. Atributos: É relacionado com valores descritivo do dado armazenado. Ex: mostre na região central de uma cidade, os pontos que mais ocasionam acidentes de transito.

INTRODUÇÃO A modernização da agricultura exige maior disponibilidade de informações decisões mais rápidas e controle total sobre o que está ocorrendo no campo. O avanço da tecnologia e da ciência nos propiciou novas ferramentas, equipamentos de alta precisão e tecnologia como, satélites, Sistema de Posicionamento Global (GPS), radares e fotografias aéreas, que nos fornecem informações instantâneas e preciosas. O SIG era inicialmente utilizado para elaboração de mapas, mas atualmente é utilizado na agricultura, controle florestal, gestão de bacias, meio ambiente, geologia, dentre outros.

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APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Os Sistema de Informação Geográfica podem auxiliar a decisão, pois dispõem de ferramentas que integram informações de várias naturezas. Vejamos alguns exemplos:

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Agricultura moderna Mapeamento de nutrientes: a base para a identificação de problemas de baixa produtividade pode estar em mapas de distribuição de nutrientes, os quais são utilizados para correção de solo e correlação com mapas de produtividade. Estudos de distribuição de nutrientes do solo podem também ser úteis para o entendimento de fenômeno como doenças, perda de produtividade, morte ou não adaptação de espécies. O mapeamento pode ser realizado a partir de amostras de solos e conseqüente interpolação de dados nos Sistemas de Informações geográficas.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Doenças e Pragas Localização e cadastro de informações em bancos de dados: Através de monitoramento aéreo e terrestre, pode-se localizar focos de ocorrência e registrá-los quanto a sua localização e atributos como: área afetada, tipo de dano, data, etc. Estas informações servem de base para estudos de causas e efeitos, bem como, para o planejamento do combate.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Distribuição e danos: De acordo com o padrão e o tipo de distribuição doenças e pragas, pode-se utilizar os dados coletados sobre localização e caracterização de focos para geração de superfícies interpoladas destes dados. Estas superfícies podem caracterizar a distribuição da doença ou praga, facilitando o monitoramento e minimizando os custos, bem como auxiliando o planejamento de controle e disseminação da doença. Correlação de possíveis causas: Utilizando-se ainda a distribuição de focos ou superfícies interpoladas de distribuição podem realizar análises de sobreposição com possíveis causas Ex: pode-se tentar correlacionar a distribuição de uma doença com o tipo de solo.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Comparação dose aplicada X infecção: Utilizando-se ainda a distribuição de focos, pode-se relacionar a ocorrência de uma doença ou praga com a dose ou manejo adotado, tentando com isso, determinar dose ou procedimento adequado para o controle. Controle fito- sanitário: Mapeamento de ocorrências de doenças em culturas ou rebanhos e acompanhamento da evolução da doença como técnica de prevenção.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA O mapa demonstra focos de doenças e áreas sucessíveis a doenças. (verde)

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Mecanização Agrícola Mapeamento de áreas mecanizáveis: O processo de aquisição de máquinas e planejamento de mecanização agrícola, pode se utilizar de mapas de áreas mecanizáveis. Estes mapas são gerados utilizando-se o mapa de declividade, o qual é dividido em classes de acordo com o interesse e confrontado com dados dos Sistemas de Informações Geográficas.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Mapa de declividade do solo, áreas de grandes declive são impróprias para a mecanização.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Meio Ambiente Alocação de áreas de preservação permanente: Utilizando-se os recursos de análise de distância, pode-se delimitar áreas de preservação de rios e nascentes, bem como identificar regiões em alta declividade, de acordo com a legislação ambiental vigente.

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Gestão e Certificação Ambiental de Fazendas: adequando propriedades rurais à legislação ambiental

APLICAÇÕES PRÁTICAS NA AGRONOMIA Planejamento Planejamento do uso da Terra: Planejar a ocupação de uma área, decidir o local para instalação de reservas, realizar o zoneamento ambiental, escolher o melhor local para a instalação de uma unidade de produção, todas estas tarefas envolvem muitas variáveis e na maioria das vezes é muito difícil ter uma visão abrangente do problema para tomar a decisão correta.

CONCLUSÃO As ferramentas dos Sistemas de Informações Geográficas podem ser úteis na resolução de problemas enfrentados, ou para promover à modernização e adequação a legislação ambiental.

Referências Bibliográficas L.t. Hara, “Técnicas de apresentação de dados Geográficos”, Tese de mestrado, INPE, agosto de 1997.