Políticas para estimular a oferta de habitações

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Transcrição da apresentação:

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Luis Fernando M. Mendes Economista da CBIC Cancun - México 12/07/2011 1

Representante nacional e internacional das entidades empresariais da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário A Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC, foi fundada em 1957,com o objetivo de tratar de questões ligadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário, e de ser a representante deste setor no Brasil e no exterior.

62 entidades / 26 estados e DF SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS Segmentos da construção Mercado imobiliário Saneamento Obras rodoviárias Sediada em Brasília, a CBIC reúne 62 sindicatos e associações patronais do setor da construção, das 27 unidades da Federação. A Câmara representa politicamente o setor e promove a integração da cadeia produtiva da construção, em âmbito nacional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do País. Possui hoje cerca de 30.000 empresas associadas direta e indiretamente. 62 entidades / 26 estados e DF

Condições para o desenvolvimento do Setor DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO Estabilidade Macroeconômica O ambiente econômico permite o desenvolvimento do setor ? Condições para o desenvolvimento do Setor Demanda Existe demanda no mercado Imobiliário ? Oferta A indústria da construção civil está preparada para um aumento de demanda ? Setor financeiro e de investidores Há setor financeiro seguro e investidores privados para o setor ?

DADOS GERAIS 5

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Participa diretamente de cerca de 5% no PIB nacional; É responsável por aproximadamente 20% do PIB da indústria nacional; Adicionou mais de 165 bilhões de reais no ano de 2010; Emprega mais de 2,6 milhões de trabalhadores formais; Representa mais de 170 mil empresas formais; Capta cerca de 41% dos investimentos fixos no País.

EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO Para cada marco da evolução do emprego falar da participação da CBIC (o que ela fez). Citar a importância do apoio da base, elogio ao SINDUSCON-Maringá e ao seu presidente: Sr. Marcos Mauro. Fonte: RAIS/CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego. Elaboração Banco de Dados

DINÂMICA DO MERCADO DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO Fonte: CAGED Estabelecimento / CAGED do MTE e PME/IBGE. Elaboração Banco de Dados

VARIAÇÃO DO PIB NACIONAL E DA CONSTRUÇÃO Fonte: IBGE e BACEN

PERPECTIVAS ECONÔMICAS Estabilidade econômica; Brasil terá um crescimento médio sustentado em torno de 4% ao ano ao longo pelo menos durante os próximo 4 anos; Crescimento será comandado pela demanda interna, puxada pela infra-estrutura (urbana e nacional) e consumo de massa; Investimento crescerá aproximadamente duas vezes mais que o PIB nacional nos próximos 4 anos. Fontes.: Ministério da Fazendfa, CBIC

MERCADO IMOBILIÁRIO 11

MOTIVOS PARA SE OPTAR PELA CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA No mercado imobiliário, o funding está disponível e “fluido”; Os juros possuem “teto” tabelado; Possui baixo consumo de insumos importados, estimulando a indústria nacional; O processo de construção sustentável é intensivo em mão-de-obra, portanto gera empregos, renda e ainda ajuda a eliminar gargalos habitacionais históricos.

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO 2002 – 2010 (volume financiado) Fonte: BACEN , ABECIP e Caixa Econômica Federal - Canal do FGTS. Elaboração Banco de Dados da CBIC

OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA FINANCEIRO EM 2009 (NO AGRAVAMENTO DA CRISE) Fonte: BACEN, Elaboração Banco de Dados CBIC 14

CRÉDITO IMOBILIÁRIO COMO PERCENTUAL DO PIB Fontes: Gwinner, B. (2006); Finance for Growth, Merril Lynch, The World Bank Brasil: Caixa, BCB, IBGE (dados referentes a dezembro 2010) Elaboração: CBIC

DIVISÃO DO MERCADO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO – AGENTES FINANCEIROS Fonte: Banco do Brasil

PIRAMIDE – DÉFICIT HABITACIONAL POR FAIXA DE RENDA 2% SBPE faixa livre/ SFI SBPE/FGTS FNHIS / FLHIS FDS FAR FGTS 3% 6% 89%

Fatores Sócio-Econômicos Iniciativas para o Setor O QUE EXPLICA O CIRCULO VIRTUOSO DO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO Fatores Sócio-Econômicos Iniciativas para o Setor Melhorias macroeconômicas: Diminuição da taxa da inflação Diminuição da taxa de juros básica Crescimento econômico a taxas mais elevadas Diminuição da taxa de desemprego Crescimento da classe média Aumento do investimento externo Investimentos e integração da indústria de construção em garantir a oferta Melhorias no processo de Registro de Imóveis Padronização do processo de avaliação Evolução do marco regulatório Ambiente de financiamento dinâmico e competitivo Incentivo fiscal e Subsídio governamental a imóveis para população de baixa renda

EXPECTATIVAS SOBRE A DEMANDA 19

MAIS INDICADORES DE CRESCIMENTO ... Evolução da renda da população principalmente a Classes “C” Percentual com renda domiciliar per capita entre R$1.115 e R$4.807 (Classe “C”) Projeções indicam que mantido o ritmo observado, serão mais de 36 milhões de novos consumidores na classe “c” em 2014 (equivalente a população da França) Fonte: FGV, Ministério da Fazenda. Elaboração Banco de Dados da CBIC

(em milhões de unidades) MAIS INDICADORES DE CRESCIMENTO ... DEMANDA DE MORADIAS (em milhões de unidades) 5,81 Déficit acumulado - 2009 23,49 2010- 2022 Source: SINDUSCON-SP, FIESP, FGV. CBIC Database.

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO – SEGUNDA FASE

POLÍTICA HABITACIONAL DEVE BUSCAR ... Foco na produção de novas unidades e na revitalização de centros urbanos Produção em escala, sem perda de qualidade, e respeitando os princípios da formalidade e da construção sustentável Foco na baixa renda com complementação de renda (subsídio, desoneração que reduza o preço do produto final e estimule processos mais eficientes) Política de Estado envolvendo os três níveis de governo Integrada aos equipamentos urbanos, e principalmente, ao transporte de massa

Fatores Sócio-Econômicos Iniciativas para o Setor COMO AVANÇAR MAIS NO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO COM SEGURANÇA Fatores Sócio-Econômicos Iniciativas para o Setor Manutenção ou avanço das condições já conquistadas Aumento do investimento externo Investimentos em Inovação. Manutenção ou avanço das condições já conquistadas Agilização na realização das garantias Fortalecimento do mercado secundário Inovação de produtos e processos da construção.para garantir a ampliação da oferta (com mais investimentos) e maior produtividade dos fatores.

DESAFIOS 25

DESAFIOS PARA AMPLIAR A OFERTA Mão de obra qualificada; Necessidade de novas fontes de recurso; Terrenos urbanizados; Qualidade e prazos das obras (inovação).

ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES DA CBIC NESTA NOVA FASE

CAPACITAÇÃO PRONATEC Próximo Passo (parceria com o Governo); Parcerias com o SENAI. Inserção das mulheres nos canteiros de obras; Campanha de valorização do trabalhador.

INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL POR QUE INOVAR? INOVAÇÃO DE PRODUTOS Cadeia Produtiva de Fornecedores Norma Desempenho Tributação/PIT Ciência e Tecnologia para a inovação/PIT Coordenação Modular /PIT INOVAÇÃO DE PROCESSOS Métodos construtivos de otimização de produtividade Fazer mais com menos (MPOG) Tributação/PIT SiNAT/PIT Ciência e Tecnologia para a inovação/PIT Coordenação Modular /PIT Conhecimento para a inovação/PIT INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL Fazer mais com menos (MPOG) Redesenho de modelo de gestão: mais obras, obras maiores e mais complexas Capacitação para a inovação/PIT Coordenação Modular /PIT

inovações tecnológicas na construção PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O Projeto Inovação Tecnológica na Construção é uma iniciativa da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção visando estudar, analisar e definir diretrizes para o desenvolvimento, difusão e avaliação de inovações tecnológicas na construção civil brasileira (em parceria com a cadeia produtiva da construção). 2 grandes fases: levantamento, estudos e análises iniciais; desenvolvimento de ações e aperfeiçoamento dos estudos e análise.

Câmara Brasileira da Indústria da Construção www.cbic.org.br Tel.: (61) 3327-1013 Fax: (61) 3327-1393 presidencia@cbic.org.br